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Mais de 40 cidades da PB têm risco de sofrer desastre ambiental, aponta relatório

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Alerta exige ações de resposta, por meio de medidas de planejamento e prevenção frente a desastres, afirma geógrafo. Moradores ficam ilhados após casas alagarem durante as chuvas em João Pessoa.
Reprodução/TV Cabo Branco
Quarenta e três cidades paraibanas estão sob o risco de sofrer algum tipo de desastre ambiental. É o que diz um relatório divulgado pela Casa Civil da Presidência da República. Ao todo 35% de todas as cidades brasileiras foram mapeadas pelo estudo. Na Paraíba, fenômenos climáticos como o La Niña podem causar o aumento do índice pluviométrico nos próximos meses.
O geógrafo e professor do departamento de geociências da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Saulo Vital destaca que as mudanças climáticas têm influenciado cada vez mais a ocorrência de eventos extremos. Provas dessa influência têm sido as fortes chuvas no Rio Grande do Sul que ocorrem desde o fim de abril e já causaram 151 mortes de acordo com a Defesa Civil, além de 806 feridos e mais de 500 mil desabrigados. Além disso, as mudanças causam também uma recorrência cada vez maior de secas, chuvas intensas, ciclones extratropicais, nevascas e outros fenômenos meteorológicos de alta capacidade destrutiva.
“Isso demanda do poder público mais ações de resposta, por meio de medidas de planejamento e prevenção frente a desastres”, afirma. “Mapeamentos dessa natureza e alertas emitidos são de suma importância para a gestão dos riscos no Brasil. Pena que, na maioria das situações, esses alertas são ignorados, ocasionando sérios desastres como esse ocorrido no Rio Grande do Sul”, complementou.
Segundo o levantamento da Casa Civil, que contou com coordenação da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, a população paraibana em risco nesses municípios representa um total de 2,1% do total do estado. O estudo foi feito com objetivo de mapear os locais em que vão ser feitas obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos em infraestrutura.
Na Paraíba, de acordo com o geógrafo, ainda que o estado tenha grande parte de seu território suscetível a estiagens, já que grande parte dele é localizado no semiárido, no primeiro semestre do ano há risco de alagamento e inundações na região, devido às fortes chuvas típicas do semiárido nesse período.
Já no litoral, é necessário estar atento às fortes chuvas entre os meses de maio e agosto. “O principal problema hoje nas nossas cidades litorâneas diz respeito a alagamentos, inundações que ocorrem nas margens dos rios e deslizamentos pontuais”, disse. “Haverá uma intensificação do La Niña até o fim do ano e, por isso, é preciso acompanhar as previsões climáticas, para checar de isso trará algum impacto no regime de chuvas”, explicou.
O fenômeno meteorológico La Niña trata-se do resfriamento anômalo das águas do oceano Pacífico, que deve ser o maior responsável pelas precipitações nos meses de maio, junho e julho na faixa leste do Nordeste, de acordo com a Aesa.
Veja abaixo os 43 municípios que estão sob risco de desastre ambiental e quais os problemas:
Alagoa Grande – Risco de deslizamento, enxurrada, inundação
Alagoa Nova – Risco de deslizamento e enxurrada
Alagoinha – Risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Alhandra – Risco de deslizamento e enxurrada
Araçagi – Risco de enxurrada e inundação
Arara – Risco de enxurrada e inundação
Bayeux – Risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Belém – Risco de enxurrada
Caaporã – Risco de enxurrada e inundação
Cabedelo – Risco de enxurrada e inundação
Campina Grande – Risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Coremas – Risco de enxurrada e inundação
Cruz do Espírito Santo – Risco de enxurrada e inundação
Ingá – Risco de enxurrada e inundação
Itabaiana – Risco de enxurrada e inundação
Itatuba – Risco de enxurrada e inundação
João Pessoa – Risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Lagoa de Dentro – Risco de enxurrada
Livramento – Risco de enxurrada e inundação
Lucena – Risco de enxurrada e inundação
Mari – Risco de enxurrada
Mataraca – Risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Mogeiro – Risco de enxurrada e inundação
Mulungu – Risco de enxurrada e inundação
Natuba – Risco de deslizamento, enxurrada e inundação
Nova Olinda – Risco de enxurrada e inundação
Patos – Risco de enxurrada e inundação
Pilar – Risco de enxurrada e inundação
Pirpirituba – Risco de enxurrada
Pitimbu – Risco de deslizamento e enxurrada
Pombal – Risco de enxurrada e inundação
Riachão do Bacamarte – Risco de enxurrada e inundação
Rio Tinto – Risco de enxurrada e inundação
Salgado de São Félix – Risco de enxurrada e inundação
Santa Luzia – Enxurrada e Inundação
Santa Rita – Risco de enxurrada e inundação
São Bento – Risco de enxurrada e inundação
São João do Rio do Peixe – Risco de enxurrada e inundação
São José da Lagoa Tapada – Risco de enxurrada e inundação
São Miguel de Taipu – Risco de inundação
Sapé – Risco de deslizamento, enxurrada e inundação
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Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro

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Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa

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Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia

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Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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