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Blocos são liberados no Carnaval de Campina Grande, mas com limite de distância de eventos religiosos

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Blocos são liberados no Carnaval de Campina Grande, mas com limite de distância de eventos religiosos

Reunião definiu que os blocos podem desfilar respeitando distância de 1 km de locais onde acontecem cultos ou missas católicas. Reunião define que blocos podem desfilar no carnaval, em Campina Grande
Reprodução/TV Paraíba
Uma reunião nesta quinta-feira (18) entre representantes de poderes públicos, de segurança, instituições e de blocos carnavalescos definiu que os blocos poderão desfilar durante o Carnaval, em Campina Grande. Inicialmente, um decreto proibiu o desfile de blocos carnavalescos nos principais pontos da cidade entre os dias 8 e 13 de fevereiro.
A reunião definiu que os blocos carnavalescos podem desfilar no período do carnaval, em Campina Grande, desde que respeite uma distância de 1 km de locais onde acontecem cultos ou missas católicas.
O bloco Jacaré do Açude Velho, por exemplo, que deve sair na terça-feira de Carnaval, e que tinha um percurso que os foliões passavam próximo ao Parque do Povo, terá o percurso modificado. Como no Parque do Povo acontece a Consciência Cristã, o percurso do bloco foi ajustado, e deve ter inicio da frente do Instituto São Vicente de Paula dando a volta no Açude Velho pelo lado leste, indo em direção ao Memorial de Jackson do Pandeiro, respeitando a distância de 1 km do evento religioso mais próximo, no Parque do Povo.
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Fred Guimarães, representante do bloco Jacaré do Açude Velho esteve na reunião e ficou satisfeito com o que ficou acordado no encontro.
“O bloco realmente vai sair, das 10h às 16h, e o quanto é bom o diálogo. Ficou acordado que a partir do próximo ano nos reuniremos bem antes, em setembro de 2024, para que todo mundo tenha tempo de se organizar. Chegamos a um consenso, o diálogo foi positivo e estamos saindo daqui todos satisfeitos entendendo que o folião vai poder brincar o carnaval em Campina”, explicou Fred.
Bloco Jacaré do Açude Velho, em Campina Grande
Reprodução/TV Paraíba
A reunião aconteceu na sede do Ministério Público da Paraíba (MPPB), no bairro da Liberdade, em Campina Grande, após o decreto ser derrubado por uma decisão judicial. Nesta reunião, foi firmado um novo acordo que concede, também, um novo prazo para os blocos que ainda estão interessados em desfilar no carnaval da cidade.
A prefeitura de Campina Grande não irá publicar um novo decreto, pois, segundo a procuradoria do município, o novo acordo firmado entre as partes envolvidas já é suficiente.
De acordo com o promotor Hamilton Neves, da promotoria do Meio Ambiente, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) foi reajustado para atender as demandas de segurança, ambientais e dos atores envolvidos nos eventos carnavalescos.
“O resultado é exatamente uma formatação de um TAC, a gente compactua comportamentos e ajusta as condutas para que atenda aos atores envolvidos, tanto a segurança pública, como a ordenação do som urbano, a legislação ambiental e o encontro das igrejas católicas e evangélicas”, disse o promotor Hamilton.
Os blocos que ainda não se credenciaram para desfilar no carnaval de Campina Grande terão mais 48 horas para realizar a inscrição no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede). No ato da inscrição, o representante do evento carnavalesco deve colocar o nome do bloco, a intenção da localização onde o bloco deseja desfilar, data e quantidade de pessoas. Além do cadastro, os blocos devem comunicar aos órgãos de segurança sobre o desfile do bloco.
Entenda decreto
O decreto assinado pelo prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) e publicado no Semanário do município proibia desfile de blocos carnavalescos nos principais pontos de Campina Grande entre os dias 8 e 13 de fevereiro. Os blocos poderiam desfilar, apenas, antes ou depois das datas listadas. Ao todo, seriam impactados pela decisão 28 blocos, eventos particulares e alguns bois e troças.
O decreto seguia um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelo município com o Ministério Público da Paraíba (MPPB). O texto ressalta que os pontos centrais da cidade seriam destinados para realização exclusiva de eventos ecumênicos relacionados ao ‘Carnaval da Paz’, como é chamada a junção de eventos religiosos que tradicionalmente acontecem na cidade.
Segundo o decreto, não poderia ocorrer a realização de blocos carnavalescos nos seguintes pontos:
Açude Velho;
Parque da Criança;
Parque do Povo;
Bairro do Catolé;
Bairro do Centro da Cidade;
Bairro do Santo Antônio;
Bairro do Jardim Tavares;
Bairro do São José;
Bairro da Palmeira;
Bairro da Liberdade;
Bairro do Alto Branco;
Bairro da Estação Velha.
A Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) emitiu uma ação civil pública contra o decreto emitido pela prefeitura de Campina Grande, decreto este que proíbe o desfile de blocos carnavalescos na cidade entre 8 e 13 de fevereiro.
Segundo a Defensoria, o ato normativo configura evidente ilegalidade e inconstitucionalidade, e que “viola a livre manifestação religiosa por outro grupos […], incorrendo em gravíssima afronta a regras e direitos constitucionais, além do direito de reunião, previsto no art. 5º, XVI, da Magna Carta”.
A ação civil pública da Defensoria ainda reforça que a proibição do desfile de blocos carnavalescos durante o período de Carnaval em Campina Grande é “esdrúxula e gera confusões”.
Em nota, a prefeitura de Campina Grande informou que a decisão do decreto foi na intenção de reorganizar o calendário de eventos e garantir a coexistência e valorização de cada agenda, e que atende a recomendações expressas do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e dos órgãos de segurança da Paraíba. A ideia do decreto publicado pela prefeitura é evitar que dois grandes eventos tradicionais em Campina Grande, o Carnaval da Paz e os festejos carnavalescos, se colidam, tendo a programação diversificada e atendendo o interesse público de ambos os lados.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Campina Grande divulgou uma nota nesta terça-feira (16) e manifestou preocupação com o decreto, e que está monitorando a situação na cidade.
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Justiça suspende concurso em Mataraca por irregularidades

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Mataraca

A Justiça paraibana suspendeu o concurso público da Prefeitura de Mataraca nesta quinta-feira (2). Dessa forma, a decisão impede a realização das provas previstas para domingo (5). A juíza Kalina de Oliveira Lima Marques identificou diversas irregularidades no processo.

Contratação sem licitação

Inicialmente, a prefeitura contratou a banca organizadora CPCon sem realizar processo licitatório adequado. Assim, alegou que a empresa possuía “inquestionável reputação ético-profissional”, justificativa prevista em lei. Entretanto, a magistrada verificou que a organizadora enfrentou problemas em outros certames. Portanto, não atendia aos requisitos necessários para dispensa de licitação.

Problemas identificados no edital

Além disso, uma ação popular apontou outras irregularidades importantes. Primeiro, a prefeitura descumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta que previa mais vagas do que o edital ofereceu. Consequentemente, prejudicou candidatos que esperavam maior número de oportunidades.

Outro problema grave envolvia o pagamento das inscrições. Segundo o edital, os valores iriam diretamente para a banca, sem passar pelos cofres públicos. A juíza considerou esse modelo contrário ao interesse público porque:

  • Dificulta a fiscalização dos recursos
  • Prejudica o erário público
  • Fere princípios de isonomia e moralidade administrativa

Próximos passos

Agora, a prefeitura e a empresa têm 20 dias para apresentar defesa. Enquanto isso, as provas permanecem suspensas. O certame oferecia 89 vagas com salários entre R$ 1.518 e R$ 11 mil para diversos níveis de escolaridade.

A prefeitura informou que acionará seu setor jurídico, pois entende que a magistrada foi induzida ao erro. Portanto, aguardam-se os desdobramentos jurídicos do caso.

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Idoso preso por abuso manteve jovem em cárcere privado por quase um ano, diz polícia

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Bilhete deixado por vítima de abuso na PB levou polícia até suspeito
Polícia Civil da Paraíba/Divulgação
A jovem de 19 anos, vítima do idoso de 75 anos suspeito de abusá-la, estava em cárcere privado desde novembro do ano passado na cidade de Montadas, no interior da Paraíba. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.
De acordo com o delegado Emanuel Henriques, antes do período de cárcere privado na casa do suspeito, ela já havia conhecido o idoso e mantinha uma relação próxima com ele. Ela é natural de João Pessoa. As investigações apontam que, devido essa proximidade, ela foi morar com o idoso, em Montadas, que a partir de então a manteve em cárcere.
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Outro delegado que acompanhou o caso, Danilo Orengo, informou que a carta entregue pela vítima pedindo socorro das condições de abuso foi entregue após ela pedir ao suspeito para ir a uma consulta no dentista. Na ocasião, ele autorizou. Ela aproveitou essa oportunidade de sair de casa para entregar a mensagem para funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que acionaram a polícia.
Segundo as investigações, o resgate da jovem aconteceu na manhã desta quinta-feira (2). Ao chegarem na casa em que o idoso mantinha ela em cárcere, a vítima estava em estado de choque.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, um idoso também obrigava a vítima a presenciar atos sexuais envolvendo menores. Ele mantinha registros fotográficos que podem indicar a existência de outras vítimas.
A casa onde a vítima e o suspeito estavam apresentava condições precárias. A vítima foi encaminhada para atendimento especializado por órgãos de proteção e está em uma casa de cuidados que não teve a localização revelada.
O idoso, preso em flagrante, segue à disposição da Justiça. O caso permanecerá em investigação para que outras possíveis vítimas sejam identificadas.
Idoso suspeito de abuso sexual é preso após jovem escrever bilhete pedindo socorro, na PB
Divulgação/Polícia Civil da Paraíba
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Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa; vídeo

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Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa
Um homem de 32 anos, que se intitula pastor, foi preso suspeito de agredir fisicamente a esposa na frente dos três filhos, na tarde desta quinta-feira (2), no bairro de Mangabeira. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar. Veja as imagens da agressão acima.
De acordo com a Polícia Militar, as agressões foram denunciadas por outro homem que se identifica como pastor e que presenciou o momento dos socos desferidos pelo suspeito contra a esposa. Ele chamou a polícia, que prendeu o homem.
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Conforme as investigações preliminares, a mulher declarou que sofre agressões constantes do homem e que, por medo, não havia denunciado anteriormente. Dois dos filhos do casal são autistas, conforme a PM, e um outro é deficiente intelectual.
No vídeo que o g1 teve acesso, é possível ver o momento das agressões. Nas imagens, mostram que o suspeito agrediu a esposa em frente de uma residência, onde inclusive outra mulher tenta separar o homem da esposa. Os socos cessaram a partir do momento em que outro homem aparece nas filmagens.
Tanto o suspeito, o pastor e a mulher foram levados para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em João Pessoa (Deam-JP).
Suspeito foi preso em Mangabeira, em João Pessoa
Polícia Militar
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