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‘Mercado da fé’ marca tema da quadrilha junina Moleka 100 Vergonha, representante da Paraíba em festival do NE

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Tema tem o objetivo de despertar os sentimentos dos valores do perdão, questionar um ‘mercado da fé’ que se aproveita dos fiéis e reforçar que a fé não tem preço Toda a disputa começa no local, mas pode chegar uma quadrilha como a Moleka 100 Vergonha para o título nacional, como já aconteceu uma vez na história
Ramon Salles
Despertar os sentimentos dos valores do perdão, questionar um “mercado da fé” que se aproveita dos fiéis e reforçar que a fé não tem preço são os principais objetivos do tema da quadrilha junina Moleka 100 Vergonha, de Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Após vencer as etapas municipal e estadual, o grupo disputa o título nordestino 2024, neste sábado (22).
Como o tema “A graça não é de graça”, a quadrilha junina conta a história do casal Graça e Bento, que tinha vontade de casar na noite de São João.
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Mas o casamento despertava em Graça uma ansiedade. Ela queria casar de branco. E por conta das próprias crenças religiosas, achava que isso só seria possível se fosse perdoada de um pecado que achava ter cometido.
Com isso em mente, o casal embarcou em um jornada onde foi cobrado e induzido a pagar a religiosos para receber o perdão e conseguir se casar.
Depois de ficarem sem dinheiro, os noivos recorrem somente à fé para que o problema fosse resolvido. No fim, o casamento aconteceu com a benção de Nossa Senhora das Graças.
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Símbolos e analogias das cores
Para dar sentido ao teatro construído pelos quadrilheiros para desenvolver o enredo, o grupo recorre a alguns recursos, a exemplo de símbolos e o uso de cores específicas para fazer analogias. Tudo é estampado no figurino ou destacado no teatro da apresentação. Conheça abaixo alguns desses itens.
Símbolos
✝️Crucifixo: símbolo cristão que representou a presença de Padre José.
🎖️Medalhas: representaram moeda de troca ou o dízimo pago ao pastor.
🃏Cartas de tarot: marcaram a presença da cartomante cigana.
🌿Ramos: símbolos da limpeza e cura por meio da benzedeira.
Cores
🟣Fúcsia: escolhida para remeter ao púrpura, tom usado pela igreja católica, com a finalidade de dar ideia de religiosidade e poder.
🏳️ Branco: compreendida pela junina como sinônimo de paz, pureza e da inocência de Graça.
🟢🍋Verde limão: representante da esperança e do dinheiro, parecida com o tom da cédulas usadas para “compra do perdão”.
Moleka 100 Vergonha venceu mais uma vez a disputa em Campina Grande e vai atrás do título estadual
Codecom/PMCG
Como funcionam as disputas de quadrilhas juninas
Todos os anos, mais de 1.500 dançarinos, que participam de diferentes quadrilhas juninas da Paraíba, realizam uma verdadeira maratona de ensaios e apresentações em busca de boas notas, de títulos, de excelência no desempenho artístico. Não é apenas festa ou diversão. É competição. Que tem como objetivo final as disputas regionais e nacional, o reconhecimento de quadrilheiros do Nordeste e do Brasil, mas que se inicia no microcosmo de suas respectivas comunidades.
Isso acontece porque as mais de 160 quadrilhas juninas de competição registradas atualmente na Paraíba e que participam dos festivais pelo estado representam acima de tudo suas localidades. Em municípios maiores, como João Pessoa e Campina Grande, simbolizam seus bairros ou comunidades (muitas vezes periféricas), mas em outros casos as quadrilhas juninas representam a própria cidade, ou mesmo uma região específica da Paraíba que agrega um conjunto de municípios menores.
As diferentes competições respeitam um conjunto de regras comum, com critérios e quesitos iguais entre si, e que funcionam a partir de um sistema de classificação para etapas maiores, sempre mais importantes e mais abrangentes.
Como acontece em outros estados, portanto, a disputa na Paraíba se inicia antes de tudo a partir de disputas locais, que classificam para uma etapa estadual e assim por diante. Por exemplo, são dez festivais de quadrilhas juninas que atualmente são organizados na Paraíba e que compõem a Federação das Entidades das Quadrilhas Juninas da Paraíba.
É desta forma que existem, por exemplo, os festivais de quadrilhas juninas de João Pessoa, de Campina Grande e do Agreste. São considerados os maiores e de maior visibilidade, mas todos indistintamente acabam por fazer parte de uma mesma estrutura competitiva.
Ainda assim, o festival de João Pessoa aconteceu este ano no Busto de Tamandaré, numa estrutura montada na orla pessoense. Já o de Campina Grande e o do Agreste aconteceram na tradicional Pirâmide do Parque do Povo.
De cada eliminatória regional, se classificam três para o Festival Paraibano de Quadrilhas Juninas.
A partir daí, a disputa ganha outras esferas. A campeã paraibana disputa o Festival de Quadrilhas Juninas da Globo Nordeste. Já a vice-campeã vai para o Festival da União Nordestina de Entidades Juninas. Tem mais. É a campeã do Festival da Globo Nordeste quem vai representar a região na etapa nacional.
Apresentações de quadrilhas juninas se estendem pelas duas primeiras semanas de junho em toda a Paraíba
Codecom/PMCG
O que é levado em consideração na hora da competição
Para o público que costuma lotar os diferentes festivais Paraíba afora, o que existe é uma grande festa, que preserva e respeita as tradições culturais do Nordeste brasileiro.
Para os quadrilheiros, é disputa, competição e rivalidade. Em que a quadrilha junina tem que defender o tema de sua apresentação e passar uma mensagem para público e jurados.
E tudo isso acontece porque as disputas são mesmo levadas a sério. Com regras que precisam ser respeitadas. Por exemplo, cada quadrilha junina tem 40 minutos a disposição para dizer a que veio. Esse tempo é dividido em dez minutos para a entrada no arraial e trinta minutos para a exibição em si. Mas já na entrada os jurados começam a ficar atentos.
São nove os quesitos que são analisados a cada apresentação:
Entrada no arraial
Figurino
Marcador
Coreografia
Animação
Conjunto
Repertório musical
Casamento
Saída do arraial
Em cada um dos festivais, são sete jurados escolhidos. E cada um deles avalia todos os critérios, atribuindo assim uma nota, em cada quesito, para cada uma das quadrilhas juninas participantes. Com o detalhe de que, por força de regulamento, os jurados de uma fase não podem ser aproveitados em outra fase. Assim, nenhum dos 70 jurados que trabalham nas dez etapas locais pode ser selecionado para a etapa estadual.
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Bombeiros voltam a suspender buscas por médico que desapareceu após cair em rio na praia do Jacaré, na PB

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Suspensão se deve à falta de visibilidade no local. Buscas serão retomadas neste sábado (3). Médico e esposa são do Maranhão e se envolveram em acidente durante passeio de lancha. Região onde médico se afogou, na praia do Jacaré, na PB, não é indicada para o banho, diz Bombeiros
Reprodução/TV Cabo Branco
O Corpo de Bombeiros suspendeu temporariamente as buscas pelo médico Samuel Almeida Costa, que desapareceu após cair no Rio Paraíba, na área da praia do Jacaré, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. O acidente aconteceu no fim da tarde da quinta-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador. Além do médico de 42 anos, do Maranhão, a esposa dele, uma mulher de 39 anos, ficou ferida ao tentar salvá-lo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as buscas pelo desaparecido começaram desde o fim da tarde da quinta (1º), mas foram temporariamente paralisadas por volta das 20h em virtude das condições de iluminação no local. O trabalho foi retomado às 5h da manhã desta sexta-feira (2) e suspenso, novamente, no início da noite, por falta de visibilidade. O terceiro dia de buscas deve iniciar na manhã do sábado (3).
De acordo com informações do major Francélio, do Corpo de Bombeiros, a área onde o médico caiu é uma região de grande movimentação de embarcações. Além disso, tem grande profundidade e uma correnteza que pode ser perigosa, devido ao encontro do rio com o mar.
O Corpo de Bombeiros também informou que um planejamento foi montado de forma conjunta, com equipes de salvamento de Cabedelo e de João Pessoa. As equipes contam com quatro embarcações, duas motos aquáticas, dois botes de salvamento e apoio aéreo.
As buscas foram expandidas para outras áreas devido às condições de maré do local onde o homem se afogou. A região é próxima ao encontro do rio com o mar, o que pode dificultar a localização da vítima.
A esposa do homem que está desaparecido sofreu fraturas e lacerações nas pernas ao tentar salvá-lo, e foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Segundo o último boletim médico divulgado pela unidade, a mulher tem quadro de saúde considerado estável.
Homem desaparece no mar da praia do Jacaré, na PB, e esposa fica ferida ao tentar salvá-lo
Deyse Ponciano/TV Cabo Branco
Entenda o caso
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, que foi acionado logo após o afogamento, o homem estava em uma lancha privada quando caiu na água sem proteção e começou a se afogar. A esposa, para tentar salvá-lo, também entrou no mar, mas foi atingida pela hélice da embarcação.
O casal estava acompanhado de outras duas pessoas. O grupo estava na lancha, na praia do Jacaré, para ver o pôr do sol. A embarcação estava a cerca de 400 metros da área de observação para pedestres.
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Homem morre após desabamento de muro durante obra, em Campina Grande

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Antônio Carlos Silva Araújo, de 61 anos, realizava corte no muro quando a estrutura desabou. Perícia aponta que a vítima não usava EPIs. Homem morre após desabamento de muro durante obra, em Campina Grande
Geraldo Jerônimo/TV Paraíba
Um homem, identificado como Antônio Carlos Silva Araújo, de 61 anos, morreu após ser atingido por um desabamento de um muro em um depósito no final da tarde desta sexta-feira (2), localizado na Avenida Brasília, no bairro do Catolé, em Campina Grande.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima e outro trabalhador realizavam o corte da estrutura quando parte do muro desabou, atingindo a vítima.
Outros trabalhadores tentaram retirar os escombros, mas Antônio Carlos não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e, apesar das tentativas de ressuscitação, a vítima não sobreviveu.
A perícia criminal informou à TV Paraíba que a vítima não usava Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
A Polícia Civil investiga as causas do desabamento.
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Trio rouba carro, policial militar de folga reage e impede fuga de criminosos em Campina Grande; VÍDEO

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Três suspeitos roubaram um carro no bairro Centenário. Policial de folga presenciou o crime, reagiu e impediu a fuga dos criminosos ao atingir o pneu do veículo. Policial à paisana impede assalto em Campina
Um policial militar à paisana impediu a fuga de três criminosos que haviam acabado de roubar um carro no bairro Centenário, em Campina Grande, na manhã dessa quinta-feira (1º). A ação durou cerca de 10 segundos e imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os assaltantes entram no veículo e são surpreendidos pelo policial. Veja a ação no vídeo acima.
Segundo informações da Polícia Militar, o policial estava de folga quando presenciou os três suspeitos rendendo os ocupantes de um carro de passeio e assumindo o controle do veículo.
Ele observou que pelo menos dois deles estavam armados e decidiu enfrentar os criminosos. Ao se aproximar do veículo que estava em movimento indo em direção ao policial, gritou pedindo que os assaltantes parassem o carro e se rendessem.
Trio rouba carro, policial de folga reage e impede fuga de criminosos em Campina Grande
Reprodução/TV Paraíba
A Polícia Militar afirmou que foi nesse momento que os criminosos começaram a atirar contra o agente, que não foi atingido. O policial revidou e disparou contra o veículo, atingindo um dos pneus.
Ainda assim, os suspeitos conseguiram fugir, mas apenas por cerca de 600 metros. O carro foi abandonado no bairro Pedregal, depois que o pneu estourou. Viaturas da Polícia Militar foram acionadas e localizaram o veículo em um dos becos do bairro.
Durante as buscas, os policiais também apreenderam um revólver com munições, que teria sido usado pelos assaltantes. Ninguém foi preso até o momento, mas as diligências continuam para localizar os suspeitos.
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