G1
‘É uma das principais avenidas de João Pessoa e eu não sabia’, diz influenciador que fez ‘cavalo de pau’ com Porsche na Epitácio Pessoa
O influenciador disse em vídeo que recebeu uma intimação por causa da manobra, que é considerada crime pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Influenciador que fez ‘cavalo de pau’ recebe intimação da Polícia Civil
Reprodução/Redes sociais
O influenciador digital de Pernambuco, conhecido como João Wagner, voltou a comentar nas redes sociais, nesta sexta-feira (30), sobre um vídeo que publicou fazendo a manobra “cavalo de pau” com um Porsche em um cruzamento da Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa. O influenciador afirmou que recebeu uma intimação da Polícia Civil da Paraíba e explicou que não sabia que estava na principal avenida da cidade.
“Mano, eu não sabia qual local que eu tava, eu só sabia que eu estava em João Pessoa, mas eu não sabia qual local que eu tava pisando ali, em relação a avenida repercutir tanto, que aquilo ali é uma das principais avenidas de João Pessoa e eu não sabia. Eu não moro lá em João Pessoa. Agora vamos pra cima, não adianta chorar pelo leite derramado não, agora é resolver, esclarecer o erro e marcha”, afirmou o influenciador.
Na terça-feira (27), João Wagner publicou um vídeo nas redes sociais dirigindo um Porsche aproveitando um semáforo vermelho em um cruzamento da capital paraibana para fazer cavalos de pau no trânsito. O sinal abre e ele continua realizando as manobras, interrompendo o trânsito.
Influenciador digital dá cavalo de pau em cruzamento na Avenida Epitácio Pessoa
O influenciador estava acompanhado da companheira, identificada como Marianne. O vídeo publicado por João Wagner foi gravado em duas partes. A primeira delas um dos motoristas que estava aguardando o sinal abrir e, em seguida, um vídeo gravado por Marianne, de dentro do carro, que grava toda a ação com o celular. O vídeo publicado tem duração de 18 segundos.
Ainda de acordo com o influenciador, ele recebeu uma intimação da Polícia Civil da Paraíba por causa da manobra, que é considerada crime pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Ele chamou o ato de “erro” e afirmou que vai comparecer com um advogado para esclarecer os fatos.
“É minha família, infelizmente chegou a tão esperada, né, pai, a intimação em relação aquele vídeo que eu soltei lá em João Pessoa, na Avenida Epitácio, mas enfim… só agradecer aí aos policiais da Polícia Civil que chegaram para me entregar essa intimação, foram super educados comigo, tá ligado? Me trataram super bem, me informaram tudo o que tem aqui na intimação, data pra poder comparecer, e vou comparecer com advogado para esclarecer esse erro”, afirmou.
Influenciador mostrou intimação e afirmou que não sabia que estava na principal avenida de João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
A prática de ‘cavalo de pau’ é crime
A prática de realizar a manobra conhecida como “cavalo de pau” é considerada crime pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e é proibido a realização da prática de racha e dar cavalo de pau, ainda que desconheça que a lei denomina tais condutas como “disputa de corrida por espírito de emulação” (artigo 173), “exibição de manobra perigosa, com deslizamento ou arrastamento de pneus” (artigo 175).
As penas de detenção são de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.
Influenciador usa Porsche para fazer ‘cavalo de pau’ em cruzamento de avenida movimentada de João Pessoa
Reprodução/Redes sociais
Na noite de quarta-feira (28), João Wagner publicou, em uma de suas redes sociais, que não iria se pronunciar para os jornalistas sobre as manobras.
“Só azar? Se ver as outras reportagens [falando sobre ele realizando as manobras perigosas], se eu for falar dá até raiva. Aí o cara vai se expressar aos jornalistas, a polícia vai entender que são pra eles, por isso que não vou falar nada, para não me interpretarem mal. A turma só faz polêmica por uma coisa que chama atenção, se fosse um carro normal, não fosse um carro de luxo, ninguém ia estar postando. Deixa eu ficar calado”, disparou João Wagner.
Nas redes sociais, João Wagner produz conteúdo voltado para exposição de veículos de luxo, motocicletas, manobras arriscadas e promoção de rifas de veículos.
O que diz a Semob e o BPtran/PMPB?
A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), explicou que a prática corresponde a um crime de trânsito e que o fato já está sendo apurado pela polícia e não deve ficar impune. A Semob-JP explicou, também, que repudia qualquer tipo de prática de trânsito que desrespeite as normas e coloque em risco a segurança viária da cidade.
O Batalhão de Polícia de Trânsito Urbano e Rodoviário da Polícia Militar da Paraíba (BPTran/PMPB) foi procurado pelo g1, e explicou que tomou conhecimento do caso pelas redes sociais, lamentou o ocorrido e informaram que irão estar atentos caso se deparem com o veículo em uma possível abordagem. O BPTran também informou que não podem autuar o influenciador pelas manobras perigosas após o ocorrido, que uma possível autuação poderia ocorrer somente se tivesse sido abordado na hora em que as manobras estavam ocorrendo.
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G1
Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro
Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa
Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia
Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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