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Homem nega sequestro de cadela e diz que é o tutor desde término de relação com ex-noiva: ‘arcava com todos os custos’

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Homem nega sequestro de cadela e diz que é o tutor desde término de relação com ex-noiva: ‘arcava com todos os custos’

De acordo com Josinaldo Morais, desde que o relacionamento entre ele e a ex-noiva terminou, a yorkshire ficou sob responsabilidade dele por preferência da mulher, que teria mudado de cidade e rotina. Polícia Civil investiga o caso. Cachorra Cherry após ser resgatada em João Pessoa, na Paraíba.
Divulgação/Polícia Federal
Acusado de sequestrar a cadela yorkshire Cherry, em Brasília, o auditor fiscal Josinaldo Morais alega que é o verdadeiro tutor do animal. O homem afirma que passou anos com a responsabilidade de cuidar da cachorra e que arcava com todos os custos após o fim do relacionamento com a ex-noiva.
Cherry foi levada de Brasília no domingo (10). A cachorra foi encontrada no Aerporto de João Pessoa na segunda-feira (11) com Josinaldo e um amigo. A polícia chegou até eles após a ex-noiva fazer o reconhecimento a partir das imagens das câmeras de segurança. Josinaldo chegou a ser detido, mas foi liberado.
Em conversa com a reportagem do g1, Josinaldo alegou em sua versão que tudo começou com o fim do relacionamento entre ele e ex-noiva, Stefane, por volta de 2017. No entanto, naquela época, segundo ele, não houve disputa pelo animal inicialmente, já que ela teria preferido deixar Cherry sob responsabilidade dele, que morava em Caicó, no Rio Grande do Norte, porque a mulher teria se mudado para a capital do estado, Natal, e que a vida corrida por lá não era compatível com as necessidades do pet de estimação. Segundo ele, a própria Stefane pediu para que ele ficasse com Cherry.
Josinaldo Morais, de 47 anos, diz que é o verdadeiro tutor de cadela Cherry
Gustavo Demétrio
“De princípio, ela levou Cherry para Natal morar com ela. Beleza, de boa, eu ainda não tinha muito apego e, pronto, ela levou. Eu acho que passou talvez um mês com ela, só que devido a mudança de rotina dela, a cachorrinha lá não se adaptou, porque Stefane é enfermeira, então ela dava plantão de 12, 24 (horas), e a cachorrinha não era acostumada a ficar só, ela já tinha uma rotina de andar, de sair, então Cherry adoeceu”, disse Josinaldo.
Josinaldo também ressaltou que, após esse período em Natal e com o adoecimento da cadela, Stefane teria pedido a ele para o próprio passar a cuidar de Cherry. Isso teria acontecido no final de 2017, na versão que ele relata da história.
“A cachorrinha adoeceu e ela (Stefane) me ligou, me ligou pedindo para ir buscar Cherry. Ela disse ‘pronto, você fica com Chery em Caicó, que você tem mais tempo, e quando eu quiser a gente dá um jeito de (para a mulher ir visitar o animal). E assim ficou até agosto de 2023”, disse.
Conforme Josinaldo, durante os 6 anos que ele ficou com a cadela, todas as obrigações em termos de cuidados na saúde, no banho e no lazer do animal eram pagos por ele. O homem ressalta que nesse período não houve nenhum “revezamento” nas responsabilidades de cuidar da cadela.
“A cachorra ficou comigo e todas as obrigações de banho, tosa, despesas financeiras, tudo ficou comigo. Quando ela (Stefane) pedia, a gente tinha uma amiga em comum, que era a cuidadora (nos momentos em que ele não estava em casa), eu inclusive pagava essa menina para ir deixar Cherry e ir buscar na capital”, contou.
Josinaldo também alega que após todo esse período que ele diz ter cuidado amplamente da cachorra, a ex-noiva Stefane teria mudado de ideia e, já em agosto de 2023, começou a querer a guarda do animal para si.
O advogado que representa Josinaldo no caso, Alexandre Dantas, também disse que Stefane acionou extrajudicialmente Josinaldo, para requerer a guarda do animal, nesse período, e que antes do desenrolar judicial da questão, a ex-noiva foi até Caicó, na casa da mulher que cuidava do animal nos momentos em que Josinaldo estava ocupado, para pegar Cherry e levá-la à Brasília.
“Ele conviveu com Cherry esse tempo diariamente e pela manhã ele deixava a cachorra na cuidadora, porque ele trabalhava de manhã. Então quando ele terminava o expediente, almoçava, descansava e entre 15h e 16h ia buscar a cadela. Stefane veio de Brasília sabendo dessa rotina, que Cherry estaria na cuidadora, pegou ela e foi embora”, contou o advogado.
Também segundo Alexandre Dantas, após esse episódio de Stefane ter levado o animal de Caicó a Brasília, um boletim de ocorrência, que o g1 teve acesso, foi aberto junto a Polícia Civil do Rio Grande do Norte. (veja abaixo)
Josinaldo fez boletim de ocorrência denunciando ex-noiva que teria pegado cadela para levar a Brasília
Alexandre Dantas
Além disso, o homem que alega ser o tutor da cadela também mostrou diversos documentos, como RG de Cherry, várias declarações de um pet shop em que a cadela foi atendida e também uma caderneta de vacinação, assim como uma dieta especial que foi passada por um especialista para um tratamento do animal.
Ida para Brasília
Homem pega cadelinha e tutor imobiliza suspeito
No domingo (10), câmeras de segurança flagraram o momento em que um homem levou Cherry após o atual tutor passear com o animal quando um homem surgiu correndo e pegou a cachorra.
As imagens também mostram que, em seguida, o tutor atual puxou a cadela e imobilizou o suspeito. No entanto, um outro homem chegou perto e o tutor soltou o suspeito, que correu com a cadela no colo.
Para a reportagem do g1, Josinaldo assumiu que era ele nas imagens do circuito de segurança e que foi para Brasília com o objetivo de tentar um acordo com Stefane para recuperar o animal e levá-lo de volta para Caicó.
“Quando chegou agora em dezembro, comprei uma passagem só de ida para ir para lá (Brasília). Eu tinha o endereço dela, porque eu tinha acesso ao processo, decidi arriscar, para ver se viria ela, para tentar comprar (a cachorra), ou algum acordo, qualquer coisa. Cheguei lá, peguei um carro, fiquei na frente do prédio esperando e para minha surpresa quem desceu com a cadela foi o atual dela. Aí eu fervi, ele andando com a minha filhinha. Foi o ato máximo”, destacou.
Josinaldo também disse que em momento nenhum agrediu o atual companheiro de Stefane e que a intenção dele era somente pegar a cadela de volta. Ele também rechaçou as alcunhas de ser chamado de “sequestrador” ou “ladrão”.
Após o episódio, Josinaldo veio para a Paraíba antes de ir para o Rio Grande do Norte, foi nesse momento em que a polícia encontrou ele com a cachorra e o abordou. Após desembarcar no estado, um agente da polícia pediu para que ele fosse a uma sala reservada.
Na abordagem policial, Josinaldo disse que foi ouvido sobre o caso, mas após mostrar os documentos em relação a cadela, foi encaminhado para a Polícia Civil, que iria escutá-lo no dia seguinte, e direcionado para um hotel, sem o animal, que foi encaminhado pela polícia para Brasília.
No outro dia, o homem contou que foi ouvido pelos policiais civis e que foi liberado. Mas já sem a companhia do animal. “Só não fiquei preso porque tenho tudo dela”, disse Josinaldo, sobre a abordagem que a polícia fez com ele ao chegar na Paraíba com a companhia da cachorra.

Josinaldo disse que vai continuar brigando na justiça pela guarda oficial do animal.
O que disse a tutora para a polícia
Tutora reencontra cadela que foi pega no Sudoeste, em Brasília
A Polícia Civil de Brasília investiga o caso. O delegado Wellington Barros disse que recebeu de Stefane a nota fiscal da compra da Cherry, além de vídeos e fotos que compravam que ela seria mesmo a dona da cachorra.
Stefane recebeu medidas protetivas contra o ex-noivo. O delegado também informou ainda que vai encaminhar um pedido para que o homem seja ouvido em Caicó, no Rio Grande do Norte, onde ele mora.
O suspeito deve responder pelos crimes de roubo, violência psicológica e lei Maria da Penha.
Sobre a medida protetiva e também a acusação através da lei Maria da Penha, Josinaldo e o advogado informaram ao g1 que desconhecem as afirmativas.
Imagens feitas por um celular mostraram o momento em que, após a polícia trazer a cadela para Brasília, Stefane encontra o animal. O encontro foi na área de desembarque. Emocionada, Stefane, que está grávida de cinco meses, logo pegou Cherry – que parecia animada – no colo. Quando foi colocada no chão, a cachorrinha de 6 anos andou em círculos em volta da dona, abanando o rabo.
*Sob supervisão de Jhonathan Oliveira
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Boate é interditada por falta de licença ambiental nos Bancários, em João Pessoa

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Além da interdição do estabelecimento, moradores da região reclamavam de barulhos e insegurança. Casa de shows é interditada por falta de licença ambiental nos Bancários, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
Uma boate foi interditada pela Prefeitura de João Pessoa nesta quarta-feira (20) por não apresentar a licença ambiental para funcionar, requisito necessário para esse tipo de estabelecimento.
A boate fica localizada na Rua Walfredo Macedo Brandão, principal do bairro dos Bancários. Recentemente, moradores da região reclamaram sobre a violência na área, que teve, além de barulhos, tiros foram registrados próximos ao local.
No mesmo dia em que os tiros foram registrados na região, na última segunda-feira (18), Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, estava na casa de shows e, após sair do local, morreu depois de perder o equilíbrio e cair do carro em que estava ao lado de outras amigas. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas morreu na unidade hospitalar.
A administração da casa boate Casarão Sul foi procurada pela produção da TV Cabo Branco, mas um posicionamento do estabelecimento não foi divulgado até a última atualização desta notícia.
Prefeitura de João Pessoa interdita boate nos Bancários
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Polícia encontra em Monteiro carro usado na fuga por suspeito de feminicídio em João Pessoa

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Suspeito teria fugido para Monteiro, no Cariri, e a polícia conseguiu localizar o veículo utilizado na fuga. Ele ainda está foragido por matar mulher em João Pessoa, na terça (19). Carro utilizado na fuga por suspeito de matar mulher em Gramame, em João Pessoa, foi encontrado em Monteiro
Divulgação/Polícia Civil
O carro utilizado na fuga do suspeito de matar a facadas uma mulher identificada como Hailie Vitória Barbosa da Silva, de 20 anos, foi encontrado nesta quarta-feira (20) na zona rural de Monteiro, no Cariri da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, o veículo foi encontrado numa residência, na região do sítio Morcego, que pertence ao suspeito.
Segundo o delegado Gilson Duarte, as investigações da Polícia Civil apontaram que o suspeito seria natural de Monteiro e que ele teria familiares na região. Foi realizada uma incursão, com a finalidade de prender o suspeito, mas ele conseguiu fugir.
Na operação policial, foram apreendidos alguns objetos que pertencem ao suspeito, como documentos e celular, além do veículo utilizado na fuga dele de João Pessoa para Monteiro.
A Polícia Civil ainda está realizando diligências na região para localizar e prender o suspeito.
Imagens de câmera de segurança mostram suspeito dentro do apartamento da vítima
TV Cabo Branco/Reprodução
Relembre o caso
Vítima de feminicídio em Gramame, João Pessoa
Arquivo Pessoal
Hailie Vitória Barbosa da Silva, de 20 anos de idade, foi assassinada com duas facadas no tórax na madrugada de terça-feira (19) em Gramame, bairro da zona sul de João Pessoa. A Polícia Civil da Paraíba investiga o caso e a suspeita é de feminicídio.
Hailie Vitória Barbosa da Silva estava dentro de seu apartamento quando foi esfaqueada e foi encontrada dentro do banheiro. A faca usada no crime foi localizada jogada no chão da cozinha do imóvel.
A vítima foi resgatada ainda com vida durante a madrugada por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ela deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo, mas teve o óbito confirmado por volta de 7h45 do mesmo dia do crime.
Vítima de feminicídio ocorrido em Gramame, em JP, será enterrada em Olinda (PE)
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Mulher é presa suspeita de aplicar golpes em agricultores para usar dinheiro em jogos eletrônicos, na PB

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Suspeita aplicava golpes em agricultores de Piancó oferecendo cisternas pelo governo, fazia empréstimos em nome das vítimas e utilizava o dinheiro para jogar em jogos eletrônicos. Delegacia de Piancó, PB
TV Paraíba/Reprodução
Uma mulher de 25 anos foi presa suspeita de praticar estelionato contra agricultores na zona rural de Piancó, no Sertão da Paraíba. Segundo a Polícia Civil, a suspeita teria feito pelo menos 14 vítimas, aplicando golpes que geraram prejuízo superior a R$ 100 mil.
A Polícia Civil informou que tomou conhecimento da situação em outubro deste ano, quando várias pessoas foram enganadas pela suspeita em duas localidades da zona rural do município de Piancó, nos sítios Brotas e Volta.
Segundo as vítimas, a suspeita tinha confiança entre as vítimas e se aproveitou disso para recolher os documentos que, segundo a suspeita, seria para um cadastro do governo para eles obterem cisternas gratuitamente. A ação aconteceu nos meses de abril e maio deste ano, porém só tiveram conhecimento em outubro.
14 vítimas compareceram à delegacia de Piancó para denunciar as atitudes da mulher de 25 anos e o prejuízo é de cerca de R$ 102,1 mil. Foi expedido um mandado de prisão preventiva e sequestro de bens e valores e a mulher foi presa na terça-feira (19), no bairro Ouro Branco, em Piancó.
Durante interrogatório na delegacia, a suspeita assumiu ter praticado os golpes e relatou que fez isso para obter dinheiro para jogar em jogos eletrônicos de azar, como o “jogo do tigrinho”.
“Ela chegava no sítio, mas também teve casos na área urbana de Piancó, falava sobre uma cisterna que ela estaria fazendo um cadastro para o governo e obter essa cisterna gratuitamente. Depois disso ela recolhia os documentos e fazia o cadastro em um determinado banco para obter empréstimos e microcrédito. Ela falou que utilizava o dinheiro para jogar o ‘jogo do tigrinho’”, explicou o delegado Lucas Rothardand.
Além da prisão da mulher, também foram bloqueados bens e valores de suas contas para garantir o ressarcimento das vítimas, e agora está disponível para a Justiça. Após passar por audiência de custódia, ela foi encaminhada para Patos, também no Sertão, onde está presa e aguardando pelos procedimentos judiciais.
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