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Médicos que atenderam mulher que teve 75% do corpo queimado e morreu após alta são afastados de hospital

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De acordo com o diretor do Trauma de João Pessoa, Laércio Bragante, o afastamento tem relação com o atendimento dos médicos no Trauma quando Chayane deu entrada por não se sentir bem no último sábado (16), foi transferida para Cabedelo e posteriormente houve um pedido de retransferência. Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa afastou dois médicos que atuaram no atendimento de Chayane Alves, mulher que teve 75% do corpo queimado, ficou internada durante quase sete meses na unidade e acabou morrendo após ter alta. O afastamento foi confirmado pelo diretor da unidade, Laércio Bragante, em entrevista à rádio CBN Paraíba.
De acordo com o diretor do Trauma, a mulher apresentou sintomas de mal-estar e também dificuldade de respiração no sábado (16) e procurou o hospital. Ao chegar na unidade em que ela havia ficado internada e ainda fazia tratamentos diários de trocas de curativos na pele por conta da queimadura, um médico a encaminhou para o Hospital de Cabedelo. O médico que a encaminhou para a cidade vizinha foi afastado.
“Um dos atendimentos no último sábado (16), foi quando ela esteve lá se queixando por mal-estar e dificuldade respiratória. Foi feita uma avaliação inicial e como o quadro não demonstrava gravidade, ela foi encaminhada para o Hospital de Cabedelo, já que ela residia provisoriamente em um local também em Cabedelo”, disse.
Ainda de acordo com o diretor, o hospital em Cabedelo pediu a retransferência da mulher no domingo (17), porque houve complicações em relação à situação respiratória de Chayane Alves. Um médico do Trauma respondeu a solicitação de transferência de forma negativa, dizendo que ela deveria continuar na unidade em que estava. Esse médico também foi afastado.
“No dia seguinte (domingo), mais uma vez o Hospital de Cabedelo solicitou o retorno dela ao Trauma, dada alguma complicação respiratória. O médico que atendeu o pedido do Hospital de Cabedelo, certamente, não teve a perspicácia, a avaliação mais detalhada, de algum dado mais formado que pudesse denotar a gravidade do caso e disse que ela deveria continuar sendo atendida em Cabedelo”, disse.
Os afastamentos, conforme o diretor da unidade em João Pessoa afirmou, têm como finalidade “avaliar as possibilidades de falhas relacionadas ao atendimento”. Por conta disso, uma sindicância interna em relação aos médicos foi instaurada.
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Reprodução/g1
A filha de Chayene, Tayane Alves, disse em entrevista para a TV Cabo Branco, que a mãe começou a não se sentir bem após ter feito uma das rotineiras e diárias trocas de curativos no Hospital de Trauma de João Pessoa. Ela afirmou que alguns ferimentos espalhados pelo corpo começaram a soltar secreções e que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“Quando viemos para casa (após trocar os curativos no Trauma), ela começou a ficar cansada, ficou cansada de uma hora para outra. Ela ficou com os peitos dela doendo, o braço saindo secreção, e isso só foi depois desses curativos. Liguei para o Samu, aí eles foram, deram os primeiros socorros, encaminharam pro Trauma”, relatou.
Além disso, ela também disse que ao chegar no Trauma, houve o pedido de transferência para o Hospital de Cabedelo.
“Chegamos no Trauma, demos entrada no Trauma, e o povo do hospital disse ‘não, ela tem que ir par o Hospital de Cabedelo’, mas só que os tratamentos dela todos eram feitos no Trauma. Eles não aceitaram ela. Botaram ela para cá (Cabedelo), aí quando chegou aqui, quando foi hoje (domingo), ela foi a óbito”, disse.
A filha disse ainda que precisa “tentar viver a vida” a partir de agora, com a morte da mãe, porque “ela era a última coisa que tinha na vida”.
O caso Chayane
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Na manhã de domingo (17), por volta das 9h30, Chayane Alves sofreu uma infecção generalizada que culminou numa parada cardíaca, o que resultou na morte dela. A mulher tinha 33 anos, era natural de Patos, no Sertão da Paraíba, e foi enterrada no cemitério de Cabedelo, município da Grande João Pessoa.
O caso de Chayane Alves ficou conhecido principalmente depois que, em 4 de março deste ano, ela recebeu alta do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa depois de mais de seis meses internada.
Em agosto do ano passado, ela estava cozinhando arroz, feijão e carne com a utilização de álcool – por causa do alto preço do gás de cozinha -, quando acabou se queimando com gravidade. Na época, ela estava grávida e por causa do acidente perdeu o feto.
Após a alta hospitalar, inclusive, Chayane precisou seguir morando perto da capital paraibana, porque tinha que realizar trocas sistemáticas do curativo na unidade hospitalar em que ela ficou internada. Sem parentes em João Pessoa, ela foi acolhida por Ana Carolina dos Santos, uma mulher que conheceu no hospital e que a chamou para morar com ela enquanto durasse o tratamento.
Na época do acidente com álcool, Chayane foi transferida para o Hospital de Patos inicialmente, já que residia na cidade de Sousa, no Sertão, mas, devido à gravidade do caso foi transferida primeiro para Campina Grande e depois para João Pessoa.
Quando recebeu alta, funcionários do Hospital de Trauma da capital, fizeram homenagens para a mulher.
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Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB

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Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB


Operação Sussuro prende suspeitos em Cabedelo

Neste domingo (9), a Polícia Federal, em conjunto com a inteligência da Polícia Militar, prendeu duas pessoas durante as provas do concurso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A ação faz parte da Operação Sussuro, que investiga principalmente tentativas de fraude em processos seletivos. As prisões ocorreram em Cabedelo, na Grande João Pessoa.

Logo, de acordo com a Polícia Federal, os dois candidatos foram flagrados utilizando dispositivos eletrônicos durante a aplicação das provas. Além disso, os suspeitos foram encaminhados à sede da PF em João Pessoa, onde as autoridades tomaram as providências necessárias. As investigações continuam para identificar possíveis envolvidos.


Concurso da UFPB atrai mais de 37 mil inscritos

As provas do concurso da UFPB aconteceram neste domingo (9) em cinco cidades: Areia, Bananeiras, João Pessoa, Mamanguape e Rio Tinto. Vale destacar que mais de 37 mil pessoas se inscreveram para concorrer às 116 vagas disponíveis.

Os cargos oferecidos são de nível técnico-administrativo, tanto para ensino médio quanto superior. Os salários variam entre R2.667,19eR 4.556,92, além de um auxílio-alimentação de R$ 1 mil.


Oportunidades em diversas cidades

Os candidatos aprovados no concurso poderão trabalhar em qualquer unidade da UFPB, conforme a necessidade da instituição. Entre as cidades com possibilidade de lotação estão Areia, Bananeiras, João Pessoa, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto.


Por fim, a prisão dos suspeitos reforça a importância da fiscalização durante processos seletivos, garantindo a lisura e a igualdade de condições para todos os candidatos. Enquanto isso, as investigações seguem em andamento para apurar se há mais pessoas envolvidas na tentativa de fraude. O concurso da UFPB continua sendo uma grande oportunidade para quem busca estabilidade e crescimento profissional na área técnica e administrativa.

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Destaque

Land Seixas, ícone da comunicação paraibana, morre aos 74 anos

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Jornalista Land Seixas, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, morre aos 74 anos


Falecimento e Causa da Morte

Na noite deste domingo (9), faleceu o renomado jornalista Land Seixas, uma figura emblemática no cenário da comunicação paraibana e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba. Ele estava internado há algumas semanas no Hospital Metropolitano de Santa Rita, onde lutava contra complicações pulmonares. Infelizmente, na última noite, seu quadro de saúde se agravou, resultando em uma parada cardíaca que levou ao seu falecimento.


Velório e Sepultamento

O velório de Land Seixas será realizado a partir das 18h desta segunda-feira (10), na Central de Velório Morada da Paz, em João Pessoa. Já o sepultamento está marcado para às 11h desta terça-feira (11), no Cemitério da Boa Sentença, também na capital paraibana. A cerimônia será uma oportunidade para familiares, amigos e colegas de profissão prestarem suas últimas homenagens ao jornalista.


Trajetória e Legado

Nascido em 25 de dezembro de 1950, Land Seixas completaria 75 anos no final deste ano. Sua trajetória foi marcada por uma atuação destacada em diversos veículos de comunicação da Paraíba. Além disso, ele dedicou grande parte de sua vida à defesa da categoria jornalística, exercendo vários mandatos como presidente do Sindicato dos Jornalistas. Atualmente, ocupava o cargo de diretor de formação sindical da entidade, demonstrando seu compromisso contínuo com a profissão.


Homenagens e Reconhecimento

Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba expressou seu “profundo pesar” pela perda de Land, a quem chamou de “eterno presidente”. Além disso, a entidade decretou luto oficial de três dias em homenagem ao jornalista, reconhecendo sua dedicação e legado em prol da categoria. Land deixa um vazio imenso no jornalismo paraibano, mas sua contribuição e memória permanecerão como inspiração para as futuras gerações.


Por fim, a morte de Land Seixas é uma grande perda para o jornalismo e para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Sua trajetória de luta e dedicação à profissão será sempre lembrada, e seu legado continuará a inspirar principalmente  aqueles que buscam defender os valores do jornalismo e dos direitos dos profissionais da comunicação.

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Policial é morto a tiros em emboscada, em Montadas, na Paraíba

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Um policial militar de 50 anos, identificado como Wemisson Silva, foi vítima de uma emboscada na noite desta sexta-feira (07/02) no município de Montadas, localizado no Agreste da Paraíba. Criminosos surpreenderam o policial por volta das 23h e efetuaram dois disparos de arma de fogo, resultando no crime. Um dos tiros atingiu a região do queixo, enquanto o outro acertou o tórax da vítima. Equipes socorreram o policial e o levaram ao Hospital de Trauma de Campina Grande, mas, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade de saúde.

Informações preliminares

Segundo informações preliminares repassadas pelos policiais, Wemisson estava em um bar na cidade de Montadas e, ao sair em direção ao município vizinho de Puxinanã, foi surpreendido pela emboscada. O crime ocorreu na rodovia estadual PB-115, próximo à Granja Azevém. O policial estava acompanhado de uma mulher, que, felizmente, não se feriu durante o ataque. A presença dela no local pode ser crucial para as investigações, já que ela pode fornecer detalhes sobre o ocorrido.

Motivação

A motivação do crime ainda é um mistério. As autoridades não descartam nenhuma das hipóteses, incluindo possíveis retaliações ou conflitos pessoais. A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar os fatos e identificar os responsáveis pelo assassinato do policial. Equipes estão analisando imagens de câmeras de segurança da região e ouvindo testemunhas para reconstruir os eventos que levaram à essa tragédia.

A morte de Wemisson chocou a comunidade local e levantou debates sobre a segurança na região. Colegas de trabalho e familiares lamentam a perda do policial, descrito como um profissional dedicado e respeitado. Enquanto a polícia trabalha para desvendar o caso, a população aguarda respostas e espera que as autoridades façam justiça.

O crime reforça a necessidade de medidas mais eficazes para combater a violência e proteger os agentes de segurança pública.

 

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