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Justiça derruba autorização de licença de habitação de prédio acima da altura permitida na orla de João Pessoa

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Decisão foi do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), após pedido do Ministério Público do estado, que questiona licença de habitação por infringir legislações vigentes na capital paraibana. Litoral da paraíba, praia em João Pessoa, orla de João pessoa em vista aérea
Paulo Cavalcanti/Arquivo Pessoal
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) determinou a suspensão da concessão da licença de habitação para prédio construído acima da altura permitida na orla de João Pessoa. A decisão desta quarta-feira (6) foi proferida pelo desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho. Anteriormente, uma decisão de primeira instância havia concedido liminar obrigando a prefeitura da cidade a conceder a licença para o prédio.
A decisão do desembargador Oswaldo Trigueiro do Valle Filho atendeu um pedido do Ministério Público das Paraíba (MPPB), que questinou a concessão do chamado ‘habite-se’ para a construção, por infringir legislações vigentes na capital paraibana.
Na decisão, o desembargador destaca que “toda e qualquer construção, para ser realizada, é necessário que se obedeçam as normas e preencham as etapas administrativas, até a obtenção de ato administrativo que ateste a regularidade e uso da edificação, com a liberação para a habitação”.
Além disso, o desembargador pontuou também que a existência prévia do “habite-se” fora dos padrões de construção não é um argumento válido para concessão da licença ao prédio da Construtora Cobran (Brascon), com o empreendimento Way.
“Ilegalidades e irregularidades não podem ser convalidadas com o tempo, inclusive, podendo ser objetos do poder de autotutela da Administração, que controla os seus próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos”, avaliou o desembargador.
O g1 entrou em contato com o jurídico da construtora responsável pelo empreendimento em questão, que informou entender a decisão como “sem fundamentação necessária” e que vai entrar com recurso contra ela.
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Sede do Ministério Público da Paraíba (MPPB), em João Pessoa
Ascom/MPPB
O Ministério Público da Paraíba entrou com recurso da liminar proferida pela juíza uíza Luciana Celler, da 4ª Vara da Fazenda Pública da Capital e que, nesta quarta-feira (6), foi derrubada pela decisão do Tribunal de Justiça do estado.
O Ministério Público afirmou que “permitir a concessão do ‘Habite-se’ por liminar é rasgar a Constituição do Estado, além de atentar contra todos os princípios de proteção, preservação e reparação ao meio ambiente, patrimônio de toda coletividade”.
O agravo de instrumento foi protocolado pela promotores Cláudia Cabral e Francisco Seráphico, sendo avaliado por Oswaldo Trigueiro no TJPB. Outros pontos citados no documento são a argumentação municipal de que é “inverídica” a alegação da construtora de que o município teria atestado a correta execução da obra.
“Ainda que tivesse havido qualquer inércia do Poder Público, não deve prevalecer o princípio da segurança jurídica, benéfico apenas ao autor do dano ambiental, em detrimento aos princípios constitucionais de proteção, preservação e reparação do meio ambiente, que beneficiam toda coletividade”, ressaltou o MPPB.
Na decisão liminar anterior, a empresa Construtora Cobran (Brascon) alegou na ação que o empreendimento Way está pronto desde o fim de dezembro, restante apenas a entrega das chaves dos imóveis, e que, há 60 dias, a Diretoria de Controle Urbano da Secretaria de Planejamento de João Pessoa teria se negado a fornecer o ‘habite-se’.
De acordo com a construtora, a obra somente foi construída em razão da concessão de alvará de construção expedido pelo próprio município.
No recurso, o MPPB alegou que o alvará de construção não dá direito a concessão da licença para habitação.
Construção fora da altura permitida
Existem duas leis em vigor que limitam a altura máxima das construções na orla de João Pessoa, de forma que a construção de espigões fica proibida.
A primeira lei é a própria Constituição do Estado da Paraíba, promulgada em 1989, e que vale para todo o território paraibano.
Segundo o artigo 229 da Constituição da Paraíba, existe uma área de proteção de 500 metros a partir da “preamar de sizígia para o interior do continente”, que é a faixa de areia onde a maré mais alta atinge, na orla. A partir desta faixa, traça-se uma linha imaginária que segue até 500 metros continente adentro.
Dentro desta área, há um espaço de 150 metros de proteção total, onde nada pode ser construído. A partir daí, o crescimento é escalonado e gradativo, e consiste na faixa entre 350 metros e 500 metros de continente. Na legislação estadual, a partir de 350 metros, são permitidas construções de “doze metros, compreendendo pilotis ou três andares”, chegando ao máximo de 35 metros de altura no trecho limite da área de proteção.
Essas regras valem para toda a orla da Paraíba. No caso de João Pessoa, ainda há uma legislação mais proibitiva.
Trata-se do Artigo 175 da Lei Orgânica do Município de João Pessoa, aprovada em 1990. Tecnicamente, esta lei não seria necessária, pois a estadual se sobressai às regras municipais, mas como ela é mais restrita, acaba se sobrepondo apenas no trecho limite dos 500 metros da área de proteção.
Em toda a capital, na faixa final, ao invés do limite máximo de 35 metros de altura, definida pela lei estadual, a altura máxima deve ser de 12,90 metros, conforme lei municipal.
Outros quatro edifícios estão sendo investigados por terem sido construídos acima da altura permitida por essas legislações, na orla de João Pessoa.
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Incêndio atinge Hospital de Trauma de João Pessoa e pacientes são transferidos para outras unidades

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Chamas foram causadas por um curto-circuito em um ar-condicionado. Pacientes de alas próximas precisaram ser retirados e levados para o estacionamento. Incêndio atinge laboratório do Hospital de Trauma de João Pessoa
Pedro Hugo/TV Cabo Branco
Um incêndio atingiu o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, na tarde deste domingo (1º). A unidade chegou a ser evacuada e internos foram levados para a área externa. Ninguém ficou ferido por conta do incêndio, mas alguns pacientes precisaram ser transferidos para outros hospitais.
De acordo com a direção do hospital, as chamas foram causadas por um curto-circuito em um ar-condicionado na enfermaria do piso inferior do hospital. Inicialmente a própria equipe da unidade atuou para conter as chamas, até o Corpo de Bombeiros chegar. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi até a unidade para prestar atendimento aos pacientes e funcionários afetados.
Pacientes na parte externa do Trauma. Unidade foi evacuada por conta do incêndio.
Pedro Hugo/TV Cabo Branco
Por volta das 17h, a situação tinha sido controlada no hospital, mas por conta da fumaça, algumas áreas precisaram ser evacuadas, e pacientes em situação mais grave precisaram ser transferidos. Eles foram levados para o Hospital Edson Ramalho e para o Complexo Hospitalar de Mangabeira, o Trauminha.
“Nós necessitamos transferir alguns pacientes devido à fumaça, que pode prejudicar pacientes que estejam em ventilação mecânica. Aproximadamente 10 pacientes foram transferidos para unidades do governo do estado, em João Pessoa, e para unidades da prefeitura , como é o caso do Trauminha”, disse o secretário de Saúde, Ari Reis.
Ambulâncias prontas para socorrer pacientes do Trauma
Pedro Hugo/TV Cabo Branco
Após as chamas serem contidas, os pacientes de menor gravidade, que tinham sido retirados da unidade para a área externa puderam voltar. Apenas o setor em que aconteceu o incêndio permaneceu isolado.
“Esse é o único setor que não vai ser liberado por enquanto, felizmente é uma unidade semi-intensiva, de forma que é possível retirar esses pacientes, pois nenhum estava em situação mais grave, por isso foram realocados para outras áreas”, disse o diretor do Trauma, Laércio Bragante.
“Os casos de pacientes exclusivos do hospital continuarão sendo atendidos. Há pouco recebemos um pedido de uma cidade do interior de um paciente que sofreu um trauma craniano”, completou o diretor.
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Paraíba tem 193 vagas abertas em concursos públicos com salários que passam de R$ 14 mil

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Veja informações sobre os editais abertos no mês de novembro. Concursos na Paraíba em novembro
Freepik/Banco de imagens
A Paraíba tem três editais de concursos públicos e processos seletivos com vagas abertas no estado no mês de dezembro. São 193 oportunidades em áreas diferentes.
Confira as oportunidades disponíveis e como concorrer.
Concurso da UFPB
Vagas: 116
Nível: médio e superior
Salários: R$ 2.667,19 a R$ 4.556,92 + R$ 1 mil de auxílio-alimentação
Inscrições: de 18 de novembro a 17 de dezembro, no site da organizadora
Data das provas objetivas: 9 de fevereiro
Edital do concurso da Universidade Federal da Paraíba
Concurso do Insa
Vagas: 19 vagas (sendo 2 para pessoas com deficiência e 4 para pessoas negras)
Nível: superior, com especialização, mestrado ou doutorado
Salário: de R$ 9.612,72 a R$ 14.274,53, no site da organizadora
Prazo de inscrição: 27 de novembro a 26 de dezembro
Local de inscrição: site do Cebraspe
Taxas de inscrição: R$ 150
Edital do concurso público para o Insa
Concurso da prefeitura de Nazarezinho
Vagas: 58
Nível: fundamental, médio e superior
Salários: RS 1.412 a R$ 4.122,50
Inscrições: 5 de dezembro a 12 de janeiro, no site da organizadora
Datas das provas: 23 de fevereiro de 2025
Resultado final: 30 de abril de 2025
Edital do concurso da prefeitura de Nazarezinho
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Casal é preso com cerca de 100 kg de drogas em João Pessoa

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Prisão aconteceu na noite deste sábado (30), em uma casa no Centro da capital. Cerca de 100 kg de drogas são apreendidos no Centro de João Pessoa
Divulgação/Polícia Militar
Um homem e uma mulher foram presos na noite deste sábado (30), em João Pessoa, com cerca de 100 kg de drogas. A prisão aconteceu em uma casa no Centro da capital.
De acordo com policiais da Força Tática e do Radiopatrulhamento do 1º BPM, Unidade responsável pela apreensão, o material estava dividido em 82 grandes tabletes de maconha, com peso total aproximado de 100 quilos. A PM chegou até o local após uma denúncia de que seria realizada uma grande entrega de drogas.
No local, foi realizado um cerco e o casal foi preso por tráfico de drogas. Todo o material apreendido foi encaminhado para a Cidade da Polícia Civil, para a pesagem oficial e devida investigação.
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