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G1

Júri popular de mulher acusada de matar filha de 1 ano a facadas em João Pessoa é marcado

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Eliane Nunes da Silva, de 27 anos, será julgada por homicídio qualificado e permanece presa preventivamente. Julia, de 1 ano, foi morta a facadas em João Pessoa; mãe se entregou à polícia após o crime
TV Cabo Branco/Reprodução
A Justiça da Paraíba definiu a data do júri popular de Eliane Nunes da Silva, de 27 anos, acusada de matar a filha de 1 ano a facadas, dentro do berço da bebê, em João Pessoa. De acordo com o Ministério Público da Paraíba, o julgamento deve acontecer no dia 11 de junho, no Fórum Criminal de João Pessoa, localizado no Centro da capital.
A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital decidiu no início de abril que a mulher acusada de matar a filha de 1 ano a facadas será levada a júri popular. A decisão também pronunciou a acusada e a tornou ré pelo crime, além de definir que ela deve permanecer presa preventivamente.
A juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho, responsável pela decisão, pronunciou a ré por homicídio qualificado, considerando que o crime foi cometido por motivo torpe, com emprego de meio cruel, de forma que dificultou a defesa da vítima. Além disso, também considerou que o crime foi cometido contra uma menor de 14 anos e pela própria mãe da vítima. De acordo com a decisão, a defesa não alegou causas para a diminuição da pena.
O g1 entrou em contato a defesa da acusada, mas não recebeu retorno até a publicação desta matéria. Na época em que o júri popular foi decidido, a defesa afirmou ao g1 que pretendia recorrer da decisão em relação a qualificadora de motivo torpe e pediria novamente que Eliane Nunes aguarde o julgamento em liberdade.
A autoria do crime
De acordo com os autos do processo, após receber uma mensagem do seu então companheiro, a acusada foi até o berço em que sua filha estava deitada e a feriu com mais de vinte golpes de faca na região do abdômen, costas e pescoço. Ainda com manchas de sangue nos braços, Eliane apresentou-se à autoridade policial, confessou o crime e confirmou as razões que a fizeram cometê-lo.
Nas alegações finais, o Ministério Público da Paraíba pediu a pronúncia da ré, afirmando que existem provas da materialidade do fato e indícios suficientes de autoria. Na ocasião, a defesa de Eliane pediu que ela não fosse pronunciada, alegando insuficiência de provas de autoria e pediu a exclusão da qualificadora do motivo torpe, além de requerer a liberdade provisória da acusada. O MPPB se manifestou contrário ao pedido.
A juíza considerou que a materialidade do homicídio foi comprovada através do Laudo de Exame em Local de Morte Violenta e pelo Laudo Cadavérico da vítima.
Em relação aos indícios de autoria do crime, a justiça considerou provas colhidas no recebimento da denúncia, além de considerar os depoimentos prestados na instrução processual pelas testemunhas do homicídio, que também confirmaram que a acusada foi a autora do crime.
Relembre o caso
Família se despede de Júlia que foi morta pela própria mãe em João Pessoa
Eliane Nunes, de 27 anos, foi presa no dia 26 de outubro de 2023, após confessar que matou a própria filha, de 1 ano, para não perder a guarda da menina para o pai, em João Pessoa. O crime aconteceu no condomínio onde a suspeita mora, no bairro do Geisel.
A menina de 1 ano foi assassinada a facadas, dentro do berço, e teve ferimentos em várias regiões do corpo, entre elas o abdômen, as costas e o pescoço.
Na ocasião, a ré Eliane Nunes da Silva, de 27 anos, se entregou à polícia e confessou o crime durante o interrogatório.
Ainda segundo o delegado, o crime aconteceu após uma discussão da mãe com o pai da bebê, de quem estava em processo de separação.
“Ela alegou que hoje de manhã teve uma confusão com o marido, e que ele disse que queria se separar, que a relação não estava dando mais certo. Ele teria dito que a criança ia ficar com ela, mas ele ia procurar a Justiça para detalhar a guarda compartilhada, ajuda financeira e sentimental para ficar com a filha”, contou o delegado.
Bruno explicou ainda que após a discussão, o pai foi trabalhar, e em seguida ela cometeu o crime.
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Concursos

Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB

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Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB


Operação Sussuro prende suspeitos em Cabedelo

Neste domingo (9), a Polícia Federal, em conjunto com a inteligência da Polícia Militar, prendeu duas pessoas durante as provas do concurso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A ação faz parte da Operação Sussuro, que investiga principalmente tentativas de fraude em processos seletivos. As prisões ocorreram em Cabedelo, na Grande João Pessoa.

Logo, de acordo com a Polícia Federal, os dois candidatos foram flagrados utilizando dispositivos eletrônicos durante a aplicação das provas. Além disso, os suspeitos foram encaminhados à sede da PF em João Pessoa, onde as autoridades tomaram as providências necessárias. As investigações continuam para identificar possíveis envolvidos.


Concurso da UFPB atrai mais de 37 mil inscritos

As provas do concurso da UFPB aconteceram neste domingo (9) em cinco cidades: Areia, Bananeiras, João Pessoa, Mamanguape e Rio Tinto. Vale destacar que mais de 37 mil pessoas se inscreveram para concorrer às 116 vagas disponíveis.

Os cargos oferecidos são de nível técnico-administrativo, tanto para ensino médio quanto superior. Os salários variam entre R2.667,19eR 4.556,92, além de um auxílio-alimentação de R$ 1 mil.


Oportunidades em diversas cidades

Os candidatos aprovados no concurso poderão trabalhar em qualquer unidade da UFPB, conforme a necessidade da instituição. Entre as cidades com possibilidade de lotação estão Areia, Bananeiras, João Pessoa, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto.


Por fim, a prisão dos suspeitos reforça a importância da fiscalização durante processos seletivos, garantindo a lisura e a igualdade de condições para todos os candidatos. Enquanto isso, as investigações seguem em andamento para apurar se há mais pessoas envolvidas na tentativa de fraude. O concurso da UFPB continua sendo uma grande oportunidade para quem busca estabilidade e crescimento profissional na área técnica e administrativa.

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Destaque

Land Seixas, ícone da comunicação paraibana, morre aos 74 anos

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Jornalista Land Seixas, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, morre aos 74 anos


Falecimento e Causa da Morte

Na noite deste domingo (9), faleceu o renomado jornalista Land Seixas, uma figura emblemática no cenário da comunicação paraibana e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba. Ele estava internado há algumas semanas no Hospital Metropolitano de Santa Rita, onde lutava contra complicações pulmonares. Infelizmente, na última noite, seu quadro de saúde se agravou, resultando em uma parada cardíaca que levou ao seu falecimento.


Velório e Sepultamento

O velório de Land Seixas será realizado a partir das 18h desta segunda-feira (10), na Central de Velório Morada da Paz, em João Pessoa. Já o sepultamento está marcado para às 11h desta terça-feira (11), no Cemitério da Boa Sentença, também na capital paraibana. A cerimônia será uma oportunidade para familiares, amigos e colegas de profissão prestarem suas últimas homenagens ao jornalista.


Trajetória e Legado

Nascido em 25 de dezembro de 1950, Land Seixas completaria 75 anos no final deste ano. Sua trajetória foi marcada por uma atuação destacada em diversos veículos de comunicação da Paraíba. Além disso, ele dedicou grande parte de sua vida à defesa da categoria jornalística, exercendo vários mandatos como presidente do Sindicato dos Jornalistas. Atualmente, ocupava o cargo de diretor de formação sindical da entidade, demonstrando seu compromisso contínuo com a profissão.


Homenagens e Reconhecimento

Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba expressou seu “profundo pesar” pela perda de Land, a quem chamou de “eterno presidente”. Além disso, a entidade decretou luto oficial de três dias em homenagem ao jornalista, reconhecendo sua dedicação e legado em prol da categoria. Land deixa um vazio imenso no jornalismo paraibano, mas sua contribuição e memória permanecerão como inspiração para as futuras gerações.


Por fim, a morte de Land Seixas é uma grande perda para o jornalismo e para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Sua trajetória de luta e dedicação à profissão será sempre lembrada, e seu legado continuará a inspirar principalmente  aqueles que buscam defender os valores do jornalismo e dos direitos dos profissionais da comunicação.

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Policial é morto a tiros em emboscada, em Montadas, na Paraíba

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Um policial militar de 50 anos, identificado como Wemisson Silva, foi vítima de uma emboscada na noite desta sexta-feira (07/02) no município de Montadas, localizado no Agreste da Paraíba. Criminosos surpreenderam o policial por volta das 23h e efetuaram dois disparos de arma de fogo, resultando no crime. Um dos tiros atingiu a região do queixo, enquanto o outro acertou o tórax da vítima. Equipes socorreram o policial e o levaram ao Hospital de Trauma de Campina Grande, mas, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade de saúde.

Informações preliminares

Segundo informações preliminares repassadas pelos policiais, Wemisson estava em um bar na cidade de Montadas e, ao sair em direção ao município vizinho de Puxinanã, foi surpreendido pela emboscada. O crime ocorreu na rodovia estadual PB-115, próximo à Granja Azevém. O policial estava acompanhado de uma mulher, que, felizmente, não se feriu durante o ataque. A presença dela no local pode ser crucial para as investigações, já que ela pode fornecer detalhes sobre o ocorrido.

Motivação

A motivação do crime ainda é um mistério. As autoridades não descartam nenhuma das hipóteses, incluindo possíveis retaliações ou conflitos pessoais. A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar os fatos e identificar os responsáveis pelo assassinato do policial. Equipes estão analisando imagens de câmeras de segurança da região e ouvindo testemunhas para reconstruir os eventos que levaram à essa tragédia.

A morte de Wemisson chocou a comunidade local e levantou debates sobre a segurança na região. Colegas de trabalho e familiares lamentam a perda do policial, descrito como um profissional dedicado e respeitado. Enquanto a polícia trabalha para desvendar o caso, a população aguarda respostas e espera que as autoridades façam justiça.

O crime reforça a necessidade de medidas mais eficazes para combater a violência e proteger os agentes de segurança pública.

 

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