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Brasil se despede de Antônio Barros aos 95 anos: artistas e políticos exaltam legado

A Despedida de um Mestre da Música Nordestina: Antônio Barros nos Deixa

Antes de mais nada, o Brasil se despediu, neste domingo (6), de um dos maiores nomes da música nordestina. Em outras palavras, o compositor e cantor Antônio Barros faleceu aos 95 anos, deixando um legado de mais de 700 canções que marcaram gerações. A princípio, natural da Paraíba, o artista teve suas obras interpretadas por ícones como Ney Matogrosso, Marinês e Elba Ramalho. Assim, a morte do artista mobilizou homenagens de representantes do mundo político e cultural.

A Luta e o Adeus: Uma Triste Realidade

Infelizmente, Antônio Barros estava internado desde o início do ano devido a complicações causadas pela Doença de Parkinson. Posteriormente, a condição evoluiu para um quadro de broncoaspiração, que agravou seu estado de saúde. Por conseguinte, o velório ocorreu no Parque das Acácias, em João Pessoa, a partir das 13h, e o sepultamento foi marcado para as 17h.

Artistas e Personalidades: Um Tributo de Emoção

Nesse sentido, nas redes sociais, a cantora Elba Ramalho exaltou a importância do artista para a cultura popular. “A música brasileira perde muito no dia de hoje. Homem forte, obra consistente e verdadeira ao retratar nossos costumes, nossos ritmos e nosso jeitinho nordestino de ser e viver!”, escreveu.

Ademais, a cantora e atriz Lucy Alves, também paraibana, destacou a presença eterna do nome de Antônio Barros na tradição do forró: “Seu nome ecoará eternamente nas festas de São João, nas radiolas das feiras e nos corações de quem vive e ama o forró de raiz”.

Além disso, o cantor Ton Oliveira se somou às homenagens, afirmando que a música nordestina perdeu “um de seus maiores colaboradores”. “Sua obra estará sempre viva na memória e no coração dos amantes da boa música”, afirmou.

O Reconhecimento do Mundo Político: Uma Homenagem Oficial

Por outro lado, do meio político, lideranças paraibanas prestaram reconhecimento à trajetória de Antônio Barros. O governador João Azevêdo (PSB) lamentou a perda do artista, que classificou como “expoente da música nordestina e um dos maiores compositores do país”. “Ao lado de Cecéu, eternizou clássicos que marcaram gerações e exaltaram nossa cultura com orgulho e autenticidade”, completou.

Similarmente, Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa, destacou a contribuição do artista à projeção do forró no cenário nacional e internacional. “Um verdadeiro ícone da música nordestina, que colocou o forró nos palcos do Brasil e do mundo com sua poesia e autenticidade”.

Outrossim, Bruno Cunha Lima (União Brasil), prefeito de Campina Grande, também se manifestou, lembrando que propôs, em 2016, uma sessão solene na Assembleia Legislativa da Paraíba para homenagear o artista e sua parceira Cecéu. “Antônio Barros representa a genialidade, originalidade e criatividade do povo paraibano”, disse.

Do mesmo modo, o senador Efraim Filho (União Brasil) destacou o legado duradouro do artista: “Deixará saudades e um repertório musical que não será esquecido pelas próximas gerações”. Finalmente, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ressaltou a importância da parceria entre Barros e Cecéu. “Fica o legado desse grande artista, que soube traduzir o sentimento e a vida do nosso povo como poucos”, afirmou.

A Imortalidade de um Legado: Antônio Barros

Em suma, Antônio Barros deixa um vasto acervo de composições que continuam a ecoar em festas populares, nas rádios e na memória afetiva de milhões de brasileiros. Dessa forma, seu nome está eternamente ligado à alma da música nordestina.

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