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Chacina do Rangel, 15 anos: série de reportagens traz depoimentos inéditos sobre crime que marcou a Paraíba

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Série especial estreia no JPB1, nas TVs Cabo Branco e Paraíba, na terça (9). Crime resultou na morte de um casal e três crianças. Julgamento do caso da chacina do Rangel em João Pessoa
Francisco França / G1
Em 9 de julho de 2009, a morte de cinco pessoas, incluindo três crianças e uma mulher grávida, em João Pessoa, chocou o país. O crime que ficou conhecido como Chacina do Rangel completa 15 anos, e o JPB1, das TVs Cabo Branco e Paraíba, traz uma série de três reportagens especiais sobre o caso. O material tem depoimentos inédiitos de pessoas que viveram a tragédia. A estreia é na terça-feira (9).
“A Chacina do Rangel foi um fato policial histórico. Fatos históricos devem ser lembrados para sempre. Se forem bons, servem como modelos a serem seguidos, mas quando são ruins, ficam como memória do que nunca mais deve se repetir”, afirma o repórter Alisson Correia, responsável pela série de reportagens.
Local onde ficava a casa em que aconteceu a Chacina do rangel
Walter Paparazzo/G1
No primeiro episódio, a série fala sobre o crime. Os telespectadores vão ouvir detalhes de como tudo aconteceu, na voz de quem investigou e participou do processo que condenou os dois réus. Além disso, uma profissional do Samu, que participou dos primeiros socorros às vítimas, também foi ouvida.
Já no segundo episódio, profissionais da imprensa, que participaram ativamente da cobertura na época, foram ouvidos pelo JPB1. Aquele dia ficou marcado na memória de muita gente, até hoje.
“A nossa missão no JPB1 é fazer o diferente, deixar os paraibanos bem informados, com responsabilidade. Sabendo da barbaridade do crime e como ele impactou a sociedade, vamos relembrar a história com depoimentos inéditos. Estou muito orgulhoso do material preparado pela equipe do JPB1 e convido todos a acompanharem” disse Joalisson Douglas, editor-chefe do JPB1.
Por fim, no terceiro episódio, o JPB1 vai contar como a vida seguiu para os sobreviventes. A reportagem tem depoimentos do conselheiro tutelar que acompanhou as crianças na época do crime, o cirurgião que operou uma das crianças sobreviventes, que chegou a levar um golpe de facão, uma assistente social que segue acompanhando os sobreviventes. E tem ainda um depoimento inédito de uma das pessoas que conseguiram sobreviver à tragédia.
“A nossa ideia com essa série documental é dar detalhes que não foram contados de um crime brutal que chocou toda a Paraíba, é o jornalismo recontando uma história do jornalismo. Foram mais de 50 horas de entrevistas, detalhes que nunca foram contados de pessoas que participaram desse episódio trágico, e ouvir os relatos e rever todo o material feito na época foi muito pesado, tinha hora que tinha que parar para respirar se não a gente não dá conta” contou Mirela Vasconcellos, editora do JPB1.
Os autores da Chacina do Rangel, Carlos José dos Santos e Edileuza Oliveira, foram condenados, em 2010, a 116 e 120 anos de prisão, respectivamente. Os dois eram vizinhos das vítimas e cometeram o crime por conta de uma discussão entre crianças.
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Justiça suspende concurso em Mataraca por irregularidades

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Mataraca

A Justiça paraibana suspendeu o concurso público da Prefeitura de Mataraca nesta quinta-feira (2). Dessa forma, a decisão impede a realização das provas previstas para domingo (5). A juíza Kalina de Oliveira Lima Marques identificou diversas irregularidades no processo.

Contratação sem licitação

Inicialmente, a prefeitura contratou a banca organizadora CPCon sem realizar processo licitatório adequado. Assim, alegou que a empresa possuía “inquestionável reputação ético-profissional”, justificativa prevista em lei. Entretanto, a magistrada verificou que a organizadora enfrentou problemas em outros certames. Portanto, não atendia aos requisitos necessários para dispensa de licitação.

Problemas identificados no edital

Além disso, uma ação popular apontou outras irregularidades importantes. Primeiro, a prefeitura descumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta que previa mais vagas do que o edital ofereceu. Consequentemente, prejudicou candidatos que esperavam maior número de oportunidades.

Outro problema grave envolvia o pagamento das inscrições. Segundo o edital, os valores iriam diretamente para a banca, sem passar pelos cofres públicos. A juíza considerou esse modelo contrário ao interesse público porque:

  • Dificulta a fiscalização dos recursos
  • Prejudica o erário público
  • Fere princípios de isonomia e moralidade administrativa

Próximos passos

Agora, a prefeitura e a empresa têm 20 dias para apresentar defesa. Enquanto isso, as provas permanecem suspensas. O certame oferecia 89 vagas com salários entre R$ 1.518 e R$ 11 mil para diversos níveis de escolaridade.

A prefeitura informou que acionará seu setor jurídico, pois entende que a magistrada foi induzida ao erro. Portanto, aguardam-se os desdobramentos jurídicos do caso.

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Idoso preso por abuso manteve jovem em cárcere privado por quase um ano, diz polícia

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Bilhete deixado por vítima de abuso na PB levou polícia até suspeito
Polícia Civil da Paraíba/Divulgação
A jovem de 19 anos, vítima do idoso de 75 anos suspeito de abusá-la, estava em cárcere privado desde novembro do ano passado na cidade de Montadas, no interior da Paraíba. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.
De acordo com o delegado Emanuel Henriques, antes do período de cárcere privado na casa do suspeito, ela já havia conhecido o idoso e mantinha uma relação próxima com ele. Ela é natural de João Pessoa. As investigações apontam que, devido essa proximidade, ela foi morar com o idoso, em Montadas, que a partir de então a manteve em cárcere.
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Outro delegado que acompanhou o caso, Danilo Orengo, informou que a carta entregue pela vítima pedindo socorro das condições de abuso foi entregue após ela pedir ao suspeito para ir a uma consulta no dentista. Na ocasião, ele autorizou. Ela aproveitou essa oportunidade de sair de casa para entregar a mensagem para funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que acionaram a polícia.
Segundo as investigações, o resgate da jovem aconteceu na manhã desta quinta-feira (2). Ao chegarem na casa em que o idoso mantinha ela em cárcere, a vítima estava em estado de choque.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, um idoso também obrigava a vítima a presenciar atos sexuais envolvendo menores. Ele mantinha registros fotográficos que podem indicar a existência de outras vítimas.
A casa onde a vítima e o suspeito estavam apresentava condições precárias. A vítima foi encaminhada para atendimento especializado por órgãos de proteção e está em uma casa de cuidados que não teve a localização revelada.
O idoso, preso em flagrante, segue à disposição da Justiça. O caso permanecerá em investigação para que outras possíveis vítimas sejam identificadas.
Idoso suspeito de abuso sexual é preso após jovem escrever bilhete pedindo socorro, na PB
Divulgação/Polícia Civil da Paraíba
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Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa; vídeo

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Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa
Um homem de 32 anos, que se intitula pastor, foi preso suspeito de agredir fisicamente a esposa na frente dos três filhos, na tarde desta quinta-feira (2), no bairro de Mangabeira. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar. Veja as imagens da agressão acima.
De acordo com a Polícia Militar, as agressões foram denunciadas por outro homem que se identifica como pastor e que presenciou o momento dos socos desferidos pelo suspeito contra a esposa. Ele chamou a polícia, que prendeu o homem.
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Conforme as investigações preliminares, a mulher declarou que sofre agressões constantes do homem e que, por medo, não havia denunciado anteriormente. Dois dos filhos do casal são autistas, conforme a PM, e um outro é deficiente intelectual.
No vídeo que o g1 teve acesso, é possível ver o momento das agressões. Nas imagens, mostram que o suspeito agrediu a esposa em frente de uma residência, onde inclusive outra mulher tenta separar o homem da esposa. Os socos cessaram a partir do momento em que outro homem aparece nas filmagens.
Tanto o suspeito, o pastor e a mulher foram levados para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em João Pessoa (Deam-JP).
Suspeito foi preso em Mangabeira, em João Pessoa
Polícia Militar
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