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Chocolate de canjica é criado para o São João na Paraíba, mas com aumento de pedidos passa a ser produzido e vendido o ano inteiro
No ano passado, produção de chocolate no Engenho Cacau foi de uma tonelada e meia. Estabelecimento deu início ao plantio do fruto para controlar toda a produção dos doces. Chocolate de canjica em gostas embalado em cuscuzeiras, produzido na Paraíba
Engenho Cacau / Divulgação
🍫 O amor pelo chocolate é quase uma unanimidade, assim como também pelas comidas de milho durante o São João. Mas será que é possível juntar essas duas paixões? Sim, foi o que fez a equipe do Engenho Cacau, localizado em Areia, no Brejo da Paraíba. 🌽
O chocolate de canjica é amarelo claro e tem gosto de milho, lembrando a própria receita. O doce é feito de chocolate branco – a partir de uma manteiga pura de cacau – mais a canjica em pó e orgânica.
A guloseima junina foi desenvolvida no ano de 2022, especialmente para as festividades de São João. Desde então, por conta da alta procura, passou por algumas mudanças.
“Eram gotinhas de chocolate de canjica e sua embalagem era uma mini cuscuzeira. A pedida foi grande e aí ele se transformou em barra. E é um dos mais pedidos do Engenho Cacau”, contou a empresária Juliana Viegas, dona e responsável pela produção do estabelecimento.
A criação do produto levou cerca de um mês, desde a formulação até os testes. No começo, o chocolate de canjica foi vendido apenas em junho e nos outros meses próximos ao período junino. Mas como os pedidos foram muitos, virou um produto fixo no cardápio do ano inteiro.
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O processo de produção é artesanal, onde são usados moinhos de pedra elétricos. Mas alguns equipamentos industriais específicos para a produção do chocolate também são necessários.
Barra de chocolate de canjica desenvolvido em engenho na Paraíba
Engenho Cacau / Divulgação
Em 2023, a produção inteira do Engenho Cacau foi de uma tonelada e meia de chocolate. Para este ano, a estimativa é produzir 100 kg somente de chocolate de canjica.
Neste mês de junho, há um ponto de venda em Campina Grande, cidade conhecida pelo “Maior São João do Mundo”. Mas nos outros meses do ano a venda é exclusiva para os visitantes e turistas que visitam a loja de fábrica que fica dentro do próprio engenho.
Também é no restante do ano que outros ingredientes regionais são valorizados e brilham junto com o chocolate de canjica.
“Temos chocolate com jaca, cajá, castanha, banana anã, limão galego, pimenta e cachaça, flores comestíveis e café. As frutas são da fazenda e beneficiadas na própria fábrica”, detalhou Juliana.
Chocolate de cajá produzido em Areia, na Paraíba
Engenho Cacau / Divulgação
Engenho prioriza produção sustentável: ‘sem aromatizantes nem conservantes’
O Engenho Cacau está localizado em Areia, município conhecido como “capital paraibana da cachaça”, dentro do parque do Engenho Triunfo. O ambiente é um ponto turístico bastante visitado na cidade. No local, é praticado o turismo sustentável, onde se pode desfrutar da natureza e conhecer a produção da cachaça.
“Você paga uma taxa de visitação e tem acesso ao parque, pode degustar sucos, caldo de cana, sorvete com cachaça, dose de cachaça e o bombom do nosso chocolate”, explicou Juliana.
Por outro lado, a fábrica de chocolate ainda não foi aberta para visitação por garantias de segurança alimentar. Já na loja, todos os ingredientes são apresentados junto com uma explicação sobre o conceito de bean-to-bar, que é o controle da produção do cacau até a finalização da barra.
Esse movimento tem ganhado força no Brasil. A ideia é produzir chocolates com amêndoas finas e selecionadas de cacau. Esse processo é diferente do cacau industrial, em que tudo é processado.
“Usamos ingredientes naturais e uma forma de produção mais sustentável. Essa é nossa proposta, Não utilizamos aromatizantes nem conservantes, nem gordura vegetal, nem gordura hidrogenada. Temos apenas três ingredientes, que são o cacau fino, açúcar e leite”, reforçou Juliana.
Engenho Triunfo é um dos principais produtores de cachaça da Paraíba.
Reprodução/Engenho Triunfo
O Engenho Triunfo, que é um dos maiores produtores de cachaça da região, existe há 30 anos. Foi fundado em 1994 pelo casal Júlia Baracho e Antônio Augusto. Já o Engenho Cacau foi fundado há menos tempo, durante a pandemia de Covid-19, pelo filho e a nora do casal, o Thiago Henrique de Albuquerque Baracho e a Juliana Viegas de Albuquerque Baracho.
“Fomos buscar capacitação, comprar maquinário e contratar e formar a equipe. Queríamos algo diferente e que participássemos de todo processo produtivo. Eu não queria derreter e moldar chocolate pronto, queria fazer meu próprio chocolate”.
Atualmente, a fábrica trabalha como o cacau fino cultivado no Sul da Bahia e Espírito Santo, dois estados que são referencias na produção da matéria-prima. Ele é recebido cru e fermentado. Depois, todo o manejo acontece no engenho.
“No entanto penso que daqui a uns três anos já teremos cacau nosso para produzir o chocolate genuinamente paraibano. Começamos o plantio do nosso cacau e estamos ampliando a área”.
A pretensão dos empreendedores é iniciar com dois hectares e meio de cacau. Uma parte já está plantada, e mais mudas estão chegando. E o plantio deve ser concluído até o fim deste ano.
Chocolate com flores produzido por em engenho na Paraíba
Engenho Cacau / Divulgação
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Boate é interditada por falta de licença ambiental nos Bancários, em João Pessoa
Além da interdição do estabelecimento, moradores da região reclamavam de barulhos e insegurança. Casa de shows é interditada por falta de licença ambiental nos Bancários, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
Uma boate foi interditada pela Prefeitura de João Pessoa nesta quarta-feira (20) por não apresentar a licença ambiental para funcionar, requisito necessário para esse tipo de estabelecimento.
A boate fica localizada na Rua Walfredo Macedo Brandão, principal do bairro dos Bancários. Recentemente, moradores da região reclamaram sobre a violência na área, que teve, além de barulhos, tiros foram registrados próximos ao local.
No mesmo dia em que os tiros foram registrados na região, na última segunda-feira (18), Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, estava na casa de shows e, após sair do local, morreu depois de perder o equilíbrio e cair do carro em que estava ao lado de outras amigas. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas morreu na unidade hospitalar.
A administração da casa boate Casarão Sul foi procurada pela produção da TV Cabo Branco, mas um posicionamento do estabelecimento não foi divulgado até a última atualização desta notícia.
Prefeitura de João Pessoa interdita boate nos Bancários
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Polícia encontra em Monteiro carro usado na fuga por suspeito de feminicídio em João Pessoa
Suspeito teria fugido para Monteiro, no Cariri, e a polícia conseguiu localizar o veículo utilizado na fuga. Ele ainda está foragido por matar mulher em João Pessoa, na terça (19). Carro utilizado na fuga por suspeito de matar mulher em Gramame, em João Pessoa, foi encontrado em Monteiro
Divulgação/Polícia Civil
O carro utilizado na fuga do suspeito de matar a facadas uma mulher identificada como Hailie Vitória Barbosa da Silva, de 20 anos, foi encontrado nesta quarta-feira (20) na zona rural de Monteiro, no Cariri da Paraíba. De acordo com a Polícia Civil, o veículo foi encontrado numa residência, na região do sítio Morcego, que pertence ao suspeito.
Segundo o delegado Gilson Duarte, as investigações da Polícia Civil apontaram que o suspeito seria natural de Monteiro e que ele teria familiares na região. Foi realizada uma incursão, com a finalidade de prender o suspeito, mas ele conseguiu fugir.
Na operação policial, foram apreendidos alguns objetos que pertencem ao suspeito, como documentos e celular, além do veículo utilizado na fuga dele de João Pessoa para Monteiro.
A Polícia Civil ainda está realizando diligências na região para localizar e prender o suspeito.
Imagens de câmera de segurança mostram suspeito dentro do apartamento da vítima
TV Cabo Branco/Reprodução
Relembre o caso
Vítima de feminicídio em Gramame, João Pessoa
Arquivo Pessoal
Hailie Vitória Barbosa da Silva, de 20 anos de idade, foi assassinada com duas facadas no tórax na madrugada de terça-feira (19) em Gramame, bairro da zona sul de João Pessoa. A Polícia Civil da Paraíba investiga o caso e a suspeita é de feminicídio.
Hailie Vitória Barbosa da Silva estava dentro de seu apartamento quando foi esfaqueada e foi encontrada dentro do banheiro. A faca usada no crime foi localizada jogada no chão da cozinha do imóvel.
A vítima foi resgatada ainda com vida durante a madrugada por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ela deu entrada na unidade hospitalar em estado gravíssimo, mas teve o óbito confirmado por volta de 7h45 do mesmo dia do crime.
Vítima de feminicídio ocorrido em Gramame, em JP, será enterrada em Olinda (PE)
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Mulher é presa suspeita de aplicar golpes em agricultores para usar dinheiro em jogos eletrônicos, na PB
Suspeita aplicava golpes em agricultores de Piancó oferecendo cisternas pelo governo, fazia empréstimos em nome das vítimas e utilizava o dinheiro para jogar em jogos eletrônicos. Delegacia de Piancó, PB
TV Paraíba/Reprodução
Uma mulher de 25 anos foi presa suspeita de praticar estelionato contra agricultores na zona rural de Piancó, no Sertão da Paraíba. Segundo a Polícia Civil, a suspeita teria feito pelo menos 14 vítimas, aplicando golpes que geraram prejuízo superior a R$ 100 mil.
A Polícia Civil informou que tomou conhecimento da situação em outubro deste ano, quando várias pessoas foram enganadas pela suspeita em duas localidades da zona rural do município de Piancó, nos sítios Brotas e Volta.
Segundo as vítimas, a suspeita tinha confiança entre as vítimas e se aproveitou disso para recolher os documentos que, segundo a suspeita, seria para um cadastro do governo para eles obterem cisternas gratuitamente. A ação aconteceu nos meses de abril e maio deste ano, porém só tiveram conhecimento em outubro.
14 vítimas compareceram à delegacia de Piancó para denunciar as atitudes da mulher de 25 anos e o prejuízo é de cerca de R$ 102,1 mil. Foi expedido um mandado de prisão preventiva e sequestro de bens e valores e a mulher foi presa na terça-feira (19), no bairro Ouro Branco, em Piancó.
Durante interrogatório na delegacia, a suspeita assumiu ter praticado os golpes e relatou que fez isso para obter dinheiro para jogar em jogos eletrônicos de azar, como o “jogo do tigrinho”.
“Ela chegava no sítio, mas também teve casos na área urbana de Piancó, falava sobre uma cisterna que ela estaria fazendo um cadastro para o governo e obter essa cisterna gratuitamente. Depois disso ela recolhia os documentos e fazia o cadastro em um determinado banco para obter empréstimos e microcrédito. Ela falou que utilizava o dinheiro para jogar o ‘jogo do tigrinho’”, explicou o delegado Lucas Rothardand.
Além da prisão da mulher, também foram bloqueados bens e valores de suas contas para garantir o ressarcimento das vítimas, e agora está disponível para a Justiça. Após passar por audiência de custódia, ela foi encaminhada para Patos, também no Sertão, onde está presa e aguardando pelos procedimentos judiciais.
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