G1
Mentor da ‘Barbárie de Queimadas’ deve retornar ao PB1 sem direito a trabalhar no presídio, diz secretário
Criminoso foi preso neste terça-feira (19), no município de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Eduardo dos Santos fugiu do presídio de segurança máxima da capital paraibana quando trabalhava na cozinha da unidade, em 2020. Eduardo dos Santos Pereira, o mentor da “Barbárie de Queimadas”, estava escondido em uma casa alugada na cidade de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro
Polícia Civil/Reprodução
A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) aguarda que Eduardo dos Santos Pereira, mentor da “Barbárie de Queimadas”, preso nesta terça-feira (19) no Rio de Janeiro, seja transferido para a Paraíba e retorne para a Penitenciária de Segurança Máxima de João Pessoa, conhecida como PB1, de onde fugiu em 2020. Além disso, o criminoso também deve perder o direito de trabalhar na unidade. A informação foi dada pelo secretário da Seap, João Alves, durante coletiva de imprensa.
“Será conduzido para cá (Paraíba) e regressará ao presídio PB1, de onde ele fugiu, só que ele não terá aquela oportunidade que ele teve, que foi trabalhar na cozinha da unidade, e aí criou esse problema, essa fuga, sindicâncias, inquérito policial”, afirmou o secretário da Seap, João Alves.
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O criminoso fugiu da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes de João Pessoa, o PB1, no dia 17 de novembro de 2020. Eduardo trabalhava na cozinha e quando um policial penal esqueceu um molho de chaves no local onde o detento trabalhava, ele pegou as chaves, abriu o almoxarifado e saiu pela porta lateral do presídio.
“Iremos mantê-lo em cárcere, conforme determina o Poder Judiciário, a Lei de Execuções Penais, e tendo todo o cuidado para que não ocorra outra situação dessa”, afirmou o secretário da Seap.
A audiência de custódia
O retorno de Eduardo para a Paraíba e ao PB1 depende de uma audiência de custódia, que segundo o secretário executivo da SEAP, João Paulo Barros, acontecerá no Rio de Janeiro, onde o mandado de prisão foi cumprido.
De acordo com João Paulo Barros, a expectativa é que a Justiça do Rio de Janeiro determine o retorno do criminoso para a Paraíba e garantiu que ele “volta para o PB1, de onde não deveria ter saído”.
Procurado pelo g1, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) informou, por volta das 17h40, que a comunicação da prisão de Eduardo ainda não havia chegado à Central de Audiências de Custódia. Segundo o órgão, em geral, o envio é feito pela polícia um dia após a prisão.
A fuga e as punições contra policiais penais
Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes de João Pessoa, conhecida como PB1
Walter Paparazzo/G1
João Paulo Barros explicou à TV Cabo Branco que Eduardo se “valeu de uma certa liberdade que ele tinha de circulação” no setor administrativo da unidade penitenciária e, “em um descuido”, conseguiu ter acesso a um portão lateral e fugiu.
O secretário executivo ressaltou que os dois policiais penais envolvidos no fato responderam um processo administrativo e foram punidos. Eles ainda respondem um processo criminal e agora atuam em setores administradores.
Em novembro de 2023, a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária explicou ao g1 o procedimento interno que resultou na punição dos dois servidores.
De acordo com Seap, a comissão responsável por apurar o fato relatou que não foram “reunidos elementos indiciários suficientes sobre a prática de conduta dolosa por parte dos servidores que estavam de plantão no dia do ocorrido, não havendo provas, portanto, de que os investigados agiram com intenção de permitir que o apenado fugisse”.
Os dois policiais penais foram punidos, na esfera funcional, pela conduta culposa (negligência). Um deles foi suspenso por 45 dias e outro foi alvo de uma penalidade disciplinar de advertência.
“Importante salientar que as penalidades administrativas foram aplicadas de acordo com o que foi catalogado dentro dos autos, considerando a extensão das responsabilidades de forma individualizada e respeitadas as garantias legais decorrentes do devido processo legal”, afirmou.
Na época, a SEAP também afirmou que adotou modelo de gestão diferenciada na unidade prisional, com alteração de rotinas e protocolos, buscando evitar a repetição de episódios envolvendo fuga de detentos.
A prisão de Eduardo dos Santos
Eduardo dos Santos Pereira é acusado de ser o mentor da Barbárie de Queimadas e está foragido
Reprodução/TV Cabo Branco
O mentor da “Barbárie de Queimadas”, Eduardo dos Santos Pereira, que estava foragido há três anos, foi preso em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. O criminoso foi preso em uma casa alugada e, no momento da prisão, estava sozinho. A informação é da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil da Paraíba.
O crime aconteceu em 2012 quando cinco mulheres foram brutalmente estupradas durante uma festa de aniversário, por homens que elas consideravam serem seus amigos. Entre elas estavam Izabella Pajuçara e Michelle Domingos, mortas de forma violenta porque, durante os estupros, identificaram os agressores.
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Além de Eduardo, outros seis homens foram considerados culpados e receberam sentenças, enquanto três adolescentes foram sentenciados a cumprir medidas socioeducativas.
O mentor do estupro coletivo foi preso em 2012, condenado em 2014 e estava foragido desde 2020, quando fugiu do presídio estadual de segurança máxima pela porta lateral. O caso foi tema do programa Linha Direta, em maio de 2023.
Eduardo foi condenado a 108 anos e dois meses de prisão. Ele foi considerado culpado por dois homicídios, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores e porte ilegal de arma, além dos cinco estupros. Por estes crimes, ele foi condenado a 106 anos e 4 meses de reclusão. Além disso, ele recebeu uma pena de 1 ano e 10 meses de detenção pelo crime de lesão corporal de um dos adolescentes envolvidos no crime.
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Concursos
Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB
Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB
Operação Sussuro prende suspeitos em Cabedelo
Neste domingo (9), a Polícia Federal, em conjunto com a inteligência da Polícia Militar, prendeu duas pessoas durante as provas do concurso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A ação faz parte da Operação Sussuro, que investiga principalmente tentativas de fraude em processos seletivos. As prisões ocorreram em Cabedelo, na Grande João Pessoa.
Logo, de acordo com a Polícia Federal, os dois candidatos foram flagrados utilizando dispositivos eletrônicos durante a aplicação das provas. Além disso, os suspeitos foram encaminhados à sede da PF em João Pessoa, onde as autoridades tomaram as providências necessárias. As investigações continuam para identificar possíveis envolvidos.
Concurso da UFPB atrai mais de 37 mil inscritos
As provas do concurso da UFPB aconteceram neste domingo (9) em cinco cidades: Areia, Bananeiras, João Pessoa, Mamanguape e Rio Tinto. Vale destacar que mais de 37 mil pessoas se inscreveram para concorrer às 116 vagas disponíveis.
Os cargos oferecidos são de nível técnico-administrativo, tanto para ensino médio quanto superior. Os salários variam entre R2.667,19eR 4.556,92, além de um auxílio-alimentação de R$ 1 mil.
Oportunidades em diversas cidades
Os candidatos aprovados no concurso poderão trabalhar em qualquer unidade da UFPB, conforme a necessidade da instituição. Entre as cidades com possibilidade de lotação estão Areia, Bananeiras, João Pessoa, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto.
Por fim, a prisão dos suspeitos reforça a importância da fiscalização durante processos seletivos, garantindo a lisura e a igualdade de condições para todos os candidatos. Enquanto isso, as investigações seguem em andamento para apurar se há mais pessoas envolvidas na tentativa de fraude. O concurso da UFPB continua sendo uma grande oportunidade para quem busca estabilidade e crescimento profissional na área técnica e administrativa.
Destaque
Land Seixas, ícone da comunicação paraibana, morre aos 74 anos
Jornalista Land Seixas, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, morre aos 74 anos
Falecimento e Causa da Morte
Na noite deste domingo (9), faleceu o renomado jornalista Land Seixas, uma figura emblemática no cenário da comunicação paraibana e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba. Ele estava internado há algumas semanas no Hospital Metropolitano de Santa Rita, onde lutava contra complicações pulmonares. Infelizmente, na última noite, seu quadro de saúde se agravou, resultando em uma parada cardíaca que levou ao seu falecimento.
Velório e Sepultamento
O velório de Land Seixas será realizado a partir das 18h desta segunda-feira (10), na Central de Velório Morada da Paz, em João Pessoa. Já o sepultamento está marcado para às 11h desta terça-feira (11), no Cemitério da Boa Sentença, também na capital paraibana. A cerimônia será uma oportunidade para familiares, amigos e colegas de profissão prestarem suas últimas homenagens ao jornalista.
Trajetória e Legado
Nascido em 25 de dezembro de 1950, Land Seixas completaria 75 anos no final deste ano. Sua trajetória foi marcada por uma atuação destacada em diversos veículos de comunicação da Paraíba. Além disso, ele dedicou grande parte de sua vida à defesa da categoria jornalística, exercendo vários mandatos como presidente do Sindicato dos Jornalistas. Atualmente, ocupava o cargo de diretor de formação sindical da entidade, demonstrando seu compromisso contínuo com a profissão.
Homenagens e Reconhecimento
Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba expressou seu “profundo pesar” pela perda de Land, a quem chamou de “eterno presidente”. Além disso, a entidade decretou luto oficial de três dias em homenagem ao jornalista, reconhecendo sua dedicação e legado em prol da categoria. Land deixa um vazio imenso no jornalismo paraibano, mas sua contribuição e memória permanecerão como inspiração para as futuras gerações.
Por fim, a morte de Land Seixas é uma grande perda para o jornalismo e para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Sua trajetória de luta e dedicação à profissão será sempre lembrada, e seu legado continuará a inspirar principalmente aqueles que buscam defender os valores do jornalismo e dos direitos dos profissionais da comunicação.
Blog
Policial é morto a tiros em emboscada, em Montadas, na Paraíba
Um policial militar de 50 anos, identificado como Wemisson Silva, foi vítima de uma emboscada na noite desta sexta-feira (07/02) no município de Montadas, localizado no Agreste da Paraíba. Criminosos surpreenderam o policial por volta das 23h e efetuaram dois disparos de arma de fogo, resultando no crime. Um dos tiros atingiu a região do queixo, enquanto o outro acertou o tórax da vítima. Equipes socorreram o policial e o levaram ao Hospital de Trauma de Campina Grande, mas, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade de saúde.
Informações preliminares
Segundo informações preliminares repassadas pelos policiais, Wemisson estava em um bar na cidade de Montadas e, ao sair em direção ao município vizinho de Puxinanã, foi surpreendido pela emboscada. O crime ocorreu na rodovia estadual PB-115, próximo à Granja Azevém. O policial estava acompanhado de uma mulher, que, felizmente, não se feriu durante o ataque. A presença dela no local pode ser crucial para as investigações, já que ela pode fornecer detalhes sobre o ocorrido.
Motivação
A motivação do crime ainda é um mistério. As autoridades não descartam nenhuma das hipóteses, incluindo possíveis retaliações ou conflitos pessoais. A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar os fatos e identificar os responsáveis pelo assassinato do policial. Equipes estão analisando imagens de câmeras de segurança da região e ouvindo testemunhas para reconstruir os eventos que levaram à essa tragédia.
A morte de Wemisson chocou a comunidade local e levantou debates sobre a segurança na região. Colegas de trabalho e familiares lamentam a perda do policial, descrito como um profissional dedicado e respeitado. Enquanto a polícia trabalha para desvendar o caso, a população aguarda respostas e espera que as autoridades façam justiça.
O crime reforça a necessidade de medidas mais eficazes para combater a violência e proteger os agentes de segurança pública.
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