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MPF Recomenda Mudança de Nome em Unidade do Exército

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MPF

(MPF) tomou iniciativa ao recomendar a alteração do nome do 1º Grupamento de Engenharia, unidade do Exército Brasileiro em João Pessoa. Atualmente, este local carrega o nome do general Aurélio de Lyra Tavares. Contudo, o órgão federal entende que essa homenagem faz uma alusão direta à ditadura militar, e isso, certamente, vai contra os princípios democráticos.

A Figura de Aurélio de Lyra Tavares e o AI-5

De fato, a razão por trás da recomendação do MPF é bastante clara: o general Aurélio de Lyra Tavares foi um dos signatários do Ato Institucional 5 (AI-5). Este, por sua vez, foi assinado em 1968 e é amplamente reconhecido como uma das medidas mais severas e repressivas da ditadura militar brasileira. Consequentemente, as implicações do AI-5 foram drásticas, incluindo o fechamento do Congresso Nacional e a retirada de inúmeros direitos e garantias constitucionais dos cidadãos.

O Contexto das Recomendações de Memória e Verdade

Além disso, a iniciativa do MPF em João Pessoa não é um caso isolado. Pelo contrário, a retirada de homenagens a agentes da repressão constitui uma das principais recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV), bem como, das comissões estaduais e municipais que se dedicaram a investigar os crimes e violações ocorridos durante a ditadura. Nesse sentido, seguindo essa mesma linha de pensamento, o Ministério Público da Paraíba já havia solicitado mudanças em nomes de ruas, bairros e outras referências ligadas à ditadura na capital paraibana. Portanto, a ação em relação ao Grupamento de Engenharia se insere em um movimento mais amplo de resgate e valorização da memória democrática do país.

O Grupamento de Engenharia como Local de Repressão

Ademais, o MPF também apontou, em sua recomendação, que a própria unidade militar em João Pessoa funcionou como um local de repressão durante o período da ditadura na Paraíba. Isso significa que o prédio, além de carregar o nome de um signatário do AI-5, também tem um histórico de envolvimento direto com as práticas repressivas da época. A recomendação destaca, assim, que dar o nome do general a este prédio é uma forma de homenagem que “fere os princípios democráticos e os compromissos do Estado com a memória, a verdade e a não repetição de violações de direitos humanos”. Em outras palavras, manter o nome é reforçar uma narrativa que desconsidera o sofrimento e as violações do passado.

Proposta para um Espaço de Memória e Educação

Por conseguinte, a recomendação do MPF vai além da simples mudança de nome. Ela também sugere a criação de um espaço dentro do Grupamento de Engenharia. Este espaço, por sua vez, teria como objetivo relembrar a memória e fornecer informações detalhadas sobre o período da ditadura. A intenção principal é “promover a educação em direitos humanos e valores democráticos”, garantindo, assim, que as futuras gerações compreendam a importância da democracia e os perigos da repressão. Vale ressaltar que o local recebeu o nome do general em 1999, o que indica que essa homenagem perdura há mais de duas décadas.

 Um Passo Crucial para a Memória Democrática

Em suma, a recomendação do Ministério Público Federal representa um passo crucial na busca pela verdade e pela justiça histórica no Brasil. Ao questionar homenagens que remetem a períodos sombrios, o MPF reforça o compromisso do Estado com a memória das vítimas da ditadura e com a consolidação dos valores democráticos. 

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Paraíba Alerta: Avanço das Doenças Transmitidas por Mosquitos

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doenças

A Secretaria de Saúde da Paraíba soltou um comunicado que deixa todo mundo de orelha em pé. Os dados mais recentes, divulgados nesta terça-feira, mostram que as doenças transmitidas por mosquitos, as chamadas arboviroses, estão se espalhando. Até junho, já são mais de 6.200 casos prováveis em todo o estado. É um número que nos faz parar e pensar, exigindo que a gente entenda o que está acontecendo para poder se proteger.

Dengue: A Grande Vilã da Vez

Contudo, Quando olhamos os números de perto, a dengue aparece como a principal causa de preocupação. Dos mais de 6 mil casos, impressionantes 5.044 são de dengue. Isso quer dizer que mais de 80% das pessoas com suspeita de arbovirose, na verdade, estão com dengue. A situação fica ainda mais séria quando descobrimos que, infelizmente, duas pessoas já perderam a vida para a doença este ano na Paraíba. Cada morte é uma tragédia que reforça a urgência de combater o mosquito com toda a força.

Não é Só Dengue: Conheça os Outros Inimigos

Mas a dengue não está sozinha nessa. Outras doenças também estão circulando e merecem nossa atenção. A febre chikungunya, famosa pelas dores fortes nas juntas que pode deixar por meses, já tem quase 500 casos. E uma novidade que tem surpreendido é a febre oropouche, que já aparece com mais de 640 casos. Por outro lado, uma boa notícia é que a zika, que já nos assustou tanto no passado, está com números bem baixos, com apenas 15 casos prováveis.

A Luta é de Todos Nós

Todavia, Fica claro que a Paraíba está enfrentando uma batalha contra vários inimigos ao mesmo tempo. E como o grande transmissor de muitas dessas doenças é o mesmo, o famoso mosquito Aedes aegypti, o alvo principal da nossa luta continua sendo ele. No fim das contas, esses números são um verdadeiro chamado para a ação. A prevenção, que começa dentro da nossa própria casa, eliminando potes com água parada e qualquer lugar que possa virar um criadouro, ainda é a nossa arma mais poderosa para virar o jogo contra essas doenças.

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Roberto Carlos em JP: Festa Gratuita com Gestão Privada

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Aquele showzaço do Roberto Carlos no aniversário de João Pessoa, marcado para 5 de agosto, vai mesmo rolar! A novidade, no entanto, é que quem vai organizar toda a festa não será a prefeitura, e sim uma empresa privada. A própria prefeitura confirmou a informação e, por isso, já está procurando a empresa certa para essa missão. A ideia é fazer uma comemoração inesquecível para a cidade, mas, ao mesmo tempo, usar o dinheiro público de forma mais inteligente. Ou seja, é uma bela mudança de estratégia na produção de grandes eventos por aqui.

A ideia é economizar a grana da prefeitura

Primeiramente, vamos entender o porquê dessa decisão. A prefeitura quer, acima de tudo, diminuir os gastos públicos com o evento. O diretor da Funjope, Marcus Alves, explicou que a inspiração veio de um modelo que já funciona muito bem na cidade: o carnaval. Em outras palavras, a gestão vai usar uma fórmula parecida com a do “Corredor da Folia”, que também tem uma forte parceria com empresas. Desse jeito, a festa acontece sem pesar no bolso da cidade. E, além disso, o dinheiro que seria gasto no show pode ser usado em outras áreas que também precisam de atenção.

Como a empresa será escolhida e o que ela terá que fazer?

Para tudo sair do papel, vai acontecer uma disputa entre empresas no dia 10 de julho. A que levar a melhor será, basicamente, a que oferecer o maior desconto em cima da taxa de R$ 1 milhão para usar o espaço. Na prática, a empresa vencedora não só paga para organizar a festa na orla, como também fica com a obrigação de contratar o show do Rei. O prefeito Cícero Lucena, aliás, já tinha cantado essa bola há uns meses. Assim, toda a responsabilidade de fazer o espetáculo acontecer, desde fechar o contrato com Roberto Carlos até montar o palco, fica com a empresa parceira.

E para o povo? Vai ser de graça ou pago?

Pode ficar tranquilo, pois essa é a melhor parte. O espaço para o show é gigante, pegando 70.000 m² da orla de Cabo Branco e Tambaú. A empresa que ganhar a licitação poderá, sim, ganhar dinheiro no evento, montando barracas de comida, estandes, áreas VIP e camarotes. Contudo, o combinado é bem claro: a entrada na maior parte da festa será totalmente gratuita. Ou seja, você não vai precisar pagar nada para curtir o show na área geral. A venda de ingressos vai rolar apenas para os espaços mais exclusivos, como os camarotes. Assim, todo mundo pode comemorar o aniversário da cidade junto com o Rei!

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Nattan em Campina Grande: Do Palco à Buchada

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Nattan

Imagina só: depois de fazer um showzaço que lotou o Parque do Povo, o que o cantor Nattan fez? Em vez de ir descansar, o cara pegou a rota da galera e foi direto tomar um café da manhã na famosa Feira da Prata, já na madrugada de sábado (28). E não foi só para comer, não! Ele aproveitou para bater um papo com os fãs e ainda deu uma canja para todo mundo que estava por lá. O próprio Nattan resumiu a vibe: “Estamos aqui em Campina Grande, na Feira da Prata, depois de um show lindo”.

Uma Madrugada com Sabor de Tradição

Assim que saiu do palco principal do São João, Nattan e uma parte da sua equipe se jogaram na cultura local. O destino? Um dos mercados públicos mais conhecidos da cidade. Lá, sem cerimônia nenhuma, ele mandou ver num cuscuz com buchada de bode, mostrando que é nordestino de raiz mesmo. E olha que isso não é novidade! Em 2024 ele fez a mesma coisa, o que prova que esse café da manhã já virou uma tradição para ele depois dos shows. Nem precisa dizer que a presença dele mudou completamente o clima do lugar, né?

Um Show à Parte para os Fãs

Mesmo depois da maratona do show, Nattan estava com a energia lá em cima. A feira lotou de gente rapidinho, e ele atendeu todo mundo com o maior carinho. Para deixar o momento ainda mais especial, ele fez um som ali mesmo, no improviso. Cantou clássicos da música nordestina, como “Brincar de Amar” e “Espumas ao Vento”, junto com a galera, num coro só. Foi um momento super próximo e que, com certeza, ninguém que estava lá vai esquecer. Isso só mostra que para ele a música acontece em qualquer lugar, não só nos palcos gigantes.

Uma Noite para Ficar na História

Mas vamos voltar um pouquinho. Antes dessa “esticadinha” na feira, Nattan tinha feito história no palco do São João de Campina Grande na sexta-feira (27). O show simplesmente lotou o lugar, batendo o recorde de público do ano pela primeira vez, com mais de 76 mil pessoas! Ele cantou seus sucessos que todo mundo ama, como “Pelado”, “Morena” e “Eu confiei em ti”, e ainda mandou ver em músicas de outros gigantes, como Wesley Safadão e Xand Avião.

O ponto alto da noite, que todo mundo estava esperando, foi quando a Juliette subiu ao palco. Nattan a chamou no finalzinho do show, e a paraibana apareceu com um look incrível, todo inspirado nas fogueiras de São João. Juntos, eles cantaram clássicos que emocionaram a galera, como “Olha para o céu” e “Zuar e beber”, fechando a noite de um jeito perfeito. No final das contas, a passagem do Nattan por Campina Grande foi a prova do seu carisma, talento e, mais importante, do seu enorme carinho pelos fãs e pela cultura nordestina.

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