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Sam Altman entra na Microsoft após ser demitido do comando da OpenAI, criadora do ChatGPT

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Sam Altman entra na Microsoft após ser demitido do comando da OpenAI, criadora do ChatGPT
Sam Altman entra na Microsoft após ser demitido do comando da OpenAI, criadora do ChatGPT
Anúncio foi feito três dias depois de conselho da OpenAI surpreender com o desligamento do cofundador. A Microsoft é a principal investidora da empresa e afirmou que a parceria continua. Sam Altman foi demitido da empresa que ajudou a fundar e passará a trabalhar na Microsoft
Getty Images
Sam Altman, demitido do cargo de CEO da OpenAI na sexta-feira (17), foi contratado pela Microsoft para liderar uma equipe de pesquisa em Inteligência Artificial (IA), disse o presidente-executivo da companhia, Satya Nadella, na madrugada desta segunda (20), pelo horário de Brasília.
Greg Brockman, que se demitiu da presidência após a saída de Altman, também ingressará na Microsoft. Os dois são fundadores da OpenAI, que ganhou a atenção do mundo com a criação do ChatGPT, o “robô conversador” treinado com inteligência artificial.
Funcionários da OpenAI ameaçam demissão coletiva se Altman não voltar
A Microsoft é a principal patrocinadora da empresa do ChatGPT. Nadella afirmou nesta segunda que a companhia continua comprometida com sua parceria com a OpenAI. Em janeiro, a empresa criada por Bill Gates investiu US$ 10 bilhões na criadora do ChatGPT.
Emmett Shear, cofundador do site de streaming de vídeo Twitch, deve assumir o lugar de Altman na OpenAI, segundo fontes consultadas pela Reuters.
“Estamos ansiosos para conhecer Emmett Shear e a nova liderança da OpenAI, e trabalhar com eles”, postou o comandante da Microsoft. “E estamos muito animados para compartilhar que Sam Altman e Greg Brockman, juntamente com colegas, vão se juntar à Microsoft para liderar um time de pesquisa avançada em inteligência artificial.”
Demissão polêmica
A OpenAI surpreendeu ao anunciar a demissão de Sam Altman e sua saída do conselho da empresa na última sexta-feira.
O comunicado da decisão continha duras críticas ao executivo, afirmando que, após uma investigação, a diretoria concluiu que Altman “não era consistentemente sincero nas suas comunicações com o conselho, prejudicando a sua capacidade de exercer as suas responsabilidades”.
O conselho também disse que não confiava mais na capacidade de liderança do cofundador da OpenAI.
Alguns executivos, entre eles Brockman, também cofundador da empresa e engenheiro-chave por trás dos sucessos da OpenAI, também renunciaram por conta da demissão de Altman. “Sam e eu estamos chocados e entristecidos com o que o conselho fez hoje”, postou Brockman, na sexta.
O substituto de Altman, Emmett Shear, afirmou nesta segunda que vai contratar um investigador independente para apurar as circunstâncias da demissão de Altman, e prometeu reformar a equipe de gestão nos próximos 30 dias.
Quem é Sam Altman
Altman é um dos cofundadores da OpenAI junto com o bilionário Elon Musk. A companhia foi criada em 2015 como uma iniciativa sem fins lucrativos, mas, em 2019, foi restruturada e passou a levantar capital de investidores.
A OpenAI chamou atenção do mundo em 2022 com o robô conversador ChatGPT e o robô desenhista DALL-E. As ferramentas se tornaram fenômeno e atraíram empresas como a Microsoft.
ChatGPT: como usar o robô no dia a dia
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Google vai excluir contas inativas na próxima semana; veja o que fazer para não perder acesso

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Google vai excluir contas inativas na próxima semana; veja o que fazer para não perder acesso
Google vai excluir contas inativas na próxima semana; veja o que fazer para não perder acesso
Contas que forem excluídas perderão todo o seu conteúdo, incluindo e-mails e informações de Docs, Drive, Meet, Agenda e Fotos. Contas do Google com 2 anos ou mais sem uso serão excluídas
Unsplash/Divulgação
O Google informou que, a partir de 1º de dezembro de 2023, vai começar a excluir contas inativas, ou seja, que não foram acessadas por seus titulares num período de dois anos.
As contas do Google que forem excluídas perderão todo o seu conteúdo, incluindo e-mails e arquivos de Docs, Drive, Meet, Agenda e Fotos.
A medida vale apenas para contas pessoais e não vai afetar cadastros na plataforma do Google para empresas, escolas ou outras organizações.
E, segundo a empresa, a exclusão vai começar por contas que foram criadas e nunca mais foram usadas.
Como não perder a conta do Google?
Para não perder a conta do Google por inatividade, é preciso fazer o login e realizar ao menos uma das atividades abaixo:
Ler ou enviar um e-mail
Usar o Google Drive
Assistir um vídeo do YouTube
Compartilhar uma foto
Fazer o download de um app
Usar a Pesquisa Google
Usar o recurso “Fazer login com o Google” em um app ou serviço de terceiros
A exclusão também não afetará contas que estiverem configuradas com alguma assinatura, como a de um serviço do Google ou de terceiros, ou que tenham algum vídeo cadastrado no YouTube.
Por que o Google vai excluir contas?
O Google diz que vai excluir contas inativas porque as chances de elas terem a segurança comprometida são maiores. Isso porque esses cadastros podem ter senhas que já apareceram em vazamentos de dados e, em geral, não contam com a proteção da autenticação de dois fatores.
“Nossa análise interna mostra que as contas abandonadas têm pelo menos 10 vezes menos probabilidade do que as contas ativas de configurar a verificação em duas etapas”, diz a empresa.
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Barroso prega combate a conteúdos inadequados nas redes e diz que regular plataformas é algo ‘inevitável’

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Barroso prega combate a conteúdos inadequados nas redes e diz que regular plataformas é algo 'inevitável'
Barroso prega combate a conteúdos inadequados nas redes e diz que regular plataformas é algo 'inevitável'
Presidente do STF discursou em seminário sobre Tecnologia e Direito. Ele defendeu regras para proteção da privacidade e o controle de conteúdos que não fira a liberdade de expressão. Luís Roberto Barroso, presidente do STF
TV Globo/Reprodução
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu nesta terça-feira (21) a regulação das plataformas digitais para proteger os direitos à privacidade e combater conteúdos inadequados nas redes.
O ministro participou de um seminário sobre Direito e Tecnologia promovido pela Escola Superior da Advocacia-Geral da União (AGU) e o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB).
“É preciso regulá-las para proteger o direito de privacidade de todos nós. As plataformas digitais, elas sabem para onde a gente viajou, o último livro que a gente comprou, a última pesquisa que a gente fez”, afirmou.
A regulação das redes está em debate no Congresso Nacional. A Câmara chegou a aprovar a urgência para uma proposta, mas o texto não foi colocado em votação por risco de derrota em plenário.
“É inevitável regular comportamentos inautênticos e conteúdos inadequados. Os comportamentos inautênticos são a amplificação da desinformação, é você utilizar robôs, perfis falsos ou contratar provocadores para ampliar a desinformação, por interesse político ou econômico”, destacou o ministro.
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Barroso disse ser preciso “um controle mínimo de conteúdos sob pena de se comprometer a própria liberdade de expressão”.
“Há muita coisa nova acontecendo em relação às plataformas digitais e surge essa necessidade, eu diria, inevitável de algum tipo de regulação”, declarou Barroso.
O ministro afirmou ainda que a regulação das plataformas protege os cidadãos contra o abuso de poder econômico, monopólio e ajuda a promover uma tributação justa sobre “as empresas mais valiosas do mundo”
“Você precisa proteger direitos autorais, precisa impedir o abuso de poder econômico, o monopólio na sociedade capitalista é uma falha de mercado que precisa ser enfrentada. É preciso regular do ponto de vista econômico as plataformas digitais”, concluiu o magistrado.
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‘Treta do ChatGPT’: entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft

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'Treta do ChatGPT': entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft
Executivo foi demitido do cargo de CEO porque não tinha a confiança do conselho. Ele recebeu o apoio de funcionários, foi contratado pela Microsoft menos de três dias depois e, agora, seu desligamento será investigado pelo novo chefe da OpenAI. ‘Treta do ChatGPT’: entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft
A demissão de Sam Altman do cargo de CEO da OpenAI, criadora do robô conversador ChatGPT, foi uma surpresa. Na sexta-feira (17), a companhia disse que o cofundador da empresa foi demitido porque não tinha mais a confiança de seu conselho.
O estopim para a saída de Altman não é conhecido, mas não tem relação com discordâncias sobre segurança em inteligência artificial (IA), disse o CEO interino da OpenAI, Emmett Shear. Na esteira da demissão, a empresa também perdeu Greg Brockman, outro cofundador, que pediu para sair.
O que ficou claro foi a enorme mobilização em torno dos desligamentos. Funcionários ameaçaram uma saída coletiva se a situação não fosse revertida, e a Microsoft, uma das principais investidoras da OpenAI, anunciou a contratação dos dois executivos.
A forma como Altman saiu da OpenAI foi incomum por alguns fatores: as palavras duras usadas para anunciar sua demissão, o apoio público de vários funcionários após seu desligamento e a aparente indecisão sobre quem deveria ficar no lugar dele são alguns dos pontos que chamam atenção.
Principais pontos da treta
Quem demitiu Sam Altman?
Por que a demissão foi inesperada?
O que acontece agora?
‘Treta do ChatGPT’: entenda a troca relâmpago que Sam Altman fez da OpenAI pela Microsoft
Arte/g1
Entenda os principais pontos da ‘treta’ envolvendo Open AI, criadora do ChatGPT, Sam Altman e a Microsoft.
❌ Na tarde de sexta, Sam Altman é informado de sua demissão em chamada de vídeo com Ilya Sutskever, conselheiro e cofundador da OpenAI, e os outros membros do conselho, segundo Greg Brockman, presidente do conselho e também cofundador da empresa, que disse não ter participado da conversa;
❌ Minutos depois, Brockman é convidado para outra chamada, em que é avisado da sua saída do conselho e da demissão de Altman. Segundo Brockman, o conselho disse que o seu cargo executivo seria mantido por ser uma “função vital para a empresa”;
📰 Neste momento, a OpenAI anuncia ao público a demissão de Altman. O comunicado diz que o conselho não confiava no executivo para liderar a empresa e que ele “não era consistentemente sincero nas suas comunicações”, sem citar exemplos desse comportamento;
↪️ A empresa anuncia a sua diretora de tecnologia, Mira Murati, como CEO interina;
👋 Em solidariedade à saída de Altman, Greg Brockman, pede demissão do cargo que ainda ocupava;
💙 “A OpenAI não é nada sem a sua gente”: executivos da companhia, incluindo Murati, postam a mensagem em apoio a Altman, que havia publicado a frase no domingo (19);
🤝 Na segunda-feira (20), o CEO da Microsoft, Satya Nadella, anuncia que a empresa contratou Sam Altman e Greg Brockman para liderarem uma nova equipe de pesquisa em inteligência artificial, mas afirma que a parceria com a OpenAI será mantida;
↪️ O cofundador da plataforma de vídeos Twitch Emmett Shear é anunciado como novo CEO interino da OpenAI, assumindo a posição em que Murati estava há menos de três dias;
😡 Em carta, funcionários da OpenAI apontam “má-fé” do conselho da OpenAI na demissão de Altman e ameaçam uma saída coletiva se Altman e Brockman não voltarem ao conselho e os demais membros do grupo não renunciarem – um dos signatários é Ilya Sutskever, que teria informado Altman sobre sua demissão do cargo de CEO;
😞 Ilya Sutskever diz que lamenta sua participação nas ações do conselho: “Nunca tive a intenção de prejudicar a OpenAI. Amo tudo que construímos juntos e farei o possível para reunificar a empresa”.
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Sam Altman, ex-CEO da OpenAI, em foto de junho de 2023
AP Photo/Jon Gambrell
Quem demitiu Sam Altman?
Sam Altman foi demitido do cargo de CEO da OpenAI e contratado pela Microsoft em três dias
Reuters/Carlos Barria, AP Photo/Thibault Camus e AP Photo/Michael Dwyer
No comunicado sobre a demissão de Altman, a OpenAI afirmou que a decisão foi tomada depois de um processo de revisão deliberada por seu conselho. De acordo com o site da empresa, até sexta, o conselho era formado por:
Greg Brockman (presidente do conselho e cofundador da OpenAI)
Sam Altman (CEO e cofundador da OpenAI)
Ilya Sutskever (cientista-chefe e cofundador da OpenAI)
Adam D’Angelo (CEO do site de perguntas e respostas Quora)
Tasha McCauley (cofundadora da empresa de IA Fellow Robots)
Helen Toner (diretora de estratégia do Centro de Segurança e Tecnologia Emergente da Universidade de Georgetown)
Funcionários da OpenAI criticaram o conselho e afirmaram que o processo de desligamento de Altman e Brockman comprometeu o trabalho da empresa, segundo carta assinada por centenas de pessoas e reproduzida por veículos como Financial Times e Wired.
Suas ações deixaram óbvio que vocês são incapazes de supervisionar a OpenAI.
O grupo prometeu fazer uma demissão coletiva, “a menos que todos os atuais membros do conselho renunciem e o conselho nomeie dois novos diretores líderes independentes, como Bret Taylor e Will Hurd, e reintegre Sam Altman e Greg Brockman”.
No documento, os funcionários afirmam que a Microsoft lhes garantiu emprego, o que foi reiterado publicamente pelo diretor de tecnologia da Microsoft, Kevin Scott.
“Saibam que, se necessário, vocês terão funções na Microsoft que correspondam às suas remunerações e promovam nossa missão coletiva”, disse Scott, nesta terça-feira (21).
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O projeto de Sam Altman para escanear a íris de toda a humanidade
Por que a demissão foi inesperada?
Altman participava normalmente de eventos da OpenAI. No início do mês, ele esteve na conferência da empresa para desenvolvedores em que revelou a opção para usuários criarem suas próprias versões do ChatGPT e a prévia do GPT-4 Turbo, nova geração do modelo de IA da empresa.
Na sexta, após a demissão, ele afirmou que “foi uma experiência estranha em muitos aspectos”. E, na segunda, após ter sido anunciado como funcionário da Microsoft, ele disse que todos vão trabalhar juntos e que, agora, há “mais unidade, compromisso e foco do que nunca”.
As publicações de funcionários em apoio a Altman indicam que ele era respeitado dentro da OpenAI, diz Matheus Popst, sócio da gestora de investimentos Arbor Capital. Para ele, o executivo pode ser visto um CEO controverso, mas sua importância na OpenAI é inegável.
“[Esse tipo de demissão] é absolutamente anormal no Vale do Silício. Só é comparável à demissão de Steve Jobs pela Apple [em 1985] e de Travis Kalanick pela Uber [em 2017]”, disse Popst, ao g1.
O novo CEO interino da OpenAI, Emmett Shear, disse que tem respeito pelo o que Altman e sua equipe construíram, e prometeu uma investigação independente sobre a demissão do executivo.
Está claro que todo o processo e as comunicações em torno da remoção de Sam foram muito mal tratados, o que prejudicou seriamente a nossa confiança.
Até mesmo Elon Musk, outro cofundador da OpenAI e hoje à frente da concorrente xAI, se envolveu na história. Em seu perfil no X, ele fez piada com a situação: “Parece que [o domínio] Instabilidade.AI ainda está disponível”, escreveu.
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Sam Altman, então CEO da OpenAI, e Satya Nadella, CEO da Microsoft, durante a conferência OpenAI DevDay, em 6 de novembro de 2023
AP Photo/Barbara Ortutay
O que acontece agora?
⬆️ A Microsoft, que investiu US$ 13 bilhões na OpenAI, terá Sam Altman como CEO de uma nova equipe de pesquisa em IA. Greg Brockman também estará na iniciativa. Segundo Satya Nadella, CEO da Microsoft, a empresa continua comprometida com a parceria com a OpenAI;
⬇️ Na OpenAI, o novo CEO interino, Emmett Shear, anunciou um plano para os próximos 30 dias, o que inclui a investigação sobre a demissão de Altman, conversas com funcionários e parceiros, e mudanças na equipe de gestão.
Na segunda, Altman disse que a prioridade dele e de Nadella é manter a prosperidade da OpenAI. “Estamos comprometidos em fornecer total continuidade das operações aos nossos parceiros e clientes. A parceria OpenAI e Microsoft torna isso muito viável”, escreveu, em seu perfil no X.
E o que muda em termos de negócios? “Na prática, o que aconteceu foi que a Microsoft comprou a OpenAI sem ter que pagar um dólar por isso”, resume Popst, da Arbor Capital.
Isso porque, além de Altman e Brockman, a Microsoft levará ao menos outros três líderes da OpenAI, número que pode aumentar em breve. Resta saber o quanto de seu trabalho os executivos poderão levar para a nova casa.
“Este ponto é crucial, dado o acordo pré-existente entre Microsoft e OpenAI, que concedia à Microsoft acesso a pesquisas e parâmetros de modelos como o GPT-4”, diz Popst.
“A integração dos ex-funcionários da OpenAI promete resolver desafios anteriores de coordenação e alinhamento de incentivos entre as duas entidades”.
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