G1
Mais de 50 cidades paraibanas não apresentam dados sobre casos de dengue, diz Saúde
Cidades não notificaram Saúde estadual sobe casos de dengue, chikungunya e zika. De acordo com Boletim Epidemiológico, foram registrados 2.701 casos prováveis de arboviroses. Mosquito da dengue, em imagem de arquivo
Divulgação/Fiocruz
Um novo Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde da Paraíba, nesta quinta-feira (7), aponta que 53 das 223 cidades do estado não notificaram registros de casos prováveis de dengue, chikungunya e zika, sendo chamados de “municípios silenciosos”. De acordo com o governo, a ausência dos números aponta para uma situação de subnotificação dos casos.
Segundo o boletim atual, foram registrados 2.701 casos prováveis de arboviroses, sendo 2.419 para dengue, 266 para chikungunya e 16 para zika. No boletim anterior da secretaria, divulgado em 31 de janeiro, foram registrados 285 casos de arboviroses, sendo 243 para dengue, 42 para chikungunya e nenhum caso de zika.
O número do boletim anterior é quase 10 vezes menor que os casos registrados no boletim atual. Porém, observa-se que, naquele momento, 179 (80,26%) municípios não forneceram dados, ou seja, havia uma subnotificação de casos.
O governo estadual ressaltou a necessidade de notificar casos suspeitos e a importância da população procurar uma unidade de saúde ao sentir os sintomas das doenças.
A Paraíba apresenta três óbitos confirmados para dengue, nas cidades de Camalaú, Conde e Campina Grande, e um para chikungunya, em Sapé. Três óbitos seguem em investigação.
Distribuição de casos prováveis e confirmados de arboviroses na Paraíba
Reprodução/Boletim Epidemiológico sobre Arboviroses
A técnica das arboviroses da SES, Carla Jaciara, explica que a não apresentação de casos indica que é preciso intensificar as ações de vigilância com buscas ativas para o cumprimento das ações de saúde pública acerca dos agravos.
A Secretaria afirmou que vem mantendo o diálogo com os municípios, realizando capacitações com as equipes sobre a intensificação da prevenção de focos do mosquito e a respeito do manejo clínico dos pacientes. De acordo com a gestão, as redes estaduais e municipais estão abastecidas de medicamentos para combater os sintomas, visto que não há medicamento específico contra as doenças.
No mês de fevereiro, a Saúde da Paraíba também criou a Sala de Situação Estadual das Arboviroses, que tem como objetivo coordenar, monitorar e supervisionar a implementação das ações de mobilização e combate ao mosquito. De acordo com o governo, já foram distribuídas
Também já foram distribuídas 37.040 doses da vacina contra dengue para os 14 municípios que estão realizando a vacinação. Até o momento, já foram aplicadas 13.656 doses da vacina, uma cobertura de 14,78% da população alvo.
Atenção aos sintomas
A técnica das arboviroses da SES, Carla Jaciara, faz um alerta para que a população procure uma unidade de saúde ao sentir os primeiros sintomas.
“É importante que a população fique atenta a procurar um serviço de saúde quando apresentar qualquer sinal sugestivo de sintoma, seja dor de cabeça, febre, manchas pelo corpo, dor abdominal. Procure o serviço de saúde para que o caso seja notificado e tratado de forma oportuna. É importante também para que seja realizada a coleta e enviada para o nosso laboratório de referência”, explica.
A Secretaria de Saúde também afirma que os focos do mosquito Aedes aegypti, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. A gestão recomenda que as famílias realizem, por exemplo, uma faxina, pelo menos uma vez por semana, para verificar água acumulada em pneus, tampas de refrigerantes ou outras garrafas e adicionar cloro na água da piscina. Também é importante receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam com vigilância.
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G1
Justiça suspende concurso em Mataraca por irregularidades
A Justiça paraibana suspendeu o concurso público da Prefeitura de Mataraca nesta quinta-feira (2). Dessa forma, a decisão impede a realização das provas previstas para domingo (5). A juíza Kalina de Oliveira Lima Marques identificou diversas irregularidades no processo.
Contratação sem licitação
Inicialmente, a prefeitura contratou a banca organizadora CPCon sem realizar processo licitatório adequado. Assim, alegou que a empresa possuía “inquestionável reputação ético-profissional”, justificativa prevista em lei. Entretanto, a magistrada verificou que a organizadora enfrentou problemas em outros certames. Portanto, não atendia aos requisitos necessários para dispensa de licitação.
Problemas identificados no edital
Além disso, uma ação popular apontou outras irregularidades importantes. Primeiro, a prefeitura descumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta que previa mais vagas do que o edital ofereceu. Consequentemente, prejudicou candidatos que esperavam maior número de oportunidades.
Outro problema grave envolvia o pagamento das inscrições. Segundo o edital, os valores iriam diretamente para a banca, sem passar pelos cofres públicos. A juíza considerou esse modelo contrário ao interesse público porque:
- Dificulta a fiscalização dos recursos
- Prejudica o erário público
- Fere princípios de isonomia e moralidade administrativa
Próximos passos
Agora, a prefeitura e a empresa têm 20 dias para apresentar defesa. Enquanto isso, as provas permanecem suspensas. O certame oferecia 89 vagas com salários entre R$ 1.518 e R$ 11 mil para diversos níveis de escolaridade.
A prefeitura informou que acionará seu setor jurídico, pois entende que a magistrada foi induzida ao erro. Portanto, aguardam-se os desdobramentos jurídicos do caso.
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G1
Idoso preso por abuso manteve jovem em cárcere privado por quase um ano, diz polícia
Bilhete deixado por vítima de abuso na PB levou polícia até suspeito
Polícia Civil da Paraíba/Divulgação
A jovem de 19 anos, vítima do idoso de 75 anos suspeito de abusá-la, estava em cárcere privado desde novembro do ano passado na cidade de Montadas, no interior da Paraíba. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.
De acordo com o delegado Emanuel Henriques, antes do período de cárcere privado na casa do suspeito, ela já havia conhecido o idoso e mantinha uma relação próxima com ele. Ela é natural de João Pessoa. As investigações apontam que, devido essa proximidade, ela foi morar com o idoso, em Montadas, que a partir de então a manteve em cárcere.
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Outro delegado que acompanhou o caso, Danilo Orengo, informou que a carta entregue pela vítima pedindo socorro das condições de abuso foi entregue após ela pedir ao suspeito para ir a uma consulta no dentista. Na ocasião, ele autorizou. Ela aproveitou essa oportunidade de sair de casa para entregar a mensagem para funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que acionaram a polícia.
Segundo as investigações, o resgate da jovem aconteceu na manhã desta quinta-feira (2). Ao chegarem na casa em que o idoso mantinha ela em cárcere, a vítima estava em estado de choque.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, um idoso também obrigava a vítima a presenciar atos sexuais envolvendo menores. Ele mantinha registros fotográficos que podem indicar a existência de outras vítimas.
A casa onde a vítima e o suspeito estavam apresentava condições precárias. A vítima foi encaminhada para atendimento especializado por órgãos de proteção e está em uma casa de cuidados que não teve a localização revelada.
O idoso, preso em flagrante, segue à disposição da Justiça. O caso permanecerá em investigação para que outras possíveis vítimas sejam identificadas.
Idoso suspeito de abuso sexual é preso após jovem escrever bilhete pedindo socorro, na PB
Divulgação/Polícia Civil da Paraíba
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Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa; vídeo
Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa
Um homem de 32 anos, que se intitula pastor, foi preso suspeito de agredir fisicamente a esposa na frente dos três filhos, na tarde desta quinta-feira (2), no bairro de Mangabeira. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar. Veja as imagens da agressão acima.
De acordo com a Polícia Militar, as agressões foram denunciadas por outro homem que se identifica como pastor e que presenciou o momento dos socos desferidos pelo suspeito contra a esposa. Ele chamou a polícia, que prendeu o homem.
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Conforme as investigações preliminares, a mulher declarou que sofre agressões constantes do homem e que, por medo, não havia denunciado anteriormente. Dois dos filhos do casal são autistas, conforme a PM, e um outro é deficiente intelectual.
No vídeo que o g1 teve acesso, é possível ver o momento das agressões. Nas imagens, mostram que o suspeito agrediu a esposa em frente de uma residência, onde inclusive outra mulher tenta separar o homem da esposa. Os socos cessaram a partir do momento em que outro homem aparece nas filmagens.
Tanto o suspeito, o pastor e a mulher foram levados para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em João Pessoa (Deam-JP).
Suspeito foi preso em Mangabeira, em João Pessoa
Polícia Militar
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