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Mãe de Autista Morto pelo Pai: “Não é Sobre Dinheiro, é Sobre Presença”

Tragédia Familiar Choca pela Motivação

Davi Piazza Filho confessou ter matado o próprio filho autista de 11 anos. Primeiramente, a Polícia Civil revelou que a motivação foi evitar continuar pagando pensão alimentícia. Além disso, o valor mensal girava em torno de R$ 1.800 para sustento da criança.

Entretanto, Aline, mãe do menino Arthur, sempre pediu ao ex-marido mais participação na vida do filho. Principalmente, ela enfatizava que a presença paterna era mais importante que o dinheiro. Consequentemente, suas declarações revelam que o crime poderia ter sido evitado com maior convivência familiar.

Mudanças Geográficas Intensificaram Distanciamento

Segundo Aline, a relação entre Davi e Arthur sofreu ruptura principalmente nos últimos três anos. Inicialmente, mesmo após a separação, pai e filho mantinham proximidade por morarem em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Entretanto, mudanças para outras cidades e estados alteraram completamente essa dinâmica.

Desde 2022, a família passou por relocações significativas. Primeiramente, Aline veio morar com Arthur em João Pessoa. Simultaneamente, Davi mudou-se para Santa Catarina. Consequentemente, a distância geográfica dificultou ainda mais a convivência entre pai e filho autista.

Oferta de Guarda Integral Foi Recusada

Antes de se mudar para Santa Catarina, Davi chegou a se oferecer para cuidar integralmente de Arthur. Especificamente, ele disse: “deixa o Arthur morar comigo, eu levo porque daí a minha mãe me ajuda e tudo mais”. Entretanto, Aline avaliou que não era o momento adequado para essa mudança.

A mãe relatou: “A gente não tinha convívio, no entanto, antes dele se mudar ele ainda se ofereceu uma vez”. Posteriormente, ela decidiu manter o filho consigo. Ademais, considerou que Arthur precisava de estabilidade emocional após tantas mudanças familiares.

Participação Inicial na Separação e Cuidados

Durante o processo de separação, Davi demonstrou responsabilidade com questões burocráticas. Principalmente, ele cuidou dos trâmites para estabelecimento da pensão alimentícia. Além disso, oferecia apoio em consultas médicas e outros compromissos relacionados ao filho autista.

Aline destacou: “Ele me ajudava a levar na consulta. ‘Pode ir comigo, não sei aonde?’, ele me ajudava a fazer. Então ele sempre foi muito proativo”. Consequentemente, inicialmente mantinha participação ativa na vida do menino. Entretanto, essa postura mudou gradualmente com o tempo.

Direitos de Visita Não Eram Exercidos

Legalmente, Davi tinha direito a ficar com Arthur em datas comemorativas, especialmente no final do ano. Entretanto, ele frequentemente não exercia esse direito. Principalmente, demonstrava desinteresse em passar momentos especiais com o filho autista.

Aline explicou: “Perante a lei, as conciliações, ele tinha, ele podia pegar nas festas de final do ano, essas coisas, no entanto ele não cumpria muitas vezes isso”. Consequentemente, Arthur ficava privado da convivência paterna em momentos importantes. Ademais, essa situação era tema constante de conversas entre os ex-cônjuges.

Diálogos Constantes Sobre Participação Paterna

Aline sempre manteve diálogo aberto com Davi sobre a importância da presença paterna. Repetidamente, ela enfatizava: “não era o dinheiro, a questão é a convivência, para o Arthur conviver mais com você”. Posteriormente, destacava que ele tinha apoio da própria mãe para auxiliar no cuidado.

A mãe constantemente reforçava: “você tem que ser mais presente. Não é sobre dinheiro nem nada, é sobre a sua presença”. Consequentemente, suas palavras revelam tentativas persistentes de fortalecer os vínculos familiares. Finalmente, o caso evidencia como a ausência paterna pode ter consequências trágicas para crianças com necessidades especiais.

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