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Medo Calou a Academia: Relato de um Crime na UEPB

A Noite em que o Medo Calou a Academia: Relato de um Crime na UEPB, Uma Narrativa Ampliada

Na fatídica noite de quinta-feira, 3 de abril de 2025, o campus da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado em Campina Grande, transformou-se em palco de um crime hediondo que abalou profundamente a comunidade acadêmica. Inicialmente, um homem armado invadiu o prédio da Central de Aulas, um local onde o conhecimento e a troca de ideias deveriam florescer. Subsequentemente, ele assassinou a tiros outro homem, Keine Diniz, em um ato de violência que ecoou pelos corredores da instituição. Concomitantemente, alunos do curso de Jornalismo, imersos em suas apresentações acadêmicas, testemunharam o horror se desenrolar diante de seus olhos.

O Terror em Sala de Aula: Uma Cronologia do Pânico

Bianca Menezes da Silva, uma estudante do quinto período de Jornalismo, relatou os momentos de terror que viveu. Em primeiro lugar, ela e uma colega de 18 anos apresentavam um trabalho da disciplina de Laboratório de Produção Gráfica e Digital. De repente, os tiros ecoaram pelo corredor, interrompendo abruptamente a apresentação. “A ficha ainda não caiu”, disse Bianca, ainda em choque com o ocorrido. Aliás, “pelo vídeo dá para perceber que continuei apresentando, a professora rindo com nosso trabalho, interagindo, daí depois a gente começou a olhar um para a cara do outro e pensar: ‘Meu Deus, é tiro!'”. Em seguida, o vídeo gravado por um dos alunos capturou o momento em que os primeiros disparos foram ouvidos. Logo depois, as estudantes se olharam, confusas, e segundos depois, outros três tiros soaram. Inevitavelmente, o pânico tomou conta da sala de aula.

A Reação: Barricadas e Ligações Desesperadas, Uma Luta pela Sobrevivência

Diante da violência, alunos e professores se uniram em um esforço desesperado para se proteger. Primeiramente, eles se abaixaram no fundo da sala, buscando abrigo. Posteriormente, improvisaram uma barricada com mesas, transformando o mobiliário em um escudo improvisado. Infelizmente, uma estudante sucumbiu à crise de ansiedade, permanecendo em posição fetal, chorando, durante todo o ocorrido. Simultaneamente, Bianca Menezes ligou duas vezes para a Polícia Militar, pelo número 190, buscando ajuda.

Contudo, na primeira ligação, às 20h23, conseguiu conversar por dois minutos com a atendente, fornecendo detalhes do local e da situação. No entanto, a ligação foi interrompida e, ao tentar retornar, ninguém atendeu. “Ela perguntou em quantos estavam, onde estávamos, mas depois não me respondia mais. Eu desliguei pensando que meu celular tinha travado. Quando voltei a ligar, ninguém atendeu mais”, relatou Bianca. Eventualmente, os tiros cessaram, mas o terror persistiu. Afinal, o grupo permaneceu trancado na sala por aproximadamente 15 minutos, até que o prédio começou a ser evacuado. Consequentemente, a movimentação gerou correria, pânico e choro entre os estudantes. “Todos correndo, não sabiam para onde ir, pessoas em pânico, chorando e com medo de ser o massacre, realmente”, disse Bianca.

Investigação e Motivação do Crime: Desvendando o Mistério

A Polícia Civil assumiu a investigação do caso, buscando desvendar os meandros do crime. Inicialmente, identificaram o suspeito como Flávio Medeiros, ex-marido da mulher que se relacionava com a vítima. Segundo a polícia, o crime foi premeditado e motivado por ciúmes. Aparentemente, Flávio Medeiros não aceitava o fim do relacionamento e, ao descobrir o novo romance da ex-esposa, foi até a UEPB e atirou em Keine Diniz. Ademais, após o crime, o suspeito ainda tentou invadir a escola onde a ex-esposa trabalhava, mas não conseguiu.

Conclusão: Um Chamado à Ação

Em suma, o crime na UEPB chocou a comunidade acadêmica e expôs a fragilidade da segurança em instituições de ensino. De fato, a violência, motivada por ciúmes, ceifou a vida de um homem e deixou marcas profundas em estudantes e professores. Portanto, a investigação policial busca agora esclarecer todos os detalhes do caso e garantir que o responsável seja punido. Além disso, é imperativo que as autoridades tomem medidas para reforçar a segurança nas universidades, a fim de evitar que tragédias como essa se repitam.

Lista de Ações e Reações:

  • Alunos:
    • Primeiramente, abaixaram-se e buscaram proteção.
    • Em seguida, improvisaram uma barricada com mesas.
    • Infelizmente, entraram em pânico e choraram.
    • Finalmente, evacuaram o prédio em meio à correria.
  • Bianca Menezes:
    • Inicialmente, ligou duas vezes para a Polícia Militar.
    • Posteriormente, forneceu informações à atendente da PM.
    • Ademais, gravou um vídeo do momento dos tiros.
  • Professores:
    • Primeiramente, apoiaram os alunos na criação da barricada.
    • Além disso, ajudaram a acalmar os alunos.
  • Polícia Militar:
    • Inicialmente, foi acionada por Bianca Menezes.
    • Posteriormente, evacuou o prédio.
  • Polícia Civil:
    • Inicialmente, assumiu a investigação do caso.
    • Finalmente, identificou o suspeito.

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