
A Polarização que Divide a Cidade
Campina Grande atravessa um momento de intensa polarização política. Consequentemente, um embate judicial de R$ 33 milhões entre a Prefeitura e um influente grupo educacional se cruza com uma crise na Saúde Pública que levou servidores à greve. Posteriormente, a Justiça suspendeu prontamente a paralisação, expondo as tensões na gestão municipal.
A Guerra Fiscal no Eixo Prefeitura-Unifacisa
O centro da disputa envolve diretamente a gestão do prefeito Bruno Cunha Lima e o empresário Dalton Gadelha, chanceler da Unifacisa e presidente da Fundação Pedro Américo. Simultaneamente, o conflito se manifesta em dois frontes de cobrança com valores similares, indicando claramente um possível revide político-administrativo.
Prefeitura Cobra R$ 33,6 Milhões do Grupo Educacional
A Procuradoria Municipal ajuizou estrategicamente cinco ações de execução fiscal contra o Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (Cesed), mantenedor da Unifacisa/Facisa.
A cobrança abrange R$ 33,6 milhões em Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) acumulados entre 2019 e 2024. Além disso, a Prefeitura afirma que a instituição deixou de emitir notas fiscais durante anos consecutivos. Portanto, a decisão judicial busca o pagamento do valor sob pena de penhora de bens e bloqueio de contas.
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A Defesa da Unifacisa: Negação da Dívida e Acusações
Em Nota de Esclarecimento Institucional, a Unifacisa/Cesed contesta veementemente a cobrança. Igualmente, a instituição alega estar em dia com suas obrigações e acusa a Prefeitura de motivação política.
A instituição argumenta que não deve “nenhum centavo” aos cofres públicos. Adicionalmente, afirma que em todos os exercícios fiscais, o volume de bolsas de estudo concedidas superou os montantes dos tributos compensáveis, conforme previsto em lei.
Paralelamente, a defesa do grupo acusa a Prefeitura de uma “tentativa delirante de terceirizar problemas da gestão”. Consequentemente, insinua que a cobrança fiscal seria uma resposta à pressão pública exercida por Dalton Gadelha sobre os repasses devidos ao Hospital Help.
Finalmente, a Unifacisa garantiu a manutenção de todas as bolsas integrais, atuais e futuras, afirmando que “acima da disputa judicial está o respeito ao futuro desses alunos”.
Crise da Saúde: Greve Suspensa Revela Caos Sistêmico
A crise na Saúde Pública atinge um ponto crítico. Consequentemente, os servidores denunciam o colapso do sistema e apelam à greve para forçar mudanças imediatas.
A Pauta dos Servidores
Os trabalhadores da Saúde, representados pelo SINTAB, aprovaram unanimemente a paralisação em assembleia. Especificamente, citaram a falta de calendário fixo de pagamento e más condições de trabalho, incluindo ausência de insumos, medicamentos e equipamentos básicos.
Intervenção Judicial Imediata
A greve, marcada para quinta-feira (13), foi imediatamente suspensa pelo Tribunal de Justiça da Paraíba a pedido do Município. Posteriormente, o desembargador Joás de Brito considerou a paralisação ilegal, estabelecendo multa diária de R$ 50 mil ao sindicato por descumprimento.
Embora suspensa, a decisão judicial silencia temporariamente a mobilização, mas não resolve as reivindicações. Portanto, o cenário aponta para abandono na rede municipal de saúde, gerando forte apreensão entre a população.
O Futuro Incerto da Gestão Municipal
Campina Grande navega em águas turbulentas, onde conflitos de poder e crise na saúde pública demandam resoluções urgentes. Simultaneamente, a judicialização de dívidas e contenção de greves por vias legais sinalizam que os impasses estão longe de uma solução política. Consequentemente, o cenário local permanece em alta efervescência.
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