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Fogueiras estão liberadas ou proibidas? Entenda regras na Paraíba

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Portal g1 conversou com órgãos ambientais de escala estadual e municipal, de João Pessoa e Campina Grande, para saber como será a atuação de cada um. Fogueiras acesa em Campina Grande.
Krystine Carneiro
Perto do auge das festas juninas, que são a véspera (23) e o dia de São João (24) os paraibanos ainda não têm certeza se podem ou se não podem acender fogueiras perto de casas e em área urbana. Isso porque uma série de discussões sobre o assunto ganhou vez com pontos de vistas diferentes, mas sem uma definição se essa tradição está permitida ou proibida. Por isso, o g1 preparou esta reportagem, que esclarece como cada órgão público vai atuar no período junino.
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Antes de explicar como será o funcionamento de cada instituição, é necessário entender como a discussão começou e se desenvolveu em uma série de atos. Acompanhe a ordem cronológica abaixo.
Ato 1
A Paraíba possui uma lei, sancionada em 2020, com a proibição das fogueiras em espaços urbanos no período do São João, especialmente durante a pandemia de Covid-19.
Ato 2
Essa lei estadual que proíbe o acendimento de fogueiras foi revogada, no dia 4 de junho deste ano, pela Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). A partir disso, o projeto deveria seguir para análise do Poder Executivo, que tem o poder de sancionar ou vetar a mudança.
Ato 3
Depois disso, no dia 11 de junho, O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou que a prefeitura de Campina Grande proíba as fogueiras na cidade. De acordo com o órgão, a medida tem o objetivo de evitar a poluição do ambiente causada pelos materiais produzidos na queima do fogo.
Ato 4
Já no último dia 19 de junho, o governador João Azevêdo disse que, na opinião dele, as fogueiras trazem prejuízos à saúde e que isso ficou comprovado durante a pandemia de Covid-19. Destacou também que ainda não recebeu o projeto com a revogação da proibição, mas que vai avaliá-lo antes de tomar uma decisão.
Com base nessas diferentes opiniões, os órgãos públicos responsáveis por ações de proteção ao meio ambiente também estão adotando posicionamentos distintos. Veja cada um deles abaixo.
Polícia Ambiental
Para o Batalhão da Polícia Ambiental da Paraíba, as fogueiras na área urbana continuam proibidas. O capitão Aragão explicou, em entrevista à CBN, que a lei estadual continua valendo, já que que o Poder Executivo ainda tomou uma decisão sobre o assunto.
Se alguém for notificado por descumprir a lei, terá todo o material (usado na fogueira) apreendido e terá que pagar multa, aplicada por órgãos ambientais como a Sudema. Acompanhe essa explicação no tópico abaixo.
Já na zona rural, as fogueiras são permitidas. Mesmo assim, o policial dá recomendações para evitar acidentes:
Nunca usar árvores nativas para acender as fogueiras;
Usar apenas madeira certificação da origem do material comercializado;
Se usar restos de telhados ou outros resíduos, conferir se não há produtos químicos;
Acender a fogueira longe dos fios e áreas de mata para evitar incêndios.
Sudema
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) também cumpre a lei estadual que proíbe as fogueiras.
Por isso, as equipes do órgão seguem normalmente com as fiscalizações nas festas de São João.
Quando é identificado o descumprimento da lei, quem acendeu a fogueira pode ser punido com uma multa no valor de 10 Unidades Fiscais de Referência (UFR-PB), sendo que cada UFR-PB vale R$ 66,75, tendo como referência o mês de junho deste ano. Ou seja, o total é de R$ 667,50.
Prefeitura e Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa
A Secretaria de Meio Ambiente (Semam) informou que não proíbe que as pessoas acendam fogueiras nesse período em João Pessoa. Por outro lado, dá orientações para que a fumaça seja reduzida.
Uma das recomendações é que sejam montadas fogueiras coletivas. Em vez de uma fogueira na frente de cada casa, o ideal é que se montem uma só para a rua inteira.
As orientações foram dadas por causa do aumento nos índices de Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças, registrado no mês de maio. Por conta disso, inclusive, a prefeitura decretou situação de emergência, com validade até julho.
O secretário de Meio Ambiente, Welison Silveira, destacou que, diferente do período de pandemia da Covid-19, a capital não tem restrições, mas nem por isso as pessoas devem perder o bom senso.
“Ninguém vai impedir a livre manifestação das tradições de junho, mas nós contamos com o sentimento de coletividade da população de João Pessoa. Se os moradores se reúnem para celebrar, porque não acender uma fogueira por rua?”, concluiu.
Já sobre a venda de madeira para fogueiras, a Semam reforça que é necessário ter atenção com a legislação, já que só podem ser comercializadas madeiras com certificação da origem do material comercializado.
Em caso de descumprimento, as denúncias podem ser feitas pelo aplicativo João Pessoa na Palma da Mão ou pelos telefones (83)98214-7473 e (83) 3218-9208, este último via o chatbot Acácia da Semam, para denúncias exclusivamente via WhatsApp, recebendo vídeos e mensagens de áudio.
Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente de Campina Grande
Em Campina Grande, as fogueiras estão proibidas. A medida foi definida em conjunto entre o Ministério Público da Paraíba, a Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e outras pastas municipais.
Com isso, haverá fiscalizações nos dias 23, 24, 28 e 29. Essas ações serão feitas por:
Polícia Ambiental
Bombeiros
Equipes da Sesuma
Em caso de descumprimento, quem acender fogueiras pode ser punido com multa ou prisão, no período de 1 a 4 anos.
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Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro

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Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa

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Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia

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Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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