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Prefeitura de Campina Grande reforma 53 unidades de saúde e amplia serviços

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A Prefeitura está investindo quase o dobro do mínimo constitucional e recuperou mais da metade das Unidades Básicas de Saúde. A cidade vai ter cobertura de 100% da Atenção Básica. Uma das principais reestruturações foi da Policlínica da Bela Vista, que atende mais de 75 mil cidadãos.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
O mês de maio de 2024 marca uma data importante na saúde pública municipal de Campina Grande. A cidade atinge 30 anos da implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A Rainha da Borborema foi uma das primeiras cidades a implantarem o programa na Paraíba. O programa começou em 1994 com três equipes e hoje conta com 121. Agora, a cidade vai saltar para 203 equipes, garantindo assistência básica em saúde para 100% da população. Para isto, a Prefeitura de Campina Grande está investindo na recuperação dos prédios da Atenção Básica e mais da metade já foi completamente reestruturada.
A ampliação faz parte do projeto Campina Atende Mais, que está vinculado ao programa federal APS do Futuro. São 82 novas equipes de ESF para garantir atendimento a todas as áreas descobertas da cidade e melhorar a qualidade da assistência, já que cada equipe passa a ficar responsável por um número menor de pacientes. Com isso, novas unidades estão sendo abertas e as existentes estão sendo reformadas para abarcar as novas equipes de enfermeiros, médicos, técnicos de enfermagem, odontólogos, assistentes sociais, recepcionistas e porteiros.
Dos 88 prédios iniciais da Atenção Primária à Saúde de Campina Grande, mais de 40 já foram reestruturados pela gestão municipal ou estão em reforma. Ou seja, mais da metade das unidades existentes passaram ou estão passando por requalificação estrutural. E outras 9 UBS foram implantadas, fazendo um total de 53. Desse modo, o número de prédios da Atenção Básica no município saltou para 96. Além disso, outras nove ordens de serviço foram assinadas para reformas de UBS e mais três unidades serão construídas.
As Unidades Básicas de Saúde estão sendo reformadas com um padrão superior para atender melhor.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
“Isto representa um marco histórico para a cidade. Recuperamos mais da metade dos postos de saúde e estamos quase duplicando o número de equipes de saúde da família, levando cobertura a 100% dos territórios e a 100% da população. Este índice é inédito. Campina Grande foi uma das cidades no Brasil com o maior número de novas equipes por meio do programa APS do Futuro e isso foi possível graças à estruturação da nossa rede e ao investimento que temos feito”, destacou o secretário de Saúde, Carlos Marques Dunga Júnior.
Carlos Dunga se refere ao investimento anual na saúde pública municipal. A legislação exige que o investimento seja de no mínimo 15% do orçamento do Poder Executivo e a cidade tem empregado 29% dos recursos públicos municipais na saúde, o que representa quase o dobro do mínimo constitucional.
Quer descobrir algum serviço da Secretaria de Saúde de Campina Grande? Acesse clicando aqui.
Equipamentos
Além disso, foram adquiridos novos equipamentos como 50 balanças neonatais e 10 balanças digitais, 200 equipamentos de monitoramento de frequência cardíaca na gestação (doppler fetal), 110 negatoscópios, 70 mesas ginecológicas e 150 focos ginecológicos, 1 equipamento de ultrassom, 5 eletrocardiógrafos, 75 mesas clínicas com escadinhas, 30 novas poltronas acolchoadas e reclináveis para pacientes e acompanhantes, 93 aparelhos televisores, 600 computadores, 100 aparelhos de ar-condicionado, 80 bebedouros, 50 ventiladores, 250 estantes, 50 cadeiras longarinas, 50 seladoras, 35 câmaras frias e 10 fogões industriais.
Odontologia
Assim como a expansão da ESF, está acontecendo a ampliação da odontologia. Dos 45 consultórios odontológicos iniciais, já houve a ampliação para 59 e o objetivo é aumentar para 120 equipes. Para isto, já foram convocados 28 cirurgiões-dentistas e 20 Auxiliares de Saúde Bucal por meio de concurso público municipal.
O número de consultórios odontológicos em Campina Grande subiu de 45 para 59 e vai saltar para 120.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
Também foi adquirido um Odontomóvel, com investimento de mais de R$ 1 milhão. O odontomóvel leva serviços de saúde bucal a áreas remotas, como sítios muito distantes.
O Odontomóvel leva serviços de saúde bucal a sítios e comunidades distantes.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
Ainda foram abertos os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) do Catolé e da Catingueira e uma central de dispensação de insumos odontológicos.
Na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Raimundo Maia (Alto Branco) foi aberto um plantão de saúde bucal para casos de urgência, que funciona diariamente das 7h às 23h.
A população tem aprovado os serviços de Saúde Bucal.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
Rede hospitalar
Para dar suporte à Atenção Básica, houve também nos últimos quatro anos uma reestruturação da rede hospitalar. No Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), que é a maior maternidade da Paraíba, toda a estrutura está sendo reformada.
A Ala das Flores, Ala Canguru, o Centro de Parto Normal e o Berçário Intermediário já foram reformados. O centro cirúrgico, os ambulatórios, a UTI Neonatal e a UTI Materna passam por reforma atualmente. Também foi construída uma unidade semi-intensiva.
A maternidade é a maior da Paraíba e está passando por completa reforma.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
No Hospital Municipal Dr. Edgley, foi construída uma UTI do Idoso com dez leitos e uma enfermaria com 30 leitos, além de um centro cirúrgico com cinco salas de cirurgia, onde foi possível iniciar, inclusive, cirurgias bariátricas. Na unidade hospitalar, também foi implantado um serviço para atendimento a pacientes com varizes.
Centro cirúrgico do Hospital Dr. Edgley foi construído em 2022.
Codocom-PMCG
No Hospital Municipal Pedro I, todas as alas foram reformadas, houve a implantação de climatização com aparelhos de ar-condicionado, a reabertura da ala de ortopedia e o centro cirúrgico está sendo reformado. Uma nova recepção também está sendo construída.
Saúde Mental
A grande novidade da Saúde Mental é a abertura da Clínica Escola do Autismo AFETO, a única neste modelo no Norte-Nordeste. A clínica oferece assistência em saúde e em educação integral a crianças com Transtorno do Espectro Autista.
A Clínica Escola do Autismo AFETO é a única do modelo no Norte-Nordeste.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
Também houve a abertura de um Ambulatório de Saúde Mental na Policlínica do Catolé e devem ser implantados mais dois Centros de Atenção Psicossocial, duas Residências Terapêuticas, além de duas unidades de acolhimento para pessoas em sofrimento psíquico.
Causa animal
O Centro de Controle de Zoonoses ganhou um Castramóvel, serviço que já realizou mais de 2 mil cirurgias em vários bairros da cidade. O CCZ também passou por reforma e recebeu novos canis e gatis, o que possibilitou realizar as castrações de animais de rua, promovendo maior controle populacional.
O Castramóvel já realizou mais de 2 mil cirurgias de castração de cães e gatos em Campina Grande.
Nelsina Vitorino/Codecom-PMCG
Ainda existiram vários outros avanços como a Central de Transferência com 8 ambulâncias; implantação da Central de Acesso do Cidadão aos Serviços do SUS (AcesSUS), pelo telefone 3077-1321); abertura do Centro Municipal de Infectologia Silvestre Gonçalves Maia para pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis; compra de equipamentos para combate aos arbovírus e abertura do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), o primeiro da Paraíba.
Unidade construída:

UBS Padre Hachid Ilo Beserra (Glória).
Unidades reformadas ou realocadas e requalificadas:
UBS Antônio Aurélio Ventura (Cinza)
UBS Cidades 1
UBS Cidades 2
UBS Novo Horizonte
UBS Nações
UBS Raiff Ramalho (Santa Cruz)
UBS Ricardo Amorim (Malvinas)
UBS Antônio Arruda (José Pinheiro)
UBS Raimundo Carneiro (Pedregal)
UBS Jocel Fechine (Cuités)
UBS Campos Sales (José Pinheiro)
UBS Nossa Senhora Aparecida (Catolé)
UBS Argemiro de Figueiredo (Liberdade)
UBS Catolé de Zé Ferreira
UBS São Januário
UBS Velame
UBS Ressurreição
UBS Ednaldo Miranda Silva (Presídio do Serrotão)
UBS Wilson Furtado II (Itararé)
Âncora Fazenda Velha
Policlínica da Palmeira
Policlínica da Bela Vista
UBS Wesley Cariry Targino
Unidades implantadas:
UBS José Bezerra Pimentel (Sandra Cavalcante)
UBS Portal Sudoeste
UBS Grande Campina
UBS Bela Vista
UBS Francineide Ramos (São José)
UBS Maria Marques Diniz (Ramadinha)
UBS da Penitenciária Feminina do Serrotão
Policlínica da Liberdade
UBS Sítio Lucas
Unidades em reforma:
UBS Araxá
UBS Nely Maia
UBS Wilson Furtado I (Nova Brasília)
UBS Mutirão (Reconstrução)
UBS Tota Agra
UBS Horacina de Almeida (Monte Castelo)
UBS Antônio Mesquita (Monte Castelo)
UBS Romualdo Brito de Figueiredo (Jardim Paulistano)
UBS Liberdade II
Âncora do Sítio Lagoa do Arroz (Galante)
Unidades para reformar:
UBS Bodocongó
UBS Sítio Marinho
UBS Severino Souza (Cruzeiro)
UBS Jardim Verdejante
Âncora Sítio Jorge
Policlínica das Malvinas
UBS Malvinas IV
Unidades a serem construídas:
UBS Velame
UBS Jardim Tavares
UBS Malvinas V

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Seis testemunhas prestam depoimento sobre morte de jovem que caiu de carro e foi atropelada em João Pessoa

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Amanda Barbosa, de 24 anos, estava com o corpo para fora do veículo quando o acidente aconteceu. Segundo a Polícia Civil, a proprietária do carro de luxo que atropelou a jovem foi identificada e vai prestar depoimento. Amanda dos Santos Barbosa morreu atropelada
TV Cabo Branco/Reprodução
Seis testemunhas prestaram depoimento sobre a morte de Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, que estava com o corpo para fora de um veículo, se desequilibrou, caiu e foi atropelada na segunda-feira (18), no bairro dos Bancários, em João Pessoa.
De acordo com o delegado Getúlio Machado, todas as pessoas contam a mesma versão: o grupo de amigos chegou em uma casa de show no bairro de Mandacaru, por volta das 22h, consumiram bebidas alcoólicas e ficaram no local até aproximadamente 1h da manhã. Em seguida, elas decidiram ir para outra boate no bairro dos Bancários.
Um vídeo de câmera de segurança mostra um carro branco com quatro pessoas com os corpos para fora. Uma pessoa estava sentada na janela do lado esquerdo, duas estavam no teto solar e Amanda estava em cima do veículo.
A jovem se desequilibrou e caiu na pista, nas proximidades da boate, localizada no bairro dos Bancários. Um outro veículo branco seguia paralelamente, freou e encostou o carro. Segundo o delegado, todas as testemunhas afirmaram que esse carro não atropelou a vítima.
No cruzamento, um carro de luxo na cor preta aguardava para entrar na via. Ele avançou em seguida e atropelou a jovem que estava caída no chão. A proprietária desse veículo já foi identificada pela Polícia Civil e vai prestar depoimento. O delegado quer entender quem estava dirigindo o carro no momento do atropelamento e se ela ainda é dona do veículo.
Vídeo mostra jovem em cima do carro antes de cair e ser atropelada, em João Pessoa
Planejando consumir álcool, uma amiga da vítima e proprietária do carro em que estavam, Thaisa Figueiredo, chamou um homem para dirigir o veículo. Segundo todos os depoimentos, o motorista não estava bêbado e não conseguiu ouvir de imediato que a jovem caiu por causa do som alto no carro.
“Quando saíram de lá, as meninas já estavam praticamente embriagadas… altamente embriagadas. Resolveram ir para outra boate, localizada nos Bancários. Quando chegaram nas proximidades da boate, ocorreu o acidente. A Amanda caiu do veículo, e elas começaram a gritar: ‘caiu, caiu, caiu!’. Mas como o som do carro estava muito alto, o motorista de imediato não conseguiu ouvir o aviso, mas parou logo adiante”, afirmou o delegado.
Quando perceberam a queda de Amanda Barbosa, todos desceram do carro, foram até o local e viram que ela ainda estava viva. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas morreu na unidade hospitalar.
O velório de Amanda aconteceu na Central de Velório Caminho da Luz, em Cruz das Armas, e o enterro ocorreu na manhã de terça-feira (19), no Cemitério São José, também no bairro de Cruz das Armas.
Dona de carro diz que som alto e gritaria impediram ouvir queda
Thaisa Figueiredo, proprietária do veículo onde Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, estava e morreu depois de perder o equilíbrio e cair do carro em que estava ao lado de outras amigas, publicou um vídeo em uma de suas redes sociais se pronunciando sobre como foi o acidente.
De acordo com Thaisa, no momento em que Amanda caiu do carro e foi atropelada, as pessoas que estavam dentro do veículo não escutaram pois o som estava alto. Notaram a queda de Amanda apenas segundos depois.
“O carro estava devagar, porém tinha muita gritaria dentro do carro, estava todo mundo gritando, o som estava muito alto, daí foi quando ela caiu, e Mikelly, a grávida que tava do lado dela ainda tentou puxar ela e gritou no carro: ‘ela caiu, ela caiu, ela caiu’. Sendo que o som estava muito alto, e daí depois de segundos a gente veio escutar, foi na hora que eu desci e corri para onde ela tava. Vi ela no chão. Quando ela caiu eu não vi, então eu não tinha como falar o que eu não vi”, explicou Thaisa sobre não ter visto o momento em que Amanda caiu do carro dela.
E ainda segundo Thaisa, ela não estava dirigindo o veículo pois sabia que iria consumir bebidas alcoólicas e não queria dirigir. Sabendo disso, ela pediu para um homem dirigir o veículo e, em seu depoimento, ela afirma que ele não ingeriu bebida alcoólica e tem CNH.
“Eu não estava dirigindo meu carro, eu chamei uma pessoa para dirigir o meu carro, porque eu ia beber e me divertir, e não queria ficar na responsabilidade do volante. O carro era meu, o menino que dirigia o carro era habilitado, não estava bêbado. Ele não bebeu, só quem bebeu foi a gente. E daí, quando a gente estava voltando da casa de festas, de Mandacaru para outra casa de festas, nos Bancários, o carro estava a menos de 50 km/h”, ainda complementou Thaisa.
Tia afirmava que Amanda gostava de curtir a vida
Mulher morre atropelada no Bairro dos Bancários, em João Pessoa
Sandra Alexandra Cabral, tia da vítima, comentou que Amanda gostava de curtir a vida. “uma mulher trabalhadora, que como todo jovem gostava de curtir a vida nos fins de semana”, disse.
Sandra comentou que Amanda era design de cílios e que trabalhava bastante, ao longo de toda a semana. De acordo com ela, a jovem era “uma menina amada, feliz, muito carinhosa”.
“Sempre que ela abraçava a gente, dizia que nos amava”, declarou, chorando. “Ela amava a vida, amava viver”, completou.
Sobre o acidente, inclusive, Sandra contestou as versões das testemunhas e pediu uma investigação rigorosa por parte da Polícia Civil da Paraíba sobre o que aconteceu.
“A gente cobra que a polícia vá atrás das imagens de câmeras de segurança para saber exatamente o que aconteceu. Aonde ela realmente estava, o que aconteceu. Queremos esclarecer os fatos”, explica.
Ainda de acordo com a tia da vítima, é importante saber se o carro estava em alta velocidade, se houve imprudência por parte da pessoa que estava dirigindo o veículo.
Relembre o caso
Câmeras registram jovem em cima do carro antes de cair e ser atropelada, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, morreu atropelada na madrugada de 18 de novembro, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, depois de perder o equilíbrio e cair do carro em que estava ao lado de outras amigas. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas morreu na unidade hospitalar.
De acordo com a Polícia Militar da Paraíba, testemunhas informaram que a vítima, identificada pelo nome de Amanda dos Santos Barbosa, voltava de uma festa quando começou a fazer vídeos e fotos para colocar num perfil de rede social.
Ela se deslocou parcialmente para fora do veículo e ficou sentada na janela da porta traseira. Em certo momento, desequilibrou, caiu na avenida principal do bairro e foi atropelada acidentalmente pelo carro que vinha atrás. As amigas da vítima, que estavam no carro, foram levadas para a Central de Polícia Civil para esclarecimentos sobre o que teria acontecido. A Polícia Civil ainda segue investigando o caso.
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Justiça da PB determina afastamento de conselheiro tutelar suspeito de estupro

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Além de conselheiro tutelar, o suspeito é motorista de transporte escolar, e mantinha conversas sexuais com uma adolescente de 13 anos. Outra adolescente, de 15 anos, também realizou uma denúncia contra o suspeito. Sede do Ministério Público da Paraíba (MPPB), em João Pessoa
Ascom/MPPB
A Justiça da Paraíba determinou o afastamento temporário do conselheiro tutelar de Mulungu suspeito de estupro. A decisão foi deferida pela Vara Única da Comarca de Alagoinha e divulgada nesta quinta-feira (21), atendendo o pedido feito pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Além do afastamento, que foi determinado na terça-feira (19), a Justiça também determinou a nomeação e posse provisória do primeiro suplente do cargo para não comprometer a composição do Conselho Tutelar do município de Mulungu.
O g1 procurou a defesa do suspeito, que afirmou respeitar a determinação judicial, mas que irá recorrer, afirmando que o conselheiro ainda não foi denunciado.
O afastamento do conselheiro tutelar deve durar até o julgamento final da Ação Civil Pública proposta pelo 2º promotor de Justiça de Alagoa Grande, Eduardo Luiz Cavalcanti Campos, que atua na defesa da criança e do adolescente. A ação requer que o investigado seja destituído da função de conselheiro tutelar do município de Mulungu, por inidoneidade moral para o exercício do cargo.
De acordo com o promotor de Justiça, como o crime de estupro de vulnerável teria acontecido no município de Gurinhém, o inquérito policial tramita na Comarca de Gurinhém, para onde também será proposta uma eventual denúncia, para responsabilização na esfera penal. O caso está sob sigilo.
Entenda o caso
Um conselheiro tutelar, de 48 anos, foi preso em flagrante por suspeita de estupro de vulnerável, no Agreste paraibano. Segundo a Polícia Civil, o suspeito, que também trabalha como motorista de transporte de estudantes entre os municípios de Gurinhém, Mulungu e Guarabira, estava mantendo conversas sexuais com uma adolescente de 13 anos no trajeto em que buscava a vítima em casa e a deixava na escola.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito transportava a vítima, que mora em Gurinhém, até a escola, na cidade de Guarabira, também no Agreste paraibano, num trajeto de cerca de 40 km de distância. De acordo com as declarações prestadas pela vítima, o suspeito pedia para que a vítima o acariciasse. No trajeto, dentro da van, o suspeito passou a manter conversas de cunho sexual com a vítima e chegou até perguntar para a vítima se uma outra amiga dela, de 12 anos de idade, já havia feito alguma relação sexual.
Uma outra adolescente, desta vez de 15 anos de idade, também denunciou ter sido vítima de estupro pelo conselheiro tutelar de Mulungu. A adolescente denunciou à Polícia Civil que o conselheiro tutelar teria mostrado vídeos pornográficos, brinquedos sexuais e até levado ela até um motel, em 30 de junho de 2023.
De acordo com o advogado da vítima, Renato Santos, em 30 de junho de 2023, o suspeito teria levado a vítima, que na época tinha 13 anos de idade, para uma gincana escolar em uma escola particular da cidade de Guarabira. A vítima mora em Gurinhém. E no trajeto entre a casa dessa vítima até o colégio o suspeito praticou a tentativa de estupro.
O conselheiro tutelar chegou a ser levado para uma unidade prisional, mas, após audiência de custódia, foi liberado para responder ao processo em liberdade. O inquérito policial foi enviado para o poder judiciário, que aguarda a denúncia por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A Polícia Civil ainda investiga se houve outras vítimas do motorista.
A vítima foi ouvida por psicólogos e a Polícia Civil localizou o suspeito dentro da van, na cidade de Guarabira. Ele foi conduzido para a delegacia na mesma cidade, confessou que existiam as conversas num tom sexual, contudo negou que haveria existido qualquer ato concreto entre ele e a vítima.
O delegado Walter Brandão, que iniciou a investigação do caso, explicou que a estudante, que era transportada na van, vinha sendo induzida a praticar ato libidinoso pelo motorista, o que configurou a prática de estupro de vulnerável.
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Dona de carro diz que som alto e gritaria impediram ouvir queda de mulher que morreu atropelada em João Pessoa

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Thaisa Figueiredo, proprietária do veículo onde Amanda estava, publicou um pronunciamento em uma de suas redes sociais sobre o acidente. Dona do carro que jovem caiu nos Bancários fala sua versão sobre o acidente
Thaisa Figueiredo, proprietária do veículo onde Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, estava e morreu depois de perder o equilíbrio e cair do carro em que estava ao lado de outras amigas, publicou um vídeo em uma de suas redes sociais se pronunciando sobre como foi o acidente.
De acordo com Thaisa, no momento em que Amanda caiu do carro e foi atropelada, as pessoas que estavam dentro do veículo não escutaram pois o som estava alto. Notaram a queda de Amanda apenas segundos depois.
“O carro estava devagar, porém tinha muita gritaria dentro do carro, estava todo mundo gritando, o som estava muito alto, daí foi quando ela caiu, e Mikelly, a grávida que tava do lado dela ainda tentou puxar ela e gritou no carro: ‘ela caiu, ela caiu, ela caiu’. Sendo que o som estava muito alto, e daí depois de segundos a gente veio escutar, foi na hora que eu desci e corri para onde ela tava. Vi ela no chão. Quando ela caiu eu não vi, então eu não tinha como falar o que eu não vi”, explicou Thaisa sobre não ter visto o momento em que Amanda caiu do carro dela.
E ainda segundo Thaisa, ela não estava dirigindo o veículo pois sabia que iria consumir bebidas alcoólicas e não queria dirigir. Sabendo disso, ela pediu para um homem dirigir o veículo e, em seu depoimento, ela afirma que ele não ingeriu bebida alcoólica e tem CNH.
“Eu não estava dirigindo meu carro, eu chamei uma pessoa para dirigir o meu carro, porque eu ia beber e me divertir, e não queria ficar na responsabilidade do volante. O carro era meu, o menino que dirigia o carro era habilitado, não estava bêbado. Ele não bebeu, só quem bebeu foi a gente. E daí, quando a gente estava voltando da casa de festas, de Mandacaru para outra casa de festas, nos Bancários, o carro estava a menos de 50 km/h”, ainda complementou Thaisa.
O velório de Amanda aconteceu na Central de Velório Caminho da Luz, em Cruz das Armas, e o enterro ocorreu na manhã de terça-feira (19), no Cemitério São José, também no bairro de Cruz das Armas.
O g1 tentou entrar em contato com o delegado Getúlio Machado, que investiga o caso, mas não obteve retorno sobre o andamento das investigações.
Amanda dos Santos Barbosa morreu atropelada
TV Cabo Branco/Reprodução
Imagens de circuito captaram momento do acidente
Vídeo mostra jovem em cima do carro antes de cair e ser atropelada, em João Pessoa
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Amanda dos Santos Barbosa foi atropelada. Ela estava em cima de um veículo, se desequilibrou e caiu na principal avenida do bairro.
O vídeo mostra um carro branco com quatro pessoas com os corpos para fora. Eles circulavam por volta da meia-noite. Uma pessoa estava sentada na janela do lado esquerdo, duas estavam no teto solar e Amanda estava em cima do veículo.
A movimentação de veículos era intensa quando a jovem se desequilibrou e caiu na pista. Um outro veículo branco seguia paralelamente, freou e encostou no carro. No cruzamento, um veículo preto aguardava para entrar na via. Ele avançou em seguida e atropelou a jovem que estava caída no chão.
Tia afirmava que Amanda gostava de curtir a vida
Mulher morre atropelada no Bairro dos Bancários, em João Pessoa
Sandra Alexandra Cabral, tia da vítima, comentou que Amanda gostava de curtir a vida. “uma mulher trabalhadora, que como todo jovem gostava de curtir a vida nos fins de semana”, disse.
Sandra comentou que Amanda era design de cílios e que trabalhava bastante, ao longo de toda a semana. De acordo com ela, a jovem era “uma menina amada, feliz, muito carinhosa”.
“Sempre que ela abraçava a gente, dizia que nos amava”, declarou, chorando. “Ela amava a vida, amava viver”, completou.
Sobre o acidente, inclusive, Sandra contestou as versões das testemunhas e pediu uma investigação rigorosa por parte da Polícia Civil da Paraíba sobre o que aconteceu.
“A gente cobra que a polícia vá atrás das imagens de câmeras de segurança para saber exatamente o que aconteceu. Aonde ela realmente estava, o que aconteceu. Queremos esclarecer os fatos”, explica.
Ainda de acordo com a tia da vítima, é importante saber se o carro estava em alta velocidade, se houve imprudência por parte da pessoa que estava dirigindo o veículo.
Relembre o caso
Câmeras registram jovem em cima do carro antes de cair e ser atropelada, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
Amanda dos Santos Barbosa, de 24 anos, morreu atropelada na madrugada de 18 de novembro, no bairro dos Bancários, em João Pessoa, depois de perder o equilíbrio e cair do carro em que estava ao lado de outras amigas. Ela chegou a ser socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas morreu na unidade hospitalar.
De acordo com a Polícia Militar da Paraíba, testemunhas informaram que a vítima, identificada pelo nome de Amanda dos Santos Barbosa, voltava de uma festa quando começou a fazer vídeos e fotos para colocar num perfil de rede social.
Ela se deslocou parcialmente para fora do veículo e ficou sentada na janela da porta traseira. Em certo momento, desequilibrou, caiu na avenida principal do bairro e foi atropelada acidentalmente pelo carro que vinha atrás. As amigas da vítima, que estavam no carro, foram levadas para a Central de Polícia Civil para esclarecimentos sobre o que teria acontecido. A Polícia Civil ainda segue investigando o caso.
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