G1
MPPB recomenda uso de banheiros segundo identidade de gênero em escolas; veja outras medidas
Orientações foram feitas à rede estadual de ensino e ao sistema de escolas particulares de João Pessoa. Veja respostas de cada setor. Sala de aula
Prefeitura de Patos/Divulgação
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou à rede estadual de ensino e ao sistema de escolas particulares de João Pessoa uma série de medidas, que tem a finalidade de combater a discriminação e promover os direitos de estudantes que se considerem membros da comunidade de lésbicas, gays, travestis e transexuais (LGBT+).
Entre as orientações, está o uso de banheiros segundo a identidade de gênero do estudante.
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O g1 reuniu os principais pontos do documento e também o posicionamento da rede de escolas estaduais e dos colégios de João Pessoa. Veja todos eles abaixo:
Garantia de reconhecimento e adoção do nome social desde que seja solicitado pelo estudante;
Garantia de tratamento exclusivo pelo nome social;
Inclusão do campo “nome social” nos formulários e sistemas de informação utilizados nos procedimentos de seleção, inscrição, matrícula, registro de frequência, avaliação e similares;
Garantia, em instrumentos internos de identificação, do uso exclusivo do nome;
Uso do nome civil para a emissão de documentos oficiais, garantindo com igual ou maior destaque, a referência ao nome social;
Garantia do uso de banheiros, vestiários e espaços semelhantes de acordo com a identidade de gênero de cada estudante;
Caso haja diferenças quanto ao uso de uniformes, deve ser facultado o uso de vestimentas, conforme a identidade de gênero de cada estudante;
Garantia do reconhecimento da identidade de gênero deve acontecer sem que seja obrigatória autorização do responsável;
A recomendação também se aplica aos processos de acesso às instituições e sistemas de ensino, a exemplo de concursos;
Recomendação que os estabelecimentos da rede privada de ensino e órgãos do sistema estadual de ensino fixem cartaz sobre a proibição e punição de atos de discriminação decorrentes de orientação sexual.
Todos os que forem notificados pela recomendação têm o prazo de até 10 dias para o envio da documentação que comprove a adoção ou não das orientações do documento. A falta de resposta será entendida como recusa do cumprimento do pedido.
Rede estadual vai seguir recomendações, mas com mudanças
Em nota, a Secretaria de Estado da Educação (SEE) informou que segue as orientações nacionais acerca do reconhecimento e adoção do nome social, que são:
O Sistema Integrado de Acompanhamento à Gestão Escolar (SIAGE) possui campo para o nome social para a pré-matrícula e também para a matrícula oficial na rede estadual;
Os formulários de inscrições dos editais publicados pela secretaria possuem campo para inclusão do nome social;
Garante o tratamento nominal e a inclusão e uso do nome social de travestis e transexuais nos registros estaduais relativos a serviços públicos;
Orienta as unidades escolares sobre o uso do nome social de travestis e transexuais nos registros escolares. Nesse caso, alunos menores de 18 anos podem pedir o uso do nome social durante a matrícula ou a qualquer momento, por meio dos pais ou dos representantes legais.
Escolas particulares esperam pelo consentimento dos pais
O representante do Sindicato das Escolas Particulares de João Pessoa, Odésio Medeiros Filho, disse à Rádio CBN que as escolas já foram orientadas sobre a adoção das recomendações do Ministério Público.
Por outro lado, Odésio destacou que a implantação dessas medidas está condicionada ao consentimento dos pais ou responsáveis dos estudantes, independentemente das idades deles.
Por isso, o sindicato ainda avalia como as medidas funcionarão na prática.
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G1
Justiça suspende concurso em Mataraca por irregularidades
A Justiça paraibana suspendeu o concurso público da Prefeitura de Mataraca nesta quinta-feira (2). Dessa forma, a decisão impede a realização das provas previstas para domingo (5). A juíza Kalina de Oliveira Lima Marques identificou diversas irregularidades no processo.
Contratação sem licitação
Inicialmente, a prefeitura contratou a banca organizadora CPCon sem realizar processo licitatório adequado. Assim, alegou que a empresa possuía “inquestionável reputação ético-profissional”, justificativa prevista em lei. Entretanto, a magistrada verificou que a organizadora enfrentou problemas em outros certames. Portanto, não atendia aos requisitos necessários para dispensa de licitação.
Problemas identificados no edital
Além disso, uma ação popular apontou outras irregularidades importantes. Primeiro, a prefeitura descumpriu um Termo de Ajustamento de Conduta que previa mais vagas do que o edital ofereceu. Consequentemente, prejudicou candidatos que esperavam maior número de oportunidades.
Outro problema grave envolvia o pagamento das inscrições. Segundo o edital, os valores iriam diretamente para a banca, sem passar pelos cofres públicos. A juíza considerou esse modelo contrário ao interesse público porque:
- Dificulta a fiscalização dos recursos
- Prejudica o erário público
- Fere princípios de isonomia e moralidade administrativa
Próximos passos
Agora, a prefeitura e a empresa têm 20 dias para apresentar defesa. Enquanto isso, as provas permanecem suspensas. O certame oferecia 89 vagas com salários entre R$ 1.518 e R$ 11 mil para diversos níveis de escolaridade.
A prefeitura informou que acionará seu setor jurídico, pois entende que a magistrada foi induzida ao erro. Portanto, aguardam-se os desdobramentos jurídicos do caso.
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G1
Idoso preso por abuso manteve jovem em cárcere privado por quase um ano, diz polícia
Bilhete deixado por vítima de abuso na PB levou polícia até suspeito
Polícia Civil da Paraíba/Divulgação
A jovem de 19 anos, vítima do idoso de 75 anos suspeito de abusá-la, estava em cárcere privado desde novembro do ano passado na cidade de Montadas, no interior da Paraíba. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil.
De acordo com o delegado Emanuel Henriques, antes do período de cárcere privado na casa do suspeito, ela já havia conhecido o idoso e mantinha uma relação próxima com ele. Ela é natural de João Pessoa. As investigações apontam que, devido essa proximidade, ela foi morar com o idoso, em Montadas, que a partir de então a manteve em cárcere.
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Outro delegado que acompanhou o caso, Danilo Orengo, informou que a carta entregue pela vítima pedindo socorro das condições de abuso foi entregue após ela pedir ao suspeito para ir a uma consulta no dentista. Na ocasião, ele autorizou. Ela aproveitou essa oportunidade de sair de casa para entregar a mensagem para funcionários do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que acionaram a polícia.
Segundo as investigações, o resgate da jovem aconteceu na manhã desta quinta-feira (2). Ao chegarem na casa em que o idoso mantinha ela em cárcere, a vítima estava em estado de choque.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito, um idoso também obrigava a vítima a presenciar atos sexuais envolvendo menores. Ele mantinha registros fotográficos que podem indicar a existência de outras vítimas.
A casa onde a vítima e o suspeito estavam apresentava condições precárias. A vítima foi encaminhada para atendimento especializado por órgãos de proteção e está em uma casa de cuidados que não teve a localização revelada.
O idoso, preso em flagrante, segue à disposição da Justiça. O caso permanecerá em investigação para que outras possíveis vítimas sejam identificadas.
Idoso suspeito de abuso sexual é preso após jovem escrever bilhete pedindo socorro, na PB
Divulgação/Polícia Civil da Paraíba
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G1
Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa; vídeo
Homem é preso suspeito de agredir esposa na frente dos filhos, em João Pessoa
Um homem de 32 anos, que se intitula pastor, foi preso suspeito de agredir fisicamente a esposa na frente dos três filhos, na tarde desta quinta-feira (2), no bairro de Mangabeira. As informações foram confirmadas pela Polícia Militar. Veja as imagens da agressão acima.
De acordo com a Polícia Militar, as agressões foram denunciadas por outro homem que se identifica como pastor e que presenciou o momento dos socos desferidos pelo suspeito contra a esposa. Ele chamou a polícia, que prendeu o homem.
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Conforme as investigações preliminares, a mulher declarou que sofre agressões constantes do homem e que, por medo, não havia denunciado anteriormente. Dois dos filhos do casal são autistas, conforme a PM, e um outro é deficiente intelectual.
No vídeo que o g1 teve acesso, é possível ver o momento das agressões. Nas imagens, mostram que o suspeito agrediu a esposa em frente de uma residência, onde inclusive outra mulher tenta separar o homem da esposa. Os socos cessaram a partir do momento em que outro homem aparece nas filmagens.
Tanto o suspeito, o pastor e a mulher foram levados para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em João Pessoa (Deam-JP).
Suspeito foi preso em Mangabeira, em João Pessoa
Polícia Militar
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