Em mais uma rodada movimentada da Premier League, o Arsenal fez o dever de casa nesta terça-feira (1º de abril) e venceu o Fulham por 2 a 1, no Emirates Stadium. 

A partida foi válida pela 31ª rodada da competição e serviu para manter os Gunners vivos na corrida pelo título. Os gols da vitória foram marcados por Merino e pelo atacante Bukayo Saka, que retornou aos gramados após três meses afastado por lesão. 

Do lado do Fulham, o brasileiro Rodrigo Muniz descontou nos acréscimos, mas não foi suficiente para evitar a derrota.

Arsenal deixa sua marca e Saka volta com tudo

Com o resultado, o Arsenal chegou aos 61 pontos e permanece na segunda colocação da tabela, atrás apenas do líder Liverpool, que soma 70 pontos e ainda entra em campo nesta quarta-feira (2), às 16h, em clássico contra o Everton. 

Já o Fulham, com 45 pontos, segue em oitavo lugar, ainda sonhando com uma possível vaga em competições europeias.

Um dos grandes momentos da noite foi o retorno de Saka. Após três meses afastado por conta de uma lesão muscular, o camisa 7 voltou ao time titular e mostrou logo por que é um dos pilares do elenco. 

Participativo desde o início, ele marcou um dos gols da vitória e foi muito ovacionado pela torcida presente no estádio.

Gabriel Magalhães preocupa

Nem tudo foi motivo de festa para os Gunners. Ainda no primeiro tempo, o zagueiro Gabriel Magalhães, peça importante no sistema defensivo, precisou ser substituído após sentir dores na coxa. 

A situação do brasileiro preocupa, especialmente com a sequência decisiva de jogos que se aproxima, incluindo confrontos diretos e compromissos em competições europeias.

Muniz marca, mas reação do Fulham é tardia

Nos acréscimos da etapa final, o Fulham ainda encontrou tempo para balançar as redes. O atacante brasileiro Rodrigo Muniz aproveitou uma bola cruzada na área e cabeceou firme, sem chances para o goleiro Ramsdale. Apesar do esforço, o gol veio tarde demais para uma reação concreta.

Próximos desafios

O Arsenal agora vira a chave e foca no confronto contra o Everton, no próximo sábado (5), às 8h30 (de Brasília). A partida será fora de casa e terá transmissão ao vivo pelo Disney+. Já o Fulham terá a missão de se recuperar diante do Crystal Palace, no mesmo dia, às 11h.

A reta final da Premier League promete fortes emoções, e o Arsenal segue firme, sonhando com o título.

O PSG viveu uma tarde de fortes emoções nesta semifinal da Copa da França. Enfrentando o surpreendente Dunquerque, a equipe da capital francesa começou a partida em desvantagem de dois gols.

Mas, nem isso conseguiu abalar o time, que mostrou poder de reação e virou o jogo para 4 a 2, com destaque para Ousmane Dembélé, autor do gol que deu o novo fôlego ao time ainda no primeiro tempo.

Apesar de ser amplamente favorito, o PSG viu o modesto Dunquerque surpreender com um começo de jogo ousado e eficiente. 

Dembélé do PSG muda o rumo da partida

Primeiro, falaremos do rival, Dunquerque. A equipe adversária soube aproveitar os espaços e, com uma atuação corajosa, balançou a rede duas vezes, deixando os parisienses momentaneamente em choque.

Quando o jogo parecia se complicar ainda mais, brilhou a estrela de Dembélé, um dos jogadores mais ativos do PSG na temporada. 

A jogada que originou o primeiro gol parisiense nasceu nos pés de Vitinha, que abriu na direita para Hakimi. 

O lateral devolveu com precisão para Dembélé, que, com categoria, dominou de pé esquerdo e bateu com força de direita, no alto, sem chance para o goleiro Jaouen.

O gol, ainda antes do intervalo, foi o ponto de virada emocional para o time de Luis Enrique, que voltou para o segundo tempo muito mais agressivo e focado. 

A pressão foi constante até que os gols da virada vieram, selando o placar em 4 a 2 para o PSG, resultado que, foi definitivo com o jogo já próximo do apito final.

Reação à altura de quem busca o título

Como vimos, PSG mais uma vez mostrou futebol de auto nivel. Mesmo com o susto inicial, o time mostrou por que é um dos favoritos ao título da Copa da França. 

A virada diante do Dunquerque reforça o poder ofensivo da equipe e o peso de contar com nomes experientes, como Dembélé, que decidiu no momento certo. 

A vitória, além de garantir a classificação à final, é um sinal claro de que o elenco que está atuando agora no time, tem maturidade para lidar com adversidades que possam surgir e ainda por cima, virar jogos.

Agora, os olhos se voltam para o próximo e decisivo desafio do clube no torneio. Se mantiver a postura mostrada no segundo tempo, o PSG tem tudo para erguer mais um troféu nesta temporada. Mas, não podemos contar vantagem antes da hora, tudo que resta é esperar para ver.

O domingo (30) foi histórico para o torcedor do Sousa Esporte Clube. Em uma final emocionante contra o Botafogo-PB, no Estádio Almeidão, o Dinossauro do Sertão empatou por 1 a 1 e garantiu história no campeonato Paraibano, graças à vitória por 1 a 0 no jogo de ida, no Marizão. 

Mais do que levantar a taça, o clube alcançou um feito inédito em sua história: conquistar o bicampeonato consecutivo do Campeonato Paraibano. Com esse feito, o Sousa agora faz parte de um grupo seleto de clubes.

Além de Sousa, quais foram os outros times que conquistaram o bicampeonato seguido na Paraíba

O primeiro clube a alcançar esse feito foi o Cabo Branco, ainda nos primórdios do estadual, ao vencer em 1926 e 1927. 

Desde então, apenas outros sete clubes conseguiram o bicampeonato consecutivo: Astrea, Auto Esporte-PB, Botafogo-PB, Campinense, Santa Cruz-PB e o tradicional Treze de Campina Grande. 

Agora, o Sousa entra para essa galeria de campeões que escreveram seus nomes com letras douradas na história do futebol paraibano.

O curioso é que o time já havia sido campeão estadual em 1994 e 2009, mas o tão sonhado bicampeonato em sequência havia escapado até aqui. 

Desta vez, sob o comando de uma equipe aguerrida e contando com o apoio da sua torcida fiel, o clube conseguiu realizar esse desejo.

A final: equilíbrio, emoção e festa no Sertão

A decisão no Almeidão foi marcada pelo equilíbrio e pela tensão digna de uma grande final. O Botafogo-PB precisava vencer para reverter a vantagem do Dinossauro, mas encontrou um adversário sólido e confiante. 

Mesmo com o gol botafoguense, o empate por 1 a 1 foi suficiente para que o Dinossauro levantasse a taça, e a comemoração foi à altura do feito.

A festa tomou conta não só do estádio, mas também das ruas. O jogo em si, marcou a noite dos torcedores, que sabem o quanto esse bicampeonato representa para o clube e para o sertão paraibano.

Sousa mira voos mais altos

Agora, o desafio é manter esse nível de competitividade. Com o título estadual, o Sousa assegura vagas em competições nacionais, como a Copa do Brasil e a Série D do Campeonato Brasileiro, além da próxima edição da Copa do Nordeste. 

O bicampeonato pode ser o combustível que faltava para o time buscar voos ainda mais altos em nível regional e nacional. Se depender da torcida e do espírito do Dinossauro, o céu é o limite.