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Comerciantes afetados por incêndio na Feirinha de Tambaú não sabem como vão conseguir retomar atividades: ‘A renda que eu tenho é daqui’

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Fiação elétrica ficou comprometida durante o incêndio e o fornecimento de gás foi interrompido Incêndio atinge a Feirinha de Tambaú, um dos pontos mais visitados de João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
Os comerciantes afetados pelo incêndio na Feirinha de Tambaú, em João Pessoa, tiveram o fornecimento de gás e de energia elétrica interrompidos após o incidente que aconteceu nesta segunda-feira (6). Ninguém ficou ferido, mas os prejuízos materiais foram grandes, e agora eles não sabem como será possível retomar as atividades.
“Pedi a Deus para conseguir repor as coisas e trabalhar. A renda que eu tenho é daqui. É ter fé e não baixar a cabeça”, disse Lenildo Trajano, proprietário do ponto em que o fogo se iniciou, e foi o mais prejudicado.
De acordo com a Energisa, a rede elétrica da área está funcionando normalmente, mas o disjuntor do local está desligado para que reparos sejam realizados na fiação elétrica da Feirinha de Tambaú, que ficou comprometida durante o incêndio.
Segundo a Companhia Paraibana de Gás (PBgás), há um contrato com a Prefeitura de João Pessoa que garante a oferta de gás encanado para as lanchonetes da Feirinha de Tambaú. No entanto, atualmente apenas dois estabelecimentos possuem contratos ativos.
De acordo com o diretor técnico da PBgás, Fábio Mariz, existe uma Lei municipal de 2006 de Nº 10.927 que diz que todas as edificações e construções em geral licenciadas a partir desta Lei ficam obrigadas a dispor de instalação canalizada interna permanente de gás, o que assegura que qualquer armazenamento de gás e combustível seja processado fora da edificação.
“Ou seja, tinha que ter uma rede canalizada externa para que se pudesse haver um fornecimento de gás, que não foi o que aconteceu aqui. O acidente que aconteceu não foi com a PBGás, foi com o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e nós interrompemos o nosso fornecimento de gás aqui em três quiosques que trabalham com gás natural”, afirmou o diretor técnico da PBgás.
O diretor técnico da PBgás disse que uma revisão será realizada na rede de fornecimento de gás dos estabelecimentos e se comprometeu a liberar o retorno do gás natural até o início da manhã desta quarta-feira (8) para os comerciantes que já usam o gás natural. No momento, as atividades continuam suspensas.
Incêndio em lanchonete na feirinha de Tambaú
Investigação do incêndio na Feirinha de Tambaú
Bombeiros vão avaliar causa de incêndio que atingiu três estabelecimentos na Feirinha de Tambaú, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
De acordo com a capitã do Corpo de Bombeiros, Síntia Sena, a suspeita principal da equipe é de que o fogo tenha sido causado por um erro na manutenção ou na troca da mangueira de um botijão de gás, que pode ter sido encaixada de forma inadequada e se soltado, causando o incêndio.
A recomendação atual do Corpo de Bombeiros é de que os comerciantes que não foram afetados pelo incêndio verifiquem a validade e o estado da mangueira do botijão de gás utilizado nas lojas para se certificarem de que não existem irregularidades.
De acordo com a capitã, as investigações agora procuram garantir a prevenção de novos acidentes, trabalhando para verificar se os demais estabelecimentos possuem os extintores em manutenção regular da brigada de incêndio do local e se esses materiais estão dentro da validade, para realizar os ajustes necessários e garantir maior nível de proteção.
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Promotor de Justiça é condenado por atropelamento e morte de médico paraibano no litoral do RN

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Caso aconteceu em 2 de novembro de 2018. Promotor foi condenado por homicídio culposo e a pena é de 5 anos em regime semiaberto. Médico Ugo Lemos Guimarães morreu após ser atropelado
TV Cabo Branco/Reprodução
O promotor de Justiça Sidharta John Batista da Silva foi condenado nesta quarta-feira (5), pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a 5 anos e 4 meses de prisão, em regime semiaberto, pelo atropelamento que causou a morte do médico paraibano Ugo Lemos Guimarães.
A informação foi confirmada pela família do médico. O Tribunal de Justiça do RN informou que não iria se pronunciar enquanto o acórdão da decisão não fosse publicado.
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O acidente aconteceu em 2 de novembro de 2018, no Feriado de Finados. O promotor de Justiça dirigia um quadriciclo quando atropelou o médico paraibano em São Miguel do Gostoso, no litoral Norte potiguar.
De acordo com a denúncia ofertada pelo Ministério Público, Sidharta não prestou socorro e fugiu do local após o atropelamento.
O promotor de Justiça foi condenado por homicídio culposo. Ainda de acordo com informações da família da vítima, a decisão considerou o art. 302, parágrafo 3 do Código de Trânsito Brasileiro, que diz:
“Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: se o agente conduz veículo automotor sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência”.
Na denúncia, o MP apurou que o promotor nunca havia dirigido um quadriciclo.
O acidente
O médico paraibano havia viajado com a esposa para passar o feriado de Finados em São Miguel do Gostoso. Ele chegou em uma sexta-feira à cidade, no dia 2 de novembro.
Ele desceu do veículo para pedir informações sobre a pousada onde ficaria e quando retornava ao carro foi atingido pelo quadriciclo. O promotor de Justiça que dirigia o quadriciclo fugiu do local do acidente sem prestar socorro, segundo a denúncia do MP.
Sidharta John Batista da Silva se apresentou à polícia no dia 5 de novembro, na segunda-feira.
Depois de ser socorrido, Ugo Lemos Guimarães foi transferido para um hospital particular de João Pessoa, onde ficou internado entre os dias 3 e 18 de novembro de 2018, quando não resistiu aos ferimentos e morreu.
Veja abaixo reportagem sobre a morte do médico:
Morre em João Pessoa o médico Ugo Guimarães
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João Pessoa registra em 48 horas volume de chuva superior ao esperado para todo o mês de fevereiro

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Segundo a Defesa Civil, mais de 20 ocorrências relacionadas aos alagamentos e danos em infraestrutura, por conta das chuvas, foram registradas. Alagamento em frente a Estação João Pessoa, no Varadouro
Plínio Almeida/TV Cabo Branco
Em apenas 48 horas, João Pessoa registrou mais chuva do que o esperado para todo o mês de fevereiro . Entre a segunda-feira (3) e a tarde da quarta-feira (45), foram 111,2 milímetros de precipitação, superando a média histórica de 106,2 mm para o mês. Os dados são da Defesa Civil Municipal
Nos bairros José Américo, Bancários e Geisel, ruas ficaram alagadas, semáforos apresentaram falhas e o trânsito foi comprometido, com pontos como a Avenida Hilton Souto Maior e o Viaduto do Cristo enfrentando acúmulo de água. No Valentina, casas foram invadidas pela água, e na Ladeira São Francisco, no Centro Histórico, parte do calçamento cedeu devido à intensidade das chuvas.
Apesar dos transtornos, a Defesa Civil informou que não houve ocorrências graves até o momento.
Quintal de moradora do bairro Valentina ficou completamente alagado
Ana Beatriz Rocha/TV Cabo Branco
Até a manhã desta quinta-feira (6), a cidade permanece em alerta vermelho do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com previsão de chuvas intensas. O alerta indica possibilidade de precipitação superior a 60 mm/h e mais de 100 mm/dia, além de ventos que podem ultrapassar 100 km/h. A previsão também aponta para riscos de danos a edificações, interrupção no fornecimento de energia elétrica, queda de árvores, alagamentos, enxurradas e descargas elétricas.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, Kelson Chaves, disse que as equipes do órgão seguem em atuação nas ruas, atendendo as ocorrências. “Estamos atuando com todas as nossas equipes e, até as 16h de ontem, registramos 24 ocorrências, todas com prioridade para situações de risco à população”, afirmou.
A Defesa Civil de João Pessoa funciona 24 horas e pode ser acionada pelo telefone 199, pelo WhatsApp (98831-6885) ou pelo aplicativo “João Pessoa na Palma da Mão”.
Defesa Civil monitora 27 áreas de risco em João Pessoa
A Defesa Civil de João Pessoa também monitora 27 áreas com risco de deslizamento e alagamento. Confira a lista:
Saturnino de Brito – Trincheiras
Santa Clara – Castelo Branco II
São Rafael – Castelo Branco/Rádio Tabajara
Tito Silva – Miramar
São José – São José
São Judas Tadeu – Alto do Mateus
Boa Esperança – Cristo Redentor
Maria de Nazaré – Funcionários II
Riacho/Riachinho – 13 de Maio
Chatuba – Manaíra
Santa Emília de Rodat – Ilha do Bispo
Porto do Capim – Varadouro
Felipeia – Tambiá
Beira da Linha – Alto do Mateus
Barreira do Cabo Branco – Cabo Branco
Comunidade do ‘S’ – Roger
Santa Bárbara – Valentina de Figueiredo
Nova República – Geisel
Arame – Grotão
Bananeiras – Grotão
Porto de João Tota – Mandacaru
Jardim Coqueiral – Mandacaru
Rua Ari Barroso – Alto do Mateus
São Geraldo R. – São Geraldo
KM 19/BR 230 – Castelo Branco
Padre Hildon – Torre
Renascer Distrito Mecânico – Varadouro
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Casal é levado de apartamento em João Pessoa, por falsos policiais, e encontrado morto horas depois, em Pernambuco

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Vítimas foram levadas de apartamento no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, e encontradas mortas, com vários tiros, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. Casal é levado de apartamento por falsos policiais e encontrado morto horas depois
Um homem e uma mulher foram levados de um apartamento no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, na madrugada desta quarta-feira (5), e encontrados mortos, horas depois, em Igarassu, na Região Metropolitana de Recife, em Pernambuco. Para entrar no prédio, os sequestradores se passaram por policiais civis.
O circuito de segurança do prédio registrou o momento em que quatro homens chegam no local em dois carros. Eles estavam encapuzados, armados e utilizavam coletes da Polícia Civil.
A Polícia Civil disse, em nota, que “não reconhece como seus servidores” os suspeitos envolvidos na ocorrência. E também não reconhece como oficiais os armamentos, uniformes e coletes balísticos utilizados pelos homens.
Câmeras de segurança registraram momento em que casal foi levado de apartamento por falsos policiais
Arquivo pessoal
As vítimas foram identificadas como Alex Bruno Silva dos Santos, de 28 anos, e Maria Letícia Sousa da Silva, de 26 anos. Os dois eram de Pernambuco. De acordo com a administração do prédio, eles moravam nesse apartamento no bairro de Mangabeira desde julho de 2024.
O homem e a mulher foram encontrados com várias marcas de tiros. Segundo a Polícia Civil da Paraíba, levantamentos preliminares mostram que as vítimas têm ligação com o crime em Pernambuco e estavam se escondendo na Paraíba.
O homicídio está sendo investigado pela Polícia Civil de Pernambuco. Já a investigação do sequestro está sob responsabilidade da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Paraíba (Draco).
Até a última atualização desta notícia, não havia nenhum suspeito identificado ou preso.
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