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Fazenda era usada para a reprodução sistemática de pessoas escravizadas, em Remígio, na PB
História é contada nesta segunda-feira, 13 de maio, para lembrar o fim oficial da escravidão no Brasil. Fazenda foi usada para a reprodução sistemática de pessoas escravizadas, em Remígio, no interior da Paraíba
TV Cabo Branco/Reprodução
A Zona Rural do município de Remígio, no Brejo da Paraíba, foi cenário de um dos episódios mais graves e brutais do período de escravidão no Brasil. Numa das propriedades da região, num território que na época ainda pertencia ao município de Areia, um comerciante português chamado Francisco Jorge Torres se especializou na reprodução sistemática e na comercialização de pessoas escravizadas.
Essa história é contada neste 13 de maio, data que marca o fim oficial da escravidão no país em 1889, para relembrar essa história. Um tempo no Século 19 em que o comerciante português tratava as pessoas escravizadas como rebanho.
“Ele se especializou e se destacou no comércio de pessoas escravizadas”, destaca o pesquisador Raimundo Melo.
Estudantes conhecem fazenda onde viveram escravizados na Paraíba
O pesquisador mostra um pouco da propriedade, hoje em ruínas, e destaca que o passado, ainda que doloroso, precisa ser relembrado. E pondera que aquelas ruínas guardam histórias de muita dor. Por exemplo, ele aponta um dos prédios, ainda parcialmente em pé, que no passado serviu de calabouço e de solitária para as pessoas escravizadas que tentavam fugir.
Estrutura de fazenda, ainda parcialmente de pé, serviu de calabouço e de solitária para as pessoas escravizadas que tentavam fugir, em Remígio, na Paraíba
TV Cabo Branco/Reprodução
Homens eram ‘reprodutores’, e crianças eram vendidas como produtos
Naquela época, o comerciante Francisco Jorge Torres separava as pessoas escravizadas que ele mantinha encarcerado em diferentes “funções”. Alguns homens eram tratados como “reprodutores” e algumas mulheres eram submetidas a serem engravidadas para gerar crianças que seriam vendidas como produto no futuro.
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“É um dos aspectos mais sombrios do período da escravidão”, comenta Laurentino Gomes, escritor autor de três livros sobre o tema e que na época de sua pesquisa visitou a fazenda localizada em Remígio.
Recorrendo mais uma vez à fala da professora Rilma Suely de Sousa, o país foi construído em meio a toda essa violência. Mas, também, aquelas ruínas eram testemunhas de todo o processo de resistência que se viveu. “Os modos de se fazer brasileiro também passa por aqui”, conclui.
Visitas pedagógicas
Professora de Remígio leva estudantes do município para conhecer fazenda que foi usada para a reprodução sistemática de pessoas escravizadas
TV Cabo Branco/Reprodução
A professora Rilma Suely de Sousa, que é coordenadora de Ensino Fundamental de Remígio, comenta que periodicamente leva estudantes do município para conhecer o local. Ela é outra que defende a necessidade de contar toda essa história às novas gerações.
“É muito importante que esses alunos percebam que o nosso país tem uma identidade negra, tem uma identidade preta que se construiu a partir de povos escravizados. Esse espaço aqui é um espaço de memória, de identidades”, destacou.
Ela comenta também que essa é uma forma mais didática de demonstrar questões muito graves que fazem parte da história brasileira e paraibana. “Eles saem dos livros, saem da internet, para observar in loco todas as marcas da escravidão”.
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Homem é preso suspeito de ameaçar e agredir mulher com quem tinha um relacionamento, em João Pessoa
Suspeito foi levado para a Delegacia de Atendimento à Mulher nesta terça-feira (2)
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Um homem de 39 anos foi preso em flagrante suspeito de ameaçar e cometer violência doméstica contra a mulher com quem mantinha um relacionamento, nesta terça-feira (2), em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito e a vítima estavam juntos há sete anos.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi até a Delegacia da Mulher para denunciar as agressões que sofria do homem. Em depoimento, ela contou que o suspeito era ciumento e tinha um comportamento violento, e que ela tinha fugido escondida da residência onde eles viviam após ter sido agredida por ele.
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Durante o registro da ocorrência, o suspeito foi procurar pela vítima no local de trabalho dela, quando foi preso pela Polícia Civil e foi encaminhado para um exame de corpo de delito no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) e, em seguida, conduzido à carceragem da Cidade da Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça.
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Rede de supemercados oferece mais de 60 vagas de emprego na Paraíba
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Mais de 60 vagas de emprego estão disponíveis na Paraíba para atuar em uma rede de supermercados em diferentes áreas. As oportunidades são para as cidades de João Pessoa, Cabedelo e Campina Grande. Todas as posições também são abertas a pessoas com deficiência.
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As principais vagas disponíveis no Assaí Atacadista são para os cargos de Operador(a) de loja e Operador(a) de caixa. Os interessados devem se inscrever diretamente nas vagas disponíveis da região, através do site oficial.
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Para se cadastrar, é necessário ter mais de 18 anos, ensino médio completo, CPF, telefone atualizado e um endereço de e-mail válido. O processo seletivo será realizado em etapas presenciais e online.
A empresa informa que oferece remuneração e pacote de benefícios compatíveis com o mercado, além de um plano de carreira estruturado. Segundo a companhia, há investimento constante na capacitação e desenvolvimento profissional dos colaboradores em todo o país.
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Meia tonelada de maconha é apreendida e duas pessoas são presas em João Pessoa
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Cerca de meia tonelada de maconha foi apreendida em uma casa no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, e duas pessoas foram presas, nesta terça-feira (2), de acordo com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).
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Todo o material apreendido e também os dois presos foram levados para a Central de Polícia, em João Pessoa.
Ainda não há maiores informações sobre como aconteceu a prisão dos dois suspeitos.
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