O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou ser transferido com urgência para um hospital em Natal, capital do Rio Grande do Norte, na manhã desta sexta-feira (11).
Bolsonaro participava de compromissos políticos no estado quando começou a sentir-se mal e foi encaminhado de helicóptero ao Hospital Rio Grande. De acordo com o boletim médico divulgado pela unidade hospitalar, Bolsonaro chegou ao local com quadro de distensão abdominal e dor.
A equipe médica que o atendeu informou que ele estava consciente, orientado e com os sinais vitais estáveis. Logo após o atendimento inicial, ele foi submetido à hidratação intravenosa e recebeu medicação para controle da dor e prevenção de infecções.
Estado de saúde de Bolsonaro é estável, mas segue em observação
Ainda conforme o boletim médico apresentado, o ex-presidente respondeu bem ao tratamento inicial e, no momento, não sente mais dores. O que indica algo bom, mesmo após o susto.
A equipe segue monitorando o quadro clínico, enquanto realiza exames complementares para avaliar a necessidade de uma possível transferência para outro centro médico, dependendo dos resultados. Mas para saber se de fato está tudo bem, ainda é preciso tempo.
A nota oficial afirma
“O paciente apresentou-se com quadro de distensão abdominal e dor. Está com parâmetros vitais estáveis, recebendo hidratação e profilaxia antibacteriana. No momento, encontra-se orientado e sem dor após administração de medicação.”
Segundo pessoas próximas, a família acompanha de perto a evolução do quadro. Há a possibilidade de que ele seja levado para São Paulo ou Brasília caso os médicos considerem mais seguro realizar a continuidade do tratamento em outra unidade de referência. Mas ainda não há nada decidido.
Histórico médico de Bolsonaro preocupa equipe
Não é a primeira vez que Jair Bolsonaro enfrenta complicações relacionadas ao sistema digestivo.
Desde a facada sofrida em setembro de 2018, durante a campanha presidencial, o ex-presidente passou por diversas cirurgias abdominais e apresenta episódios recorrentes de desconforto e obstruções intestinais.
Nos últimos anos, ele já foi internado algumas vezes com sintomas semelhantes, como dores abdominais, gases e náuseas. Por isso, o quadro atual exige atenção redobrada da equipe médica, mesmo diante da estabilidade inicial.
Compromissos suspensos
Com a internação, os compromissos políticos que Bolsonaro teria no Rio Grande do Norte foram suspensos. Ele participaria de encontros com lideranças locais, eventos partidários e articulações para as eleições municipais deste ano.
Aliados informaram que a prioridade agora é garantir sua plena recuperação antes de retomar qualquer atividade pública.
