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Quem são André e Aislla Rocha, donos da ‘Vai de Bet’, que estavam em festa de Gusttavo Lima na Grécia e tiveram prisões pedidas pela Justiça

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Casal também é alvo da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas online, as “bets”. André e Aislla Rocha eram considerados foragidos até a tarde desta segunda-feira (23), mas foram beneficiados por um habeas corpus. Dono e co-ceo da VaideBet, André e Aislla Rocha, ao lado do casal Gusttavo Lima e Andressa Suíte em festa na Grécia
Reprodução/Redes Sociais
A decisão da Justiça de Pernambuco, que decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira (23), alegou que o artista teria oferecido ajuda a “foragidos”, referindo-se a André Rocha e Aislla Rocha, casal proprietário da empresa de apostas ‘Vai de Bet’, de Campina Grande. Segundo a decisão, o avião de Gusttavo Lima levou o casal para a Grécia, mas, ao retornar ao Brasil, seguiu uma rota diferente e não trouxe os investigados.
(ATUALIZAÇÃO: na noite desta segunda-feira (23), oTribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) ordenou a soltura de suspeitos presos no âmbito da Operação Integration. Entre os beneficiados estão José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Trutta Henriques Rocha.)
Os três são alvos da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas online, as “bets”. O casal estava com a prisão decretada desde a deflagração da operação e não se apresentou à Justiça, por isso eram considerados foragidos. Na noite desta segunda-feira (23), André Rocha e Aislla Rocha foram beneficiados por um habeas corpus. O cantor Gusttavo Lima não foi beneficiado pela mesma decisão.
De acordo com a decisão assinada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, o casal de investigados fez uma viagem com o cantor, saindo de Goiânia com destino à Grécia. Porém, no retorno, o mesmo avião fez escala também em Atenas, na Grécia, e Ilhas Canárias, arquipélago da Espanha, sugerindo que o casal possa ter desembarcado em um desses destinos.
“No dia 7 de setembro de 2024, o avião de matrícula PS-GSG retornou ao Brasil, após fazer escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias, pousando na manhã do dia 8 de setembro no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia. Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça.”
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Segundo a decisão desta segunda-feira (23), o cantor Gusttavo Lima adquiriu, no dia 1º de junho deste ano 25% da empresa, o que, na avaliação da juíza, representa indícios de participação do cantor no esquema. A juíza também afirma que a ” intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas”.
Procurada, a defesa do cantor Gusttavo Lima disse que “é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa” e que vai demonstrar a inocência dele (veja a nota mais abaixo). O g1 entrou em contato com a Vai de Bet, a empresa disse que não iria se posicionar sobre a decretação de prisão do casal.
O g1 explica quem são André Rocha e Aislla Rocha, casal proprietário da casa de apostas Vai de Bet.
Quem são André Rocha e Aislla Rocha?
O casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha são sócios da Vai de Bet, uma das casas de apostas investigadas na Operação Integration.
Nas redes sociais, Aislla Rocha se descreve como arquiteta e urbanista e vice-presidente de um grupo de casas de apostas esportivas e cassino online, composto por quatro plataformas, entre elas a Vai de Bet. Aislla também é sócia do marido em várias outras empresas do grupo.
Natural de Campina Grande, o empresário André Rocha é dono da Vai de Bet e herdeiro do ramo imobiliário da Paraíba. Ele teve sua prisão preventiva decretada, mas no dia da operação estava em viagem à Grécia. Por causa disso, é considerado foragido pela Justiça.
No dia 4 de setembro, Aislla Rocha publicou nas redes sociais uma foto do casal na comemoração do aniversário do cantor Gusttavo Lima, em uma festa em Mykonos, ilha localizada na Grécia. A Operação Integration foi deflagrada um dia depois.
O empresário paraibano teve quase R$ 200 milhões bloqueados pela Justiça de Pernambuco. Do total bloqueado de José André da Rocha Neto, R$ 35 milhões seriam provenientes de contas pessoais do empresário paraibano. Outros R$ 160 milhões estariam em contas de empresas dele. No total, o montante chega a R$ 195 milhões.
O que é a empresa Vai de Bet?
A Vai de Bet é uma empresa de apostas esportivas e jogos online, que afirma ser operada pela Betpix N.V., registrada em Curaçao, país do Caribe. A empresa opera no Brasil desde setembro de 2022.
A Vai de Bet já patrocinou times de futebol com contratos milionários, como o Corinthians, e também foi um dos patrocinadores do São João de Campina Grande.
O cantor sertanejo Gusttavo Lima é o embaixador da plataforma e o principal rosto da marca. No site da empresa, o artista é descrito como um patrocinador. Segundo a decisão desta segunda-feira (23), o cantor adquiriu, no dia 1º de junho deste ano 25% da empresa, o que, na avaliação da juíza, representa indícios de participação do cantor no esquema.
No São João 2024 de Campina Grande, por exemplo, Gusttavo Lima presenteou uma fã com um carro durante o show. O presente foi patrocinado pela empresa Vai de Bet.
Gusttavo Lima presenteia fã com carro em show de Campina Grande
A apreensão de uma aeronave
Avião da Balada Eventos e Produções, de Gusttavo Lima
Reprodução
Uma aeronave é apontada como um dos possíveis esquemas de lavagem dinheiro envolvendo o empresário paraibano, segundo as investigações da Polícia Civil de Pernambuco. O avião pertencia a uma empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções.
Na ocasião, o advogado da Balada Eventos e Produções, Cláudio Bessas, informou ao g1 que a aeronave foi vendida por meio de contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac), para a empresa J.M.J Participações.
Procurada, a Anac informou que havia uma negociação, porém a empresa de Gusttavo Lima ainda constava como proprietária do avião.
No dia seguinte à apreensão do avião, o cantor Gusttavo Lima usou as redes sociais para dizer que não tinha nada a ver com o avião apreendido durante a Operação Integration.
“O bebê não pode pegar uma semana de descanso! Estão dizendo aí que o meu avião foi preso, gente…Eu não tenho nada a ver com isso, me tira fora disso. Esse avião foi vendido no ano passado. Honra e honestidade foram as únicas coisas que sempre tive na minha vida, e isso não se negocia”, afirmou o cantor, em suas redes.
A compra estaria sendo realizada em nome da JMJ Participações, outra das empresas do empresário paraibano André Rocha. Ele nega qualquer irregularidade. A defesa de Rocha Neto disse ao Fantástico que “não há qualquer indício de sua participação em atos ilícitos e que seu patrimônio é declarado e regular”.
Já a defesa do cantor sertanejo informou por meio de nota que “a Balada Eventos apenas vendeu um avião para uma das empresas investigadas” e que “a operação seguiu todas as normas legais e isso está sendo devidamente provado”. A mota diz ainda que Gusttavo Lima mantém contrato de uso de imagem em prol da marca Vai de Bet, mas que ele e sua empresa “não fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa”.
O que é a Operação Integration?
Policial separa cédulas de dinheiro apreendido durante operação ‘Integration’, que investiga lavagem de dinheiro e jogos ilegais em cinco estados
Polícia Civil
A operação “Integration” foi deflagrada na manhã da quarta-feira (4) pela Polícia Civil de Pernambuco e de outros quatro estados. Foram expedidos, ao todo, 19 mandados de prisão e outros 24, de busca e apreensão, no Recife e nas cidades de Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia. Segundo a corporação, um suspeito está foragido.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em abril do ano passado e têm como alvo uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais na internet. De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a quadrilha movimentou cerca de R$ 3 bilhões em quatro anos.
Durante a operação, foi decretado o bloqueio de R$ 2,1 bilhões dos vários alvos das investigações. Além disso, foi determinada a entrega de passaporte, a suspensão do porte de arma de fogo e o cancelamento do registro de arma de fogo dos investigados.
Além de Deolane, estão entre os alvos da investigação algumas empresas envolvidas em jogos na internet, conhecidas popularmente como “bets”. Uma delas é a plataforma de apostas online Esportes da Sorte, que também atua como patrocinadora de alguns times de futebol, como Corinthians, Athletico-PR, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Ceará, Náutico e Santa Cruz.
Na manhã de quarta (4), foi cumprido um mandado de busca e apreensão no apartamento do CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
O inquérito contou com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). Ao todo, 170 policiais atuaram na operação.
O que diz Gusttavo Lima?
“A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.
Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.
A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.
Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores.”
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Justiça suspende concurso em Mataraca por irregularidades

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Mataraca

A Justiça paraibana suspendeu o concurso público da Prefeitura de Mataraca nesta quinta-feira (2). Dessa forma, a decisão impede a realização das provas previstas para domingo (5). A juíza Kalina de Oliveira Lima Marques identificou diversas irregularidades no processo.

Contratação sem licitação

Inicialmente, a prefeitura contratou a banca organizadora CPCon sem realizar processo licitatório adequado. Assim, alegou que a empresa possuía “inquestionável reputação ético-profissional”, justificativa prevista em lei. Entretanto, a magistrada verificou que a organizadora enfrentou problemas em outros certames. Portanto, não atendia aos requisitos necessários para dispensa de licitação.

Problemas identificados no edital

Além disso, uma ação popular apontou outras irregularidades importantes. Primeiro, a prefeitura descumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta que previa mais vagas do que o edital ofereceu. Consequentemente, prejudicou candidatos que esperavam maior número de oportunidades.

Outro problema grave envolvia o pagamento das inscrições. Segundo o edital, os valores iriam diretamente para a banca, sem passar pelos cofres públicos. A juíza considerou esse modelo contrário ao interesse público porque:

  • Dificulta a fiscalização dos recursos
  • Prejudica o erário público
  • Fere princípios de isonomia e moralidade administrativa

Próximos passos

Agora, a prefeitura e a empresa têm 20 dias para apresentar defesa. Enquanto isso, as provas permanecem suspensas. O certame oferecia 89 vagas com salários entre R$ 1.518 e R$ 11 mil para diversos níveis de escolaridade.

A prefeitura informou que acionará seu setor jurídico, pois entende que a magistrada foi induzida ao erro. Portanto, aguardam-se os desdobramentos jurídicos do caso.

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Idoso preso por abuso manteve jovem em cárcere privado por quase um ano, diz polícia

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Bilhete deixado por vítima de abuso na PB levou polícia até suspeito
Polícia Civil da Paraíba/Divulgação
A jovem de 19 anos, vítima do idoso de 75 anos suspeito de abusá-la, estava em cárcere privado desde novembro do ano passado na cidade de Montadas, no interior da Paraíba. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.
De acordo com o delegado Emanuel Henriques, antes do período de cárcere privado na casa do suspeito, ela já havia conhecido o idoso e mantinha uma relação próxima com ele. Ela é natural de João Pessoa. As investigações apontam que, devido essa proximidade, ela foi morar com o idoso, em Montadas, que a partir de então a manteve em cárcere.
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Outro delegado que acompanhou o caso, Danilo Orengo, informou que a carta entregue pela vítima pedindo socorro das condições de abuso foi entregue após ela pedir ao suspeito para ir a uma consulta no dentista. Na ocasião, ele autorizou. Ela aproveitou essa oportunidade de sair de casa para entregar a mensagem para funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que acionaram a polícia.
Segundo as investigações, o resgate da jovem aconteceu na manhã desta quinta-feira (2). Ao chegarem na casa em que o idoso mantinha ela em cárcere, a vítima estava em estado de choque.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, um idoso também obrigava a vítima a presenciar atos sexuais envolvendo menores. Ele mantinha registros fotográficos que podem indicar a existência de outras vítimas.
A casa onde a vítima e o suspeito estavam apresentava condições precárias. A vítima foi encaminhada para atendimento especializado por órgãos de proteção e está em uma casa de cuidados que não teve a localização revelada.
O idoso, preso em flagrante, segue à disposição da Justiça. O caso permanecerá em investigação para que outras possíveis vítimas sejam identificadas.
Idoso suspeito de abuso sexual é preso após jovem escrever bilhete pedindo socorro, na PB
Divulgação/Polícia Civil da Paraíba
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Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa; vídeo

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Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa
Um homem de 32 anos, que se intitula pastor, foi preso suspeito de agredir fisicamente a esposa na frente dos três filhos, na tarde desta quinta-feira (2), no bairro de Mangabeira. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar. Veja as imagens da agressão acima.
De acordo com a Polícia Militar, as agressões foram denunciadas por outro homem que se identifica como pastor e que presenciou o momento dos socos desferidos pelo suspeito contra a esposa. Ele chamou a polícia, que prendeu o homem.
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Conforme as investigações preliminares, a mulher declarou que sofre agressões constantes do homem e que, por medo, não havia denunciado anteriormente. Dois dos filhos do casal são autistas, conforme a PM, e um outro é deficiente intelectual.
No vídeo que o g1 teve acesso, é possível ver o momento das agressões. Nas imagens, mostram que o suspeito agrediu a esposa em frente de uma residência, onde inclusive outra mulher tenta separar o homem da esposa. Os socos cessaram a partir do momento em que outro homem aparece nas filmagens.
Tanto o suspeito, o pastor e a mulher foram levados para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em João Pessoa (Deam-JP).
Suspeito foi preso em Mangabeira, em João Pessoa
Polícia Militar
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