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‘Investi R$ 190 mil’, diz ex-funcionário de empresário suspeito de golpe com cultivo de hortaliças

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‘Investi R$ 190 mil’, diz ex-funcionário de empresário suspeito de golpe com cultivo de hortaliças

De acordo com as investigações da polícia, a fraude cometida por empresário causou um prejuízo de mais de R$ 120 milhões a todas as vítimas nos últimos dois anos. Empresário foi preso nesta quarta-feira (7). Plantação da Hort Agreste ficava localizada em um sítio na cidade de Lagoa Seca
Reprodução
Um ex-funcionário da empresa de hidroponia Hort Agreste, que tem o dono investigado pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha, em um esquema para aplicar golpes em investidores, relatou ao g1 que investiu R$ 190 mil em aplicações junto a empresa em que trabalhou. A polícia suspeita que o esquema gerou um prejuízo de mais de R$ 120 milhões em dois anos.
De acordo com João Vicente Neto, ele entrou na Hort Agreste como um funcionário e posteriormente acabou virando um investidor, graças a influência do dono Jucélio Pereira Lacerda, preso pela Polícia Civil nesta quarta-feira (7).
“Entrei na empresa no dia 20 de dezembro de 2022. Trabalhei até 31 de janeiro de 2023 no centro de distribuição que fica no Cristo Redentor, em João Pessoa. Eu trabalhava na parte administrativa do centro de distribuição emitindo pedidos, boletos e notas fiscais para bares, restaurantes, mercados, supermercados, etc”, contou.
Ele afirmou também que depois de um tempo atuando na parte administrativa da empresa, passou para o setor comercial, cuidando diretamente do contato com os clientes da empresa.
“De 1º de fevereiro de 2023 até 8 de dezembro de 2023 trabalhei no setor de controladoria. Mas na prática eu era só setor comercial. Porque eu tratava com os investidores diretamente sobre suas compras de bancadas, hectares, etc. Nos meses de fevereiro e março de 2023 ainda fiz o trabalho de controladoria. Mas a partir de abril comecei a fazer esse trabalho de interação com o investidor”, relatou.
Se destacando ao longo do tempo na empresa, João Vicente foi chamado para ser investidor do negócio de hidroponia da Hort Agreste, que consiste em sistema de produção onde as plantas são cultivadas de forma elevada, sem contato com o solo, em bancada suspensa, recebendo sofisticado sistema de irrigação e com nutrição química.
De acordo com o relato da vítima, o empresário prometia lucros exorbitantes e que o processo de hidroponia, utilizado na produção de diversos vegetais, seria altamente rentável.
“Perdi R$ 190 mil, sendo 40 mil em fevereiro, mais 30 mil em julho e 10 mil em outubro. Meu investimento total foi de R$ 190 mil”, destacou.
Vista de cima da plantação da Hort Agreste em Lagoa Seca
Reprodução/Hort Agreste
O g1 teve acesso ao Boletim de Ocorrência feito por João Vicente, que por lá relatou como funcionava o esquema de golpes do empresário e da Hort Agreste. No documento, a vítima destacou que os R$ 190 mil perdidos com aplicações na empresa foram firmados em um contrato, com pagamentos divididos em três quantias, com promessas de lucro altas para o futuro. O pagamento ficou dividido da seguinte maneira:
R$ 40 mil pagos em 23 de fevereiro de 2023;
Outra parcela de R$ 40 mil paga em 27 de julho
Última parcela de R$ 100 mil paga em 30 de agosto
Além dessas três pagamentos, que foram feitos via transferência bancária, o investidor fez um quarto pagamento de R$ 10 mil, em outubro, via cartão de crédito.
Também conforme o documento, os valores eram correspondentes a dois tipos de investimentos em produtos da empresa, as chamadas bancadas de tomate, categorizadas em tipo 1 e 2.
Segundo a denúncia, foram prometidos rendimentos mensais de 7% para os valores investidos na bancada de Tomate Tipo 1 durante 12 meses e 10% para Tomate Tipo 2 durante 24 meses. Após os prazos informados, o investidor teria acesso ao percentual de 30% a título de participação nos lucros.
A vítima, João Vicente, alega que investiu e realizou esses pagamentos conforme firmado no contrato, mas desde o dia 15 de novembro deixou de receber seus rendimentos.
Em resposta ao investidor pelos atrasos do pagamento, o empresário Jucélio teria dito que houve um problema em relação a plantação suspensa dos vegetais, que uma praga tinha acometido o local das plantações em Lagoa Seca, e que por isso não seria possível no momento realizar os pagamentos previstos.
Além disso, o empresário teria apresentado ao investidor um laudo que suspostamente comprovaria a praga que acometeu os tomates.
O g1 não conseguiu localizar a defesa do empresário Jucélio. O processo está em segredo de justiça.
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Empresário preso pela polícia
Empresário Jucélio Pereira de Lacerda foi preso suspeito de atrair investimentos em hortaliças e dar golpe de mais de R$ 120 milhões
Hort Agreste Hidroponia/Divulgação
O empresário Jucélio Pereira de Lacerda foi preso na manhã desta quarta-feira (7), na zona rural de Lagoa Seca, na região de Campina Grande, por suspeita de estelionato qualificado e formação de quadrilha, em um esquema de investimentos em cultivo de hortaliças hidropônicas em que ele não efetuava os retornos prometidos.
De acordo com as investigações, a fraude cometida pelo suspeito pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 120 milhões nos últimos dois anos.
Ele foi preso por força de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. Segundo o delegado Elias Rodrigues, ele está preso em Lagoa Seca, e o caso segue em investigação.
De acordo com o delegado Elias Rodrigues, o suspeito possui uma fazenda de cultivo de hortaliças hidropônicas, que são vegetais plantados na ausência de solo, apenas com água e nutrientes necessários.
Ele oferecia investimentos nesse cultivo, com a justificativa de que a manutenção do plantio é cara, e prometia em troca lucros acima da realidade do mercado financeiro.
Quando chegava a época do investidor começar a receber seus retornos financeiros, os pagamentos não eram efetuados.
*Sob supervisão de Jhonathan Oliveira
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Mulher denuncia ter sido espancada por motoqueiro no trânsito de João Pessoa

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Segundo a vítima, as agressões aconteceram após ela bater na moto. O motociclista utilizou um capacete e bateu nela até que a mulher desmaiasse. Luana Carvalho denunciou ter sido agredida com capacete por um motoqueiro, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
A personal trainer Luana Carvalho denunciou, nesta segunda-feira (2), que um motoqueiro agrediu ela com golpes de capacete na Avenida Beira Rio, em João Pessoa. As agressões ocorreram na noite deste domingo (1), quando a vítima parou em um semáforo e bateu na motocicleta.
Segundo a vítima, ela estava voltando para casa com a companheira, quando trancou um motociclista, mas se entenderam e ambos seguiram o caminho. No entanto, ela afirma que outro motoqueiro começou a perseguir o carro delas, até que pararam em um semáforo. O homem teria ultrapassado o veículo de Luana e parado na diagonal dela, bem próximo ao carro.
Enquanto o semáforo estava fechado, o motoqueiro teria ficado olhando para dentro do veículo em que estavam.
“Ele ficou olhando e eu perguntei: ‘O que foi?’. Eu não o conhecia, não tinha feito nada contra ele, e ele ficou só olhando para a minha cara. Quando o sinal abriu, eu buzinei, ele fingiu que ia sair na moto e freou. Aí, como eu estava muito próxima, porque ele colocou a moto muito perto, eu bati na moto dele. Foi quando ele caiu, se levantou enfurecido, quebrou o retrovisor do meu carro e dando chute no parachoque, que, inclusive, também quebrou”, afirmou Luana.
Segundo Luana, ela tentou acalmar o homem e desceu do veículo, mas o suspeito começou a agredir a vítima com o capacete até ela desmaiar. A personal trainer está com várias escoriações espalhadas pelo corpo, incluindo rosto, braços e pernas, e ainda precisou levar quatro pontos na cabeça.
Personal trainer precisou levar quatro pontos na cabeça após as agressões
Reprodução/TV Cabo Branco
“Foi quando eu baixei o vidro e pedi calma. Vi que ele não ia se acalmar e saí do carro. Quando eu fui saindo do carro, ele já veio pra cima de mim, me empurrando. Eu fui me defender, e ele me bateu com o capacete. Eu apaguei, e, na queda, eu voltei novamente, já estava no chão e ensanguentada, e ele já tinha se evadido do local”, afirmou a personal trainer.
No momento das agressões, Luana estava acompanhada de sua companheira, Geonava Silva. Ela também contou que o motoqueiro estava perseguindo o carro em que estavam e observava a todo momento quem estava dentro do veículo.
Geonava ainda relatou que, quando a personal trainer foi conversar com o motoqueiro, ele começou a agredi-la, apesar dos pedidos para se acalmar. Quando Geonava tentou ajudar a companheira, já a encontrou ensanguentada e desmaiada no chão.
“Eu fiquei em estado de choque porque a gente nunca espera, a gente sabe que um dia pode acontecer, mas não sabe quem está ali do lado dirigindo. Por um motivo tão banal, a gente podia ter resolvido na conversa, o cara chegou assim, tão agressivo. Não precisava daquilo, até porque a forma como ele provocou parecia que ele já estava intencionado a brigar com alguém”, afirmou Geovana Silva.
Ainda segundo Luana e Geonava, o motoqueiro amassou a placa do veículo com o intuito de não ser identificado e deixou o local.
“Estou impossibilitada de trabalhar, sou personal trainer e ganho aquilo que trabalho, e agora tô prejudicada por uma pessoa que acho que não tem noção das coisas”, afirmou Luana.
Vítima ficou com várias machucados pelo corpo
Reprodução/TV Cabo Branco
Acompanhada de um advogado, a vítima esteve na 10ª Delegacia Distrital de João Pessoa, em Tambaú, e registrou um boletim de ocorrência.
De acordo com o delegado Wergniaud Vaz, será instaurado um inquérito para investigar o caso, e também foram solicitados exames de agressão física. Além disso, serão pedidas imagens de câmeras de segurança da região, no intuito de identificar o autor das agressões.
“Eu tenho informação de que ele teria tentado esconder a placa para não ser identificado, mas vamos percorrer aquela região, que tem muitas câmeras, e vamos chegar a esse agressor”, afirmou o delegado.
O delegado afirmou que, após a identificação, o suspeito será intimado a comparecer na delegacia, e o homem poderá responder pelo crime de lesão corporal grave.
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Programa Empreender PB oferta 300 vagas para empreendedores em busca de crédito

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Inscrições devem ser realizadas até essa sexta-feira (6) ou até o preenchimento total das vagas. Economia e investimentos
Thinkstock
O programa Empreender PB vai abrir inscrições para 300 vagas para concessão de crédito orientado nesta quarta-feira (4), a partir das 8h. No total, o valor de investimentos para os empreendedores é de R$ 2, 4 milhões.
As vagas são destinadas exclusivamente para empreendedores de João Pessoa que queiram abrir ou ampliar um negócio já existente. As inscrições devem ser realizadas até essa sexta-feira (6) ou até o preenchimento total das vagas.
As seguintes linhas de crédito serão contempladas nas vagas disponíveis:
Empreender Pessoa Física
Empreender Juventudes
Empreender Profissional Liberal
Empreender Profissional Liberal Juventudes
Os empreendedores interessados devem ficar atentos ao horário da abertura das vagas, que será realizado exclusivamente pelo site do programa Empreender PB, através da aba de inscrições.
A equipe orienta aos interessados fazer a leitura do Edital, disponível no site, para verificar a documentação obrigatória de acordo com a linha de crédito.
Sobre o programa
O Empreender PB é um programa do Governo do Estado destinado a apoiar os empreendedores da Paraíba, disponibilizando financiamento de crédito (empréstimos) com taxas reduzidas de juros para pessoas físicas e jurídicas que desejam iniciar um negócio próprio ou ampliar um já existente.
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Justiça volta a suspender obras do Parque da Cidade, em João Pessoa

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Suspensão foi pedida pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, que argumentou que os estudos apresentados pela prefeitura eram insuficientes para uma análise aprofundada dos impactos ambientais causados pela obra do Parque da Cidade. Espaço onde será construído o Parque da Cidade, no antigo Aeroclube, em João Pessoa
Sérgio Lucena/Divulgação
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) voltou a suspender as obras do Parque da Cidade, em João Pessoa, nesta segunda-feira (2). A decisão de 1º Grau, agora revogada, permitia a continuidade das obras com base em estudos ambientais apresentados pela prefeitura de João Pessoa, como o Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e o Plano de Controle Ambiental (PCA).
De acordo com o Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, responsável pelo pedido de suspensão da obra, os documentos do estudo ambiental realizado pela prefeitura seriam insuficientes para uma análise aprofundada dos impactos ambientais gerados pela construção, o que provocou a solicitação da suspensão imediata da obra até que seja realizado um Estudo de Impacto Ambiental (EIA).
As obras do Parque da Cidade foram suspensas pelo juiz convocado Inácio Jairo.
A Procuradoria Geral do Município de João Pessoa disse que vai recorrer da decisão monocrática que suspendeu as obras do Parque da Cidade. Segundo o órgão, todos os estudos ambientais necessários para a execução da obra já foram apresentados nos autos.
A suspensão da obra
Segundo o juiz, a decisão anterior do tribunal já havia determinado a necessidade de um Estudo de Impacto Ambiental e não poderia ser desconsiderada pela magistrada responsável na instância inicial. O relator destacou que a decisão havia desrespeitado regras processuais e contrariava entendimento anterior da instância superior.
Além disso, o magistrado apontou a necessidade de prevalência de princípios como o da precaução, prevenção e o “in dubio pro natura”, que prioriza a natureza em favor de outros aspectos, além da relevância de proteger o meio ambiente diante de possíveis danos irreversíveis.
Por fim, o juiz Inácio Jairo concedeu o pedido de efeito suspensivo, o que suspende os efeitos da decisão que autorizava a continuidade das obras sem a realização do EIA.
“Defiro o pedido de efeito suspensivo pretendido, para obstar os efeitos da decisão de base que determinou a continuidade da obra em discussão, sem a observância da necessidade do Estudo de Impacto Ambiental, já definida em decisão anterior proferida nesta instância”.
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