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Plataforma paraibana utiliza jogos no ensino de alunos e auxilia professores em escolas públicas

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Plataforma paraibana utiliza jogos no ensino de alunos e auxilia professores em escolas públicas

Plataforma ‘AranduLab’ disponibiliza jogos e livros interativos para estimular o aprendizado de alunos em escolas públicas da Paraíba. Plataforma paraibana utiliza jogos no ensino de alunos e auxilia professores em escolas públicas, na Paraíba
Maria Dinaíza/Arquivo Pessoal
Uma plataforma que estimula o aprendizado de estudantes com gamificação voltada para a área de educação, desenvolvida em Tacima, no Curimataú paraibano, tem sido destaque em escolas da rede pública de ensino da Paraíba. A plataforma AranduLab é uma startup baseada no desenvolvimento intelectual com foco na educação 5.0 (que tem por características a formação integral, o aluno ativo e a essência humana) para a rede pública e, também, privada.
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O idealizador da plataforma é paraibano. Alisson Daniel criou o sistema AranduLab com um propósito claro de ajudar professores e alunos da sua cidade, Tacima. Vindo de uma família de educadores, ele quis fazer algo especial, uma ferramenta que tornasse o aprendizado mais fácil e acessível.
“Eu sou de uma família de professores, então eu fiz inicialmente pensando em ajudar esses professores e alunos da minha cidade. E de repente outras cidades queriam utilizar a plataforma, meio que se espalhou essa boa notícia de que ‘tem como fazer um ensino divertido, atualizado’”, explicou Alisson.
O que significa ‘AranduLab’?
A plataforma gamificada AranduLab surgiu como uma ideia para que agradasse o público escolar, sobretudo do Fundamental I (1° ao 5° ano, quando as crianças têm entre 6 e 10 anos), com jogos, atividades e livros paradidáticos, de uma forma gamificada. O nome da plataforma tem uma ligação muito forte com a linguagem indígena, vindo do tupi-guarani, um idioma de povos nativos das terras brasileiras.
“Porque AranduLab? ‘Arandu’, no tupi-guarani, significa sabedoria, então é ‘laboratório de sabedoria’, é onde a gente faz a criação de novas ferramentas digitais e tecnológicas para o aprendizado, desde livros interativos, jogos educativos, atividades, provas também em formato interativo, tudo para maximizar e tornar o aprendizado divertido e natural”, explicou Alisson Daniel sobre a origem do nome da plataforma.
A plataforma atualmente tem sede em João Pessoa, e foi lançada em 2021. A primeira versão tinha quatro jogos, principalmente de português e matemática, com o foco em crianças em processo de alfabetização, e tinha cerca de 100 atividades.
De acordo com o idealizador da AranduLab, Alisson Daniel, atualmente, a plataforma conta com mais de 15 mil atividades, centenas de jogos e segue com a intenção de ter um ensino leve e tecnológico.
“Hoje a gente tem mais de 15 mil atividades e esse número cresce a cada mês. O número de jogos está na casa das centenas. Tem histórias também, livros autorais, com nossos próprios personagens. É uma plataforma que nós temos o objetivo de contemplar todo o ensino básico, com essa pegada de transformar o ensino em algo divertido, algo leve, e atualizar a sala de aula, que é o fator principal”, disse Alisson.
“Aprender é natural e a gente quer provar isso com a plataforma”, declarou Alisson Daniel.
Criador da plataforma AranduLab, Alisson Daniel, e professores em escola em Tacima, na PB
Maria Dinaíza/Arquivo Pessoa
Criador tinha o desejo de gamificar a educação
A inspiração para a criação da plataforma AranduLab nasceu da visão inovadora de Alisson Daniel, que, movido pelo desejo de transformar a experiência educacional, teve a ideia de gamificar a educação começando pela sua realidade local.
Entendendo o potencial motivador dos jogos, ele enxergou a oportunidade de tornar o aprendizado mais interativo e divertido. Com a gamificação, a AranduLab se destaca como uma ferramenta que não apenas ensina, mas inspira a busca das crianças pelo saber de uma maneira cativante e inovadora.
“A ideia surgiu, num primeiro momento, por conta da pandemia, quando a gente viu os alunos irem para o virtual, e [na época] muitos professores não tinham material virtual de boa qualidade, sobretudo disponível no setor público.
De acordo com Alisson Daniel, quando os alunos acessam a plataforma, é gerado um relatório de aprendizagem que é enviado para profissionais da educação e gestores, como o secretário de educação do município, o diretor e professor da escola, e, dessa forma, a gestão educacional identifica onde está a dificuldade de determinado aluno, em qual ponto o aluno precisa melhorar e o que foi desenvolvido.
Os jogos da plataforma tem variações de acordo com o ano escolar do aluno, com um viés pedagógico e que trabalha as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ministério da Educação (MEC).
“Por exemplo, tem jogos [na plataforma] para crianças que estão vendo agora a questão silábica, então eles estão ali [na plataforma] formando sílabas, então tem jogos para isto. Jogo para reconhecimento das vogais? Tem! Já tem jogos mais complexos, como formar trechos de textos, então [o aluno] tem que ter a capacidade de leitura aguçada, tem que conseguir pegar um texto e interpretá-lo e conseguir tirar informações desse texto. A gente tem jogos que abrangem todas as disciplinas”, disse o idealizador da plataforma.
A AranduLab hoje é disponibilizada com vínculo tanto na rede privada quanto na rede pública, além de pais, que adquirem a plataforma de forma independente, por valor acessível. A plataforma, além dos jogos, conta com cerca de 100 títulos (livros interativos), e a escola escolhe os livros que quer trabalhar. Dentro desse montante, cerca de 20 livros são autorais da própria plataforma, que são disponibilizados em forma de tirinhas.
Professores adaptam nova tecnologia à sala de aula
Plataforma paraibana utiliza jogos no ensino de alunos e auxilia professores em escolas públicas, na Paraíba
Célia Maria/Arquivo Pessoal
Cerca de 20 escolas, sendo a maioria escolas públicas, distribuídas entre os estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, utilizam a plataforma que surgiu em meados de 2021, quando foi introduzida em cerca de oito escolas, inicialmente. Em Tacima, local onde a plataforma foi criada, foi onde ela foi instituída dentro da sala de aula pela primeira vez.
No município de Tacima, a EMEF João Emídio dos Santos utiliza a plataforma, no qual a coordenadora pedagógica Maria Dinaíza explica que a AranduLab tem sido fundamental para o desenvolvimento dos alunos na unidade educacional.
“A plataforma tem sido uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento dos alunos, de modo que eles se interessam mais em aprender por ser através de jogos e atividades lúdicas. E além disso, o fato de ser uma ferramenta digital, faz com que os alunos sintam mais vontade de aprender com ela”, comentou a coordenadora.
Perto de Tacima, no município de Riachão (que fica a 151 km de João Pessoa), a professora Célia Maria, que leciona para as turmas do Fundamental I na EMEF de Várzea Grande também utiliza a “AranduLab” na sala de aula. Para a professora, introduzir a plataforma tecnológica na sala de aula foi algo inovador e que tiveram que se adaptar diante das adversidades.
“[A plataforma é] algo inovador, que auxilia na aprendizagem dos alunos de forma dinâmica e atrativa, pois depois da pandemia nossos alunos não são mais os mesmos. Tivemos que nos adequar às tecnologias para continuar o processo de aprendizagem, e o bom da plataforma é que já está de acordo com as normas da BNCC”, explicou a professora.
Alisson Daniel, criador da plataforma, tem recebido feedbacks positivos dos professores que utilizam a “AranduLab”. Os educadores destacam a eficácia das ferramentas e recursos oferecidos, e a plataforma tem se mostrado funcional, além de que vem fazendo a diferença nas salas de aula, proporcionando um ambiente de aprendizado mais dinâmico e estimulante.
“Os professores gostaram muito [da plataforma], porque conseguiram se conectar melhor com os alunos, e depois da pandemia a tecnologia veio para ficar”, explica Alisson.
Em Tacima, Maria Dinaíza destaca que a ferramenta não apenas facilita o trabalho dos educadores, proporcionando recursos inovadores, mas também está sendo benéfica para o desenvolvimento dos estudantes. Maria Dinaíza enfatiza ainda que a AranduLab tem desempenhado um papel crucial na melhoria da habilidade de leitura dos alunos.
“Esse contato com a tecnologia tem sido bom tanto para os alunos como para os professores, eles têm aprendido bastante. E os professores têm notado uma melhora na leitura dos alunos, e também, no caso daqueles que não sabem ler, mas as atividades têm ajudado eles a conhecer as letras”, relatou Maria Dinaíza.
Plataforma paraibana utiliza jogos no ensino de alunos e auxilia professores em escolas públicas, na Paraíba
Célia Maria/Arquivo Pessoal
Em Riachão, na EMEF de Várzea Grande, Célia Maria comenta sobre alguns desafios para usar a plataforma, mas que tem conseguido ótima atuação com os alunos.
“É um desafio para nós como professores fazer com que os alunos façam uso de plataformas educativas tendo em vista a diversidade de jogos digitais livres só pra diversão. Porém, tenho conseguido uma ótima atuação dos alunos tanto na sala de aula quanto em casa. Eles se envolvem nas atividades de forma espontânea e prazerosa. Isso é muito gratificante para mim como professora e agradeço imensamente aos criadores da plataforma”, disse Célia.
Antes da chegada da AranduLab, a professora Célia recorda um tempo em que a tecnologia não desempenhava um papel significativo nas salas de aula. Antes, os professores precisavam dedicar um tempo relativamente maior para a preparação de materiais didáticos, o que muitas vezes se traduzia em uma jornada exaustiva.
Com a introdução da AranduLab, esse cenário mudou. Célia destaca que a plataforma acelerou o processo de preparação de aulas, oferecendo ferramentas inovadoras, e a tecnologia da plataforma despertou um interesse maior dos alunos pelo aprendizado, tornando as aulas mais dinâmicas e atraentes.
“Antes não usávamos as tecnologias com frequência e era preciso preparar todo o material para tal, agora temos tudo pronto de acordo com o que devemos aplicar. Referente a aprendizagem, despertou o interesse do aluno pois é o mundo das atualizações tecnologias e isso eles compreendem muito bem”, finalizou a professora.
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Boate é interditada por falta de licença ambiental nos Bancários, em João Pessoa

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Além da interdição do estabelecimento, moradores da região reclamavam de barulhos e insegurança. Casa de shows é interditada por falta de licença ambiental nos Bancários, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
Uma boate foi interditada pela Prefeitura de João Pessoa nesta quarta-feira (20) por não apresentar a licença ambiental para funcionar, requisito necessário para esse tipo de estabelecimento.
A boate fica localizada na Rua Walfredo Macedo Brandão, principal do bairro dos Bancários. Recentemente, moradores da região reclamaram sobre a violência na área, que teve, além de barulhos, tiros foram registrados próximos ao local.
No mesmo dia em que os tiros foram registrados na região, na última segunda-feira (18), Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, estava na casa de shows e, após sair do local, morreu depois de perder o equilíbrio e cair do carro em que estava ao lado de outras amigas. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas morreu na unidade hospitalar.
A administração da casa boate Casarão Sul foi procurada pela produção da TV Cabo Branco, mas um posicionamento do estabelecimento não foi divulgado até a última atualização desta notícia.
Prefeitura de João Pessoa interdita boate nos Bancários
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Polícia encontra em Monteiro carro usado na fuga por suspeito de feminicídio em João Pessoa

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Suspeito teria fugido para Monteiro, no Cariri, e a polícia conseguiu localizar o veículo utilizado na fuga. Ele ainda está foragido por matar mulher em João Pessoa, na terça (19). Carro utilizado na fuga por suspeito de matar mulher em Gramame, em João Pessoa, foi encontrado em Monteiro
Divulgação/Polícia Civil
O carro utilizado na fuga do suspeito de matar a facadas uma mulher identificada como Hailie Vitória Barbosa da Silva, de 20 anos, foi encontrado nesta quarta-feira (20) na zona rural de Monteiro, no Cariri da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, o veículo foi encontrado numa residência, na região do sítio Morcego, que pertence ao suspeito.
Segundo o delegado Gilson Duarte, as investigações da Polícia Civil apontaram que o suspeito seria natural de Monteiro e que ele teria familiares na região. Foi realizada uma incursão, com a finalidade de prender o suspeito, mas ele conseguiu fugir.
Na operação policial, foram apreendidos alguns objetos que pertencem ao suspeito, como documentos e celular, além do veículo utilizado na fuga dele de João Pessoa para Monteiro.
A Polícia Civil ainda está realizando diligências na região para localizar e prender o suspeito.
Imagens de câmera de segurança mostram suspeito dentro do apartamento da vítima
TV Cabo Branco/Reprodução
Relembre o caso
Vítima de feminicídio em Gramame, João Pessoa
Arquivo Pessoal
Hailie Vitória Barbosa da Silva, de 20 anos de idade, foi assassinada com duas facadas no tórax na madrugada de terça-feira (19) em Gramame, bairro da zona sul de João Pessoa. A Polícia Civil da Paraíba investiga o caso e a suspeita é de feminicídio.
Hailie Vitória Barbosa da Silva estava dentro de seu apartamento quando foi esfaqueada e foi encontrada dentro do banheiro. A faca usada no crime foi localizada jogada no chão da cozinha do imóvel.
A vítima foi resgatada ainda com vida durante a madrugada por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ela deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo, mas teve o óbito confirmado por volta de 7h45 do mesmo dia do crime.
Vítima de feminicídio ocorrido em Gramame, em JP, será enterrada em Olinda (PE)
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Mulher é presa suspeita de aplicar golpes em agricultores para usar dinheiro em jogos eletrônicos, na PB

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Suspeita aplicava golpes em agricultores de Piancó oferecendo cisternas pelo governo, fazia empréstimos em nome das vítimas e utilizava o dinheiro para jogar em jogos eletrônicos. Delegacia de Piancó, PB
TV Paraíba/Reprodução
Uma mulher de 25 anos foi presa suspeita de praticar estelionato contra agricultores na zona rural de Piancó, no Sertão da Paraíba. Segundo a Polícia Civil, a suspeita teria feito pelo menos 14 vítimas, aplicando golpes que geraram prejuízo superior a R$ 100 mil.
A Polícia Civil informou que tomou conhecimento da situação em outubro deste ano, quando várias pessoas foram enganadas pela suspeita em duas localidades da zona rural do município de Piancó, nos sítios Brotas e Volta.
Segundo as vítimas, a suspeita tinha confiança entre as vítimas e se aproveitou disso para recolher os documentos que, segundo a suspeita, seria para um cadastro do governo para eles obterem cisternas gratuitamente. A ação aconteceu nos meses de abril e maio deste ano, porém só tiveram conhecimento em outubro.
14 vítimas compareceram à delegacia de Piancó para denunciar as atitudes da mulher de 25 anos e o prejuízo é de cerca de R$ 102,1 mil. Foi expedido um mandado de prisão preventiva e sequestro de bens e valores e a mulher foi presa na terça-feira (19), no bairro Ouro Branco, em Piancó.
Durante interrogatório na delegacia, a suspeita assumiu ter praticado os golpes e relatou que fez isso para obter dinheiro para jogar em jogos eletrônicos de azar, como o “jogo do tigrinho”.
“Ela chegava no sítio, mas também teve casos na área urbana de Piancó, falava sobre uma cisterna que ela estaria fazendo um cadastro para o governo e obter essa cisterna gratuitamente. Depois disso ela recolhia os documentos e fazia o cadastro em um determinado banco para obter empréstimos e microcrédito. Ela falou que utilizava o dinheiro para jogar o ‘jogo do tigrinho’”, explicou o delegado Lucas Rothardand.
Além da prisão da mulher, também foram bloqueados bens e valores de suas contas para garantir o ressarcimento das vítimas, e agora está disponível para a Justiça. Após passar por audiência de custódia, ela foi encaminhada para Patos, também no Sertão, onde está presa e aguardando pelos procedimentos judiciais.
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