Politica
Da tribuna da Câmara, vereador de oposição critica Gestão Municipal
Milanez Neto (MDB) afirmou que existem duas João Pessoa: uma real e outra midiática
Na manhã desta quinta-feira (6), o vereador Milanez Neto (MDB) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) para criticar a gestão do prefeito Cícero Lucena (PP), alegando que existe uma cidade real e outra midiática, que é apresentada pelo gestor.
“Terça-feira passada, ouvi atentamente a prestação de contas de um prefeito que pouco apresentou à cidade. Em alguns momentos pensei que o governado João Azevedo que era o prefeito de João Pessoa, porque todas as obras trazidas naquele instante ou iam ser feitas, ou estavam sendo feitas, ou foram realizadas pelo governador João. De forma efetiva, nenhuma única obra foi apresentada na cidade”, destacou.
“Quis o destino que as chuvas começassem logo depois do discurso do prefeito, para vermos as ruas todas inundadas e a barreira do Hotel Globo cair, mais uma vez, e atrapalhar a tráfego na ferrovia. Na saúde pública, os servidores passaram a não receber a insalubridade, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e farmacêuticos. Tive a responsabilidade de confirmar com os servidores”, explicou.
De acordo com o vereador, diversos servidores que levantaram bandeiras na campanha eleitoral amanheceram o mês de janeiro demitidos, e depois se depararam com a criação de mais três secretarias.
“É uma João Pessoa real e outra midiática. A real recebeu o aumento de 30 centavos na tarifa dos ônibus e a diminuição de 50% do Imposto Sob Serviços (ISS) para as empresas de transporte público”, criticou Milanez.
O parlamentar sugeriu que as discussões sobre os aumentos de tarifa do transporte público voltassem a ser realizadas no Plenário da Câmara com os vereadores, ao invés do Conselho Municipal de Mobilidade Urbana (CMMU) de João Pessoa, órgão que define o valor das tarifas de ônibus na Capital atualmente. “Quem tem mais representatividade: a Câmara, com os representantes do povo, ou o Conselho criado pelo poder público?”, questionou.
O parlamentar também sugeriu que os vereadores realizem visitas nas escolas da cidade para constatarem a falta de qualidade na merenda escolar e o atraso na entrega do fardamento, além das Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Hospitais para “verem a situação precária em que se encontram”.
Apartes
Em apartes, os vereadores João Almeida (PDT), Fábio Carneiro (SDD) e Odon Bezerra (PSB) exaltaram o trabalho do prefeito Cícero Lucena e valorizaram a parceria que existe entre a Prefeitura Municipal de João Pessoa e o Governo do Estado da Paraíba.
Destaque
Hugo Motta cumpre agenda oficial na Paraíba como presidente
Hugo Motta cumpre primeira agenda oficial na Paraíba como presidente da Câmara nesta sexta-feira (07) e assina ordens de serviço para obras de infraestrutura
O superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na Paraíba, Irlen Guimarães, confirmou que o deputado federal e presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, realizará sua primeira agenda oficial no estado nesta sexta-feira (7), em João Pessoa.
Agenda oficial como presidente da Câmara
O evento, organizado pela Codevasf, marcará a assinatura da ordem de serviço para obras de pavimentação e instalação de cisternas, totalizando um investimento de aproximadamente R$ 10 milhões. A iniciativa visa melhorar a infraestrutura e garantir o abastecimento de água para comunidades da região.
Presença de Hugo Motta
A presença de Hugo Motta na solenidade reforça sua articulação política no estado e demonstra seu compromisso com o desenvolvimento da Paraíba. Essa será sua primeira visita ao estado após ser eleito presidente da Câmara dos Deputados.
A assinatura das ordens de serviço acontecerá em um evento oficial com a participação de autoridades locais, lideranças políticas e representantes da Codevasf.
Destaque
Hugo Motta é o novo presidente da Câmara dos Deputados
O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 2025-2026. Sendo assim, o parlamentar foi eleito neste sábado (1º) em primeiro turno, com 444 votos. Ele concorreu com os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS), que obteve 31 votos, e Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ), que teve 22 votos. Outros 2 votos foram em branco.
Apoaido por um bloco formado por 17 partidos e 494 deputados. Integram o bloco PL, PT, PCdoB, PV, União, PP, Republicanos, PSD, MDB, PDT, PSDB, Cidadania, PSB, Podemos, Avante, Solidariedade e PRD.
Como ele obteve a maioria absoluta (metade mais um) de votos dos presentes, não houve um segundo turno.
Discurso Hugo Motta
Inicialmente, em seu primeiro discurso após eleito, Motta faz uma defesa da democracia. Ele repetiu o gesto de Ulysses Guimarães na promulgação da Constituição de levantar o texto sob aplausos do Plenário, e reafirmou “ter nojo da ditadura”.
Segundo Motta, o povo brasileiro não quer discórdia, quer emprego; não quer luta pelo poder, mas que os poderes lutem por ele. Contudo, o novo presidente afirmou que não há ninguém acima da democracia. “Tenho certeza que o passado é um caminho sem volta, termina na destruição da política, no colapso da democracia, e não podemos correr o risco de experimentar”, afirmou.
“Estaremos sempre com a democracia, pela democracia, com a democracia. E seus inimigos encontraram no Legislativo uma barreira como sempre encontraram na história”, discursou Motta.
Transparência nos gastos
Logo, Hugo Motta afirmou que a aprovação das emendas impositivas foi um encontro do Parlamento com a origem do projeto constitucional. O presidente buscou reafirmar a independência do Legislativo.
“A crise exigia uma nova postura, o fim das relações incestuosas entre Executivo e Legislativo, e afirmação e independência como resposta para ambos Poderes para que os Poderes pudessem atravessar a maior crise. Qual foi o guia? A Constituição”, declarou.
Então, o presidente defendeu mais transparência no gasto público. Ele sugeriu uma plataforma digital integrada entre Legislativo, Executivo e Judiciário para acompanhar em tempo real as despesas de todos os Poderes. “Transparência total a todos”, afirmou.
Por fim, Hugo Motta também afirmou que é preciso garantir a estabilidade econômica e que não há nada pior que a inflação.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Politica
Vereador pede fortalecimento do bloco Muriçocas do Miramar
Para o vereador João Almeida (PDT), o bloco, que é patrimônio cultural e imaterial da Paraíba, tem se enfraquecido
Em seu primeiro pronunciamento após o retorno dos trabalhos legislativos na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador João Almeida (PDT) pediu o fortalecimento do bloco pré-carnavalesco Muriçocas do Miramar. Para ele, medidas como a determinação do encerramento dos blocos até meia-noite ou 2h vão enfraquecer o bloco, que é patrimônio cultural e imaterial da Paraíba. “Se ficarmos insistindo nessa poda, vamos retroceder”, lamentou.
“João Pessoa, infelizmente, não tem parque industrial, não tem malha agrícola. João Pessoa é genuinamente uma cidade turística. Em qualquer lugar do mundo que tocar o hino das Muriçocas, as pessoas vão ligar diretamente a João Pessoa, ao carnaval da nossa cidade. A gente vê os apelos publicitários de cidades que enxergam o turismo como fonte de emprego e renda, e nós, em João Pessoa, estamos caminhando na contramão”, destacou o parlamentar.
João Almeida pediu a compreensão dos moradores da região por se tratar de um patrimônio cultural e imaterial e, por isso, precisar de fortalecimento e incentivo. Ele também ressaltou o impacto direto nas oportunidades de emprego e renda. “Nosso emblema pré-carnavalesco está morrendo junto com o bloco das Muriçocas, sem falar dos empregos formais e informais. Esse ordenamento do carnaval da cidade é necessário, mas precisamos tratar esse bloco de uma forma diferente. Precisamos entender que o bloco já é grandioso, porém está morrendo por algum motivo. A Casa tem que ter a responsabilidade de encarar esse tema de maneira célere, não podemos nos acovardar desse debate público”, defendeu o vereador.
Como ex-secretário de segurança pública da Capital, ele afirmou que há condições plenas de oferecer segurança nos blocos. “O que não podemos é ficar estagnados, esperando o bloco ‘morrer’. Nós estamos no melhor momento de nossa cidade, então, faço um apelo para não acabarmos com o bloco das Muriçocas”, salientou.
Apartes
Em aparte, Carlão (PL) reforçou: “O bloco das Muriçocas é um patrimônio cultural e imaterial. A gente não pode suprimir isso. Temos que pensar como conjugar a boa ambiência com os festejos que são reconhecidos assim. Precisamos resgatar isso”. Ele também citou as restrições que trios pé de serra, que também são patrimônio cultural e imaterial, forrozeiros e triangueiros enfrentam com a música ao vivo na orla de João Pessoa. “Precisamos ampliar o debate e proteger o nosso patrimônio”, asseverou.
O vereador Fábio Carneiro acrescentou: “Temos que tratar os temas que as ruas clamam. É um debate importante. Quanto de investimento a Prefeitura realiza? Quantas atrações gratuitas são oferecidas? E isso é solicitado para algo que acontece uma vez ao ano. É um debate que essa Casa tem que travar. Acredito que as forças de segurança do Estado e do Município garantem a segurança e, a Emlur, a limpeza”.
Guguinha Moov Jampa (PSD) também contribuiu: “Concordo com todas as palavras. A gente precisa chamar o Ministério Público para mudar esse horário para música ao vivo na orla. O que já escutei de turistas dizendo que não há o que fazer na cidade depois da meia-noite, que não podem sentar num bar porque estão fechados. Por que nos bairros pode funcionar a hora que for e, na orla, não? Se está havendo problema com tráfico e segurança, que coloquem polícia na rua”.
João Almeida solicitou a realização de uma sessão especial com as presenças do Ministério Público, comerciantes, órgãos de segurança pública e demais interessados para discutir o tema.
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