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Estátua decapitada de Iemanjá é restaurada por simpatizante, mas prefeitura mantém projeto de substituição da imagem

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De acordo com a Secretaria de Planejamento de João Pessoa (Seplan), a obra da praça já foi autorizada pela Superintendência de Patrimônio da União (SPU) e a licitação deve ocorrer nos próximos dias. Estátua deve ser substituída por uma feita em alumínio. Na primeira foto à esquerda, antes de 2016, a antiga estátua de Iemanjá. Ao centro, a estátua depois de perder a cabeça após vandalismo. Por último, na direita, a estátua restaurada em 2024
TV Cabo Branco e Fágner Alisson
A estátua de Iemanjá, que estava decapitada há oito anos e fica localizada na orla de Cabo Branco, em João Pessoa, foi revitalizada por um simpatizante da orixá, de acordo com o secretário da Participação Popular, Thiago Diniz. A prefeitura de João Pessoa informou ao g1, por meio da Secretaria de Planejamento (Seplan), que mesmo após a revitalização, o órgão mantém o projeto de reforma da praça onde a estátua fica localizada e substituição da imagem que foi vandalizada.
De acordo com a Seplan, a Superintendência de Patrimônio da União (SPU) autorizou a construção da nova praça no local e, nos próximos dias, o processo de licitação deve ser aberto para revitalizar a praça.
O orçamento para a obra é de R$ 662,7 mil, e a Prefeitura quer revitalizar o local em que a praça está, além de conceder uma nova estátua, substituindo a anterior. O órgão não forneceu um prazo para o término do processo licitatório.
O secretário Thiago Diniz informou também que, mesmo com a revitalização da estátua tendo acontecido por meio de um simpatizante da orixá, que é cultuada em religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, a intenção é a substituição da imagem por uma feita por outro material. Ainda não se sabe o que vai ser feito com a nova estátua restaurada pelo simpatizante.
“A revitalização não altera a questão do novo processo de licitação para uma nova estátua em alumínio, que está em processo, por parte da Prefeitura de João Pessoa”, ressaltou o secretário.
Thiago Diniz explicou que a restauração da estátua aconteceu após um homem ter contratado dois indivíduos da cidade de Picuí, também na Paraíba, para que fizessem uma nova cabeça para a estátua que foi decapitada em março de 2016. O homem estaria pagando uma promessa. As informações do secretário dão conta de que a colocação da nova cabeça e a nova pintura foram feitas na última sexta-feira (23).
Estátua de Iemanjá ganhou revitalização feita por simpatizante
Fágner Alisson
Cronologia do vandalismo contra a estátua de Iemanjá e busca por soluções:
Março de 2016: estátua de Iemanjá é decapitada em ato de vandalismo e desde então permanece danificada;
Fevereiro de 2023: Prefeitura anuncia que vai reformar a praça onde fica a estátua;
Fevereiro de 2023: Fórum de Diversidade Religiosa defende que estátua seja transferida para outro local para evitar novos vandalismos;
Dezembro de 2023: Ministério Público promove audiência para cobrar soluções para o problema;
Janeiro de 2024: MP dá 15 dias para a Procuradoria-Geral do Município de João Pessoa se pronunciar sobre a possibilidade de realocação da estátua para o Largo de Tambaú;
Fevereiro de 2024: Prefeitura diz que projeto da reforma da praça está aprovado pelo Comitê Gestor da Orla e aguarda manifestação favorável da Superintendência de Patrimônio da União (SPU) para ser colocado em prática. Imagens do projeto não foram divulgadas;
Fevereiro de 2024: Estátua de Iemanjá é revitalizada por simpatizante, mas prefeitura vai substituir imagem e mantém projeto de reforma da praça.
O vandalismo contra a estátua de Iemanjá
Estátua de Iemanjá está decapitada há 8 anos em João Pessoa
A estátua de Iemanjá, localizada em uma praça na beira do mar do Cabo Branco, está sem a cabeça desde o mês de março de 2016, quando foi alvo de vandalismo.
Em abril de 2013, a estátua teve sua cabeça arrancada e as mãos decepadas pela primeira vez. À época, o Patrimônio Artístico e Cultural de João Pessoa restaurou a imagem da divindade considerada pelas religiões de matriz africana rainha do mar, mas a estátua foi vandalizada novamente.
Na época, adeptos das religiões de matrizes africanas denunciaram intolerância religiosa, prática considerada criminosa conforme a lei federal 9.459 de 1997. A pena prevista para o crime é a reclusão de um a três anos, além de multa.
Uma denúncia quanto ao ato de vandalismo foi formalizada junto à polícia, à época, mas as investigações não conseguiram identificar nenhum suspeito.
Fórum de Diversidade Religiosa cobra resolução
Prefeitura de João Pessoa diz que vai revitalizar praça onde fica a estátua de Iemanjá, mas não divulgou o projeto nem cronograma
TV Cabo Branco/Reprodução
O g1 também entrou em contato com representantes do Fórum de Diversidade Religiosa da Paraíba, que por meio da responsável pelo Núcleo de Religiões de Matrizes Africanas da instituição, Tânia Ekèdi, afirmou que, ao contrário do que o projeto da prefeitura propõe, a comunidade religiosa quer a transferência da imagem de Iemanjá para outro local.
A representante também afirmou que a nova estátua teria que ser feita de outro material e que a atual, antes da revitalização feita por um simpatizante “não servia mais”.
“Não é interessante para nós, povo de terreiro. Inclusive, pedimos a estátua em outro material, pois aquela, em gesso, não serve mais. Nem pra restauração, nem como simbologia”, ressaltou a representante do fórum antes da revitalização.
Além disso, Tânia Ekèdi disse que considera a demora em todo o processo para resolver a situação da estátua e da praça uma espécie de racismo religioso e institucional por parte dos órgãos competentes.
“Sabemos que mesmo o nosso país é Laico, ou seja, neutro em termos religiosos e a proteção do direito ao culto. Mas nem o Estado ou a Prefeitura demonstraram interesse de fato em resolver esse problema. E só podemos relacionar isso ao fato de ser uma religião de pretos. Dessa forma, sim, caracteriza-se racismo religioso”, considerou.
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Incêndio atinge Hospital de Trauma de João Pessoa e pacientes são transferidos para outras unidades

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Chamas foram causadas por um curto-circuito em um ar-condicionado. Pacientes de alas próximas precisaram ser retirados e levados para o estacionamento. Incêndio atinge laboratório do Hospital de Trauma de João Pessoa
Pedro Hugo/TV Cabo Branco
Um incêndio atingiu o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, na tarde deste domingo (1º). A unidade chegou a ser evacuada e internos foram levados para a área externa. Ninguém ficou ferido por conta do incêndio, mas alguns pacientes precisaram ser transferidos para outros hospitais.
De acordo com a direção do hospital, as chamas foram causadas por um curto-circuito em um ar-condicionado na enfermaria do piso inferior do hospital. Inicialmente a própria equipe da unidade atuou para conter as chamas, até o Corpo de Bombeiros chegar. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi até a unidade para prestar atendimento aos pacientes e funcionários afetados.
Pacientes na parte externa do Trauma. Unidade foi evacuada por conta do incêndio.
Pedro Hugo/TV Cabo Branco
Por volta das 17h, a situação tinha sido controlada no hospital, mas por conta da fumaça, algumas áreas precisaram ser evacuadas, e pacientes em situação mais grave precisaram ser transferidos. Eles foram levados para o Hospital Edson Ramalho e para o Complexo Hospitalar de Mangabeira, o Trauminha.
“Nós necessitamos transferir alguns pacientes devido à fumaça, que pode prejudicar pacientes que estejam em ventilação mecânica. Aproximadamente 10 pacientes foram transferidos para unidades do governo do estado, em João Pessoa, e para unidades da prefeitura , como é o caso do Trauminha”, disse o secretário de Saúde, Ari Reis.
Ambulâncias prontas para socorrer pacientes do Trauma
Pedro Hugo/TV Cabo Branco
Após as chamas serem contidas, os pacientes de menor gravidade, que tinham sido retirados da unidade para a área externa puderam voltar. Apenas o setor em que aconteceu o incêndio permaneceu isolado.
“Esse é o único setor que não vai ser liberado por enquanto, felizmente é uma unidade semi-intensiva, de forma que é possível retirar esses pacientes, pois nenhum estava em situação mais grave, por isso foram realocados para outras áreas”, disse o diretor do Trauma, Laércio Bragante.
“Os casos de pacientes exclusivos do hospital continuarão sendo atendidos. Há pouco recebemos um pedido de uma cidade do interior de um paciente que sofreu um trauma craniano”, completou o diretor.
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Paraíba tem 193 vagas abertas em concursos públicos com salários que passam de R$ 14 mil

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Veja informações sobre os editais abertos no mês de novembro. Concursos na Paraíba em novembro
Freepik/Banco de imagens
A Paraíba tem três editais de concursos públicos e processos seletivos com vagas abertas no estado no mês de dezembro. São 193 oportunidades em áreas diferentes.
Confira as oportunidades disponíveis e como concorrer.
Concurso da UFPB
Vagas: 116
Nível: médio e superior
Salários: R$ 2.667,19 a R$ 4.556,92 + R$ 1 mil de auxílio-alimentação
Inscrições: de 18 de novembro a 17 de dezembro, no site da organizadora
Data das provas objetivas: 9 de fevereiro
Edital do concurso da Universidade Federal da Paraíba
Concurso do Insa
Vagas: 19 vagas (sendo 2 para pessoas com deficiência e 4 para pessoas negras)
Nível: superior, com especialização, mestrado ou doutorado
Salário: de R$ 9.612,72 a R$ 14.274,53, no site da organizadora
Prazo de inscrição: 27 de novembro a 26 de dezembro
Local de inscrição: site do Cebraspe
Taxas de inscrição: R$ 150
Edital do concurso público para o Insa
Concurso da prefeitura de Nazarezinho
Vagas: 58
Nível: fundamental, médio e superior
Salários: RS 1.412 a R$ 4.122,50
Inscrições: 5 de dezembro a 12 de janeiro, no site da organizadora
Datas das provas: 23 de fevereiro de 2025
Resultado final: 30 de abril de 2025
Edital do concurso da prefeitura de Nazarezinho
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Casal é preso com cerca de 100 kg de drogas em João Pessoa

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Prisão aconteceu na noite deste sábado (30), em uma casa no Centro da capital. Cerca de 100 kg de drogas são apreendidos no Centro de João Pessoa
Divulgação/Polícia Militar
Um homem e uma mulher foram presos na noite deste sábado (30), em João Pessoa, com cerca de 100 kg de drogas. A prisão aconteceu em uma casa no Centro da capital.
De acordo com policiais da Força Tática e do Radiopatrulhamento do 1º BPM, Unidade responsável pela apreensão, o material estava dividido em 82 grandes tabletes de maconha, com peso total aproximado de 100 quilos. A PM chegou até o local após uma denúncia de que seria realizada uma grande entrega de drogas.
No local, foi realizado um cerco e o casal foi preso por tráfico de drogas. Todo o material apreendido foi encaminhado para a Cidade da Polícia Civil, para a pesagem oficial e devida investigação.
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