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Operação Cartola: ex-presidente da FPF e mais 12 réus são condenados por manipulação de resultados

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Foram 13 pessoas condenadadas no total, mas a prisão foi convertida em prestação de serviço à comunidade ou à entidade pública e multa. Operação Cartola investiga uma organização criminosa por falsidade ideológica e manipulação de resultados no futebol profissional da Paraíba
Polícia Civil/Divulgação
O ex-presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Amadeu Rodrigues, o ex-vice-presidente do Botafogo-PB, Breno Morais, e mais 11 réus foram condenados pela Justiça da Paraíba por envolvimento em manipulação de resultados no futebol paraibano. A decisão do juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, saiu nesta sexta-feira (10). Os réus ainda podem recorrer da condenação.
A decisão é resultado de desdobramentos da Operação Cartola, desencadeada em 2018, que investiga o envolvimento de profissionais do esporte em um esquema de manipulação de resultados no futebol da Paraíba.
Esta é a segunda decisão relativa à investigação. Na primeira decisão da Justiça da Paraíba, três ex-dirigentes do Botafogo da Paraíba e o ex-chefe da Comissão Estadual de Arbitragem de Futebol da Paraíba (Ceaf-PB) foram condenados.
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Nesta decisão, 17 pessoas figuravam como réus. Treze foram condenados e quatro foram absolvidos dos crimes de falsidade ideológica e crimes contra o futebol, previstos no Estatuto do Torcedor (saiba a decisão contra cada um deles abaixo).
Lista de réus e cargos que ocupavam durante as investigações
Amadeu Rodrigues da Silva Junior – Presidente da FPF
Antonio Umbelino de Santana – Árbitro de futebol da FPF
Tarcisio Jose de Souza – Árbitro de futebol da FPF
Eder Caxias Meneses – Árbitro de futebol da FPF
Breno Morais Almeida – Vice-presidente do Botafogo-PB
Lionaldo dos Santos Silva – Presidente do Tribunal de Justiça Desportiva
Marinaldo Roberto de Barros – Procurador do Tribunal de Justiça Desportiva
Jose Renato Albuquerque Soares – Presidente da Comissão de Arbitragem
Severino Jose de Lemos – Diretor de arbitragem da FPF
Genildo Januário da Silva – Vice-Presidente do Sindicato dos Árbitros
Adeilson Carmo Sales de Souza – Árbitro de futebol da FPF
Antonio Carlos da Rocha – Árbitro de futebol da FPF
Francisco De Assis da Costa Santiago –
João Bosco Sátiro da Nobrega – Árbitro de futebol da FPF
José Maria de Lucena Netto – Árbitro de futebol da FPF
Josiel Ferreira da Silva – Árbitro assistente de futebol
José Araújo da Penha – Funcionário da FPF
Condenados e absolvidos
De acordo com a nova decisão da Justiça da Paraíba, 13 réus foram condenados com base em dois crimes: no artigo 299 do Código Penal, que se refere ao crime de falsidade ideológica, e o 41-D do Estatuto do Torcedor, relacionado ao ato de promover vantagem para alterar ou falsear o resultado de uma competição desportiva. Todos os 17 réus foram absolvidos do crime de organização criminosa, entendimento que já havia sido demonstrado na primeira decisão.
Breno Morais, vice-presidente do Botafogo-PB
Reprodução/TV Cabo Branco
Amadeu Rodrigues, Breno Morais e José Renato Albuquerque foram condenados pelo crime de falsidade ideológica, e o 41-D do Estatuto do Torcedor. Os três foram condenados a 3 anos e 2 meses de reclusão, mais 21 dias e multa.
A Justiça condenou o réu Severino José de Lemos, também nas pendências do art. 41-D do Estatuto do Torcedor. De acordo com a decisão, ele foi condenado a dois anos de reclusão, mais 10 dias e multa. Em relação ao crime de falsidade ideológica, o réu foi absolvido por falta de provas.
Outros cinco réus também foram condenados com base no delito de falsidade ideológica. São eles: Adeilson Carmo Sales, Francisco de Assis da Costa, José Maria de Lucena, Josiel Ferreira da Silva e José Araújo da Penha. Já Lionaldo dos Santos Silva e Marinaldo Roberto de Barros foram inocentados em relação ao mesmo crime.
Os réus Antônio Carlos da Rocha, Antônio Umbelino de Santana, João Bosco Sátiro da Nóbrega e Tarcísio José de Souza foram condenados pelo crime previsto no artigo 41-C do Estatuto do Torcedor, que diz respeito a solicitar vantagem para alterar resultado de competição. Os árbitros Adeilson Carlos, Eder Caxias e Josiel Ferreira da Silva foram absolvidos desse mesmo crime por falta de provas.
A Justiça da Paraíba substituiu a pena de prisão aplicada aos sentenciados por duas penas restritivas de direito na modalidade de prestação de serviço à comunidade ou à entidade pública. Eles devem prestar serviço à comunidade ou à entidade pública, por sete horas semanais. Também devem pagar multa no valor de cinco salários mínimos a serem revertidos em favor de instituição de caridade.
O juiz José Guedes Cavalcanti Neto também deixou de determinar o afastamento do cargo quanto aos réus condenados, considerando que não foi comprovada a existência de organização criminosa.
Os condenados:
Amadeu Rodrigues – 3 anos e 2 meses de reclusão, mais 21 dias – multa;
Breno Morais – 3 anos e 2 meses de reclusão, mais 21 dias – multa;
José Renato de Albuquerque – 3 anos e 2 meses de reclusão, mais 21 dias – multa;
Severino José de Lemos – 2 anos de reclusão, mais 10 dias – multa;
Adeilson Carmo Sales – 1 ano de reclusão, mais 10 dias – multa
Francisco de Assis da Costa – 1 ano de reclusão, mais 10 dias – multa.
José Maria de Lucena – 1 ano de reclusão, mais 10 dias-multa.
Josiel Ferreira da Silva – 1 ano de reclusão, mais 10 dias – multa.
José Araújo da Penha – 1 ano de reclusão, mais 10 dias – multa
Antônio Carlos da Rocha – 2 anos de reclusão, mais 10 dias – multa.
Antônio Umbelino de Santana – 2 anos de reclusão, mais 10 dias – multa
João Bosco Sátiro da Nóbrega – 2 anos de reclusão, mais 10 dias – multa.
Tarcísio José de Souza – 2 anos de reclusão, mais 10 dias – multa.
A defesa de Amadeu Rodrigues disse que o ex-presidente da FPF não cometeu as condutas pelos quais foi denunciado, e vai recorrer da decisão. O advogado de Breno Morais também afirmou que vai entrar com recurso, e alegou que o ex-dirigente do Botafogo-PB é inocente. As demais defesas não foram localizadas.
Entenda a investigação
Um inquérito criminal foi instaurado em 2017 para investigar supostos desvios de valores nas prestações de contas da Federação Paraibana de Futebol (FPF). Também investigaram a existência de organização criminosa, no âmbito dos órgãos e instituições que desempenham papéis no gerenciamento do futebol paraibano.
A Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba deflagraram a Operação Cartola, em 2018, um dia após a conquista do título de campeão paraibano 2018 pelo Botafogo-PB. O objetivo era investigar a manipulação de resultados no futebol profissional na Paraíba.
De acordo com a Polícia Civil, 80 pessoas chegaram a ser investigadas no esquema.
De acordo com a decisão de hoje, o inquérito investigava o controle e manipulação de jogos e seus respectivos resultados por parte de dirigentes de clubes de futebol, da FPF, integrantes da Comissão de Arbitragem da FPF – CEAF, árbitros de futebol, além da participação da Presidência e da Procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF). De acordo com a investigação, as irregularidades aconteciam há 10 anos.
Operação Cartola investiga manipulação de resultados no campeonato paraibano
Reprodução/TV Cabo Branco
A investigação também apontava que os integrantes da suposta organização criminosa sistematizaram suas ações através da divisão de tarefas, utilização de documentos falsos, intimidação de testemunhas, ocultação e destruição de provas. Sendo apontados os crimes de organização criminosa, falsidade ideológica e crimes contra o futebol.
Em relação às manipulações dos resultados dos jogos, eram feitas, de início, por fraudes nos sorteios dos árbitros a serem escalados. Os árbitros atuavam de maneira a facilitar os resultados almejados pela suposta organização criminosa, utilizando impedimentos, pênaltis, faltas, escanteios, acréscimos, entre outras normas do esporte para favorecer determinados resultados.
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Concursos

Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB

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Duas pessoas são presas por fraude durante concurso da UFPB


Operação Sussuro prende suspeitos em Cabedelo

Neste domingo (9), a Polícia Federal, em conjunto com a inteligência da Polícia Militar, prendeu duas pessoas durante as provas do concurso da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A ação faz parte da Operação Sussuro, que investiga principalmente tentativas de fraude em processos seletivos. As prisões ocorreram em Cabedelo, na Grande João Pessoa.

Logo, de acordo com a Polícia Federal, os dois candidatos foram flagrados utilizando dispositivos eletrônicos durante a aplicação das provas. Além disso, os suspeitos foram encaminhados à sede da PF em João Pessoa, onde as autoridades tomaram as providências necessárias. As investigações continuam para identificar possíveis envolvidos.


Concurso da UFPB atrai mais de 37 mil inscritos

As provas do concurso da UFPB aconteceram neste domingo (9) em cinco cidades: Areia, Bananeiras, João Pessoa, Mamanguape e Rio Tinto. Vale destacar que mais de 37 mil pessoas se inscreveram para concorrer às 116 vagas disponíveis.

Os cargos oferecidos são de nível técnico-administrativo, tanto para ensino médio quanto superior. Os salários variam entre R2.667,19eR 4.556,92, além de um auxílio-alimentação de R$ 1 mil.


Oportunidades em diversas cidades

Os candidatos aprovados no concurso poderão trabalhar em qualquer unidade da UFPB, conforme a necessidade da instituição. Entre as cidades com possibilidade de lotação estão Areia, Bananeiras, João Pessoa, Santa Rita, Mamanguape e Rio Tinto.


Por fim, a prisão dos suspeitos reforça a importância da fiscalização durante processos seletivos, garantindo a lisura e a igualdade de condições para todos os candidatos. Enquanto isso, as investigações seguem em andamento para apurar se há mais pessoas envolvidas na tentativa de fraude. O concurso da UFPB continua sendo uma grande oportunidade para quem busca estabilidade e crescimento profissional na área técnica e administrativa.

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Destaque

Land Seixas, ícone da comunicação paraibana, morre aos 74 anos

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Jornalista Land Seixas, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, morre aos 74 anos


Falecimento e Causa da Morte

Na noite deste domingo (9), faleceu o renomado jornalista Land Seixas, uma figura emblemática no cenário da comunicação paraibana e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba. Ele estava internado há algumas semanas no Hospital Metropolitano de Santa Rita, onde lutava contra complicações pulmonares. Infelizmente, na última noite, seu quadro de saúde se agravou, resultando em uma parada cardíaca que levou ao seu falecimento.


Velório e Sepultamento

O velório de Land Seixas será realizado a partir das 18h desta segunda-feira (10), na Central de Velório Morada da Paz, em João Pessoa. Já o sepultamento está marcado para às 11h desta terça-feira (11), no Cemitério da Boa Sentença, também na capital paraibana. A cerimônia será uma oportunidade para familiares, amigos e colegas de profissão prestarem suas últimas homenagens ao jornalista.


Trajetória e Legado

Nascido em 25 de dezembro de 1950, Land Seixas completaria 75 anos no final deste ano. Sua trajetória foi marcada por uma atuação destacada em diversos veículos de comunicação da Paraíba. Além disso, ele dedicou grande parte de sua vida à defesa da categoria jornalística, exercendo vários mandatos como presidente do Sindicato dos Jornalistas. Atualmente, ocupava o cargo de diretor de formação sindical da entidade, demonstrando seu compromisso contínuo com a profissão.


Homenagens e Reconhecimento

Em nota oficial, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba expressou seu “profundo pesar” pela perda de Land, a quem chamou de “eterno presidente”. Além disso, a entidade decretou luto oficial de três dias em homenagem ao jornalista, reconhecendo sua dedicação e legado em prol da categoria. Land deixa um vazio imenso no jornalismo paraibano, mas sua contribuição e memória permanecerão como inspiração para as futuras gerações.


Por fim, a morte de Land Seixas é uma grande perda para o jornalismo e para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Sua trajetória de luta e dedicação à profissão será sempre lembrada, e seu legado continuará a inspirar principalmente  aqueles que buscam defender os valores do jornalismo e dos direitos dos profissionais da comunicação.

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Blog

Policial é morto a tiros em emboscada, em Montadas, na Paraíba

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Um policial militar de 50 anos, identificado como Wemisson Silva, foi vítima de uma emboscada na noite desta sexta-feira (07/02) no município de Montadas, localizado no Agreste da Paraíba. Criminosos surpreenderam o policial por volta das 23h e efetuaram dois disparos de arma de fogo, resultando no crime. Um dos tiros atingiu a região do queixo, enquanto o outro acertou o tórax da vítima. Equipes socorreram o policial e o levaram ao Hospital de Trauma de Campina Grande, mas, infelizmente, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade de saúde.

Informações preliminares

Segundo informações preliminares repassadas pelos policiais, Wemisson estava em um bar na cidade de Montadas e, ao sair em direção ao município vizinho de Puxinanã, foi surpreendido pela emboscada. O crime ocorreu na rodovia estadual PB-115, próximo à Granja Azevém. O policial estava acompanhado de uma mulher, que, felizmente, não se feriu durante o ataque. A presença dela no local pode ser crucial para as investigações, já que ela pode fornecer detalhes sobre o ocorrido.

Motivação

A motivação do crime ainda é um mistério. As autoridades não descartam nenhuma das hipóteses, incluindo possíveis retaliações ou conflitos pessoais. A Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar os fatos e identificar os responsáveis pelo assassinato do policial. Equipes estão analisando imagens de câmeras de segurança da região e ouvindo testemunhas para reconstruir os eventos que levaram à essa tragédia.

A morte de Wemisson chocou a comunidade local e levantou debates sobre a segurança na região. Colegas de trabalho e familiares lamentam a perda do policial, descrito como um profissional dedicado e respeitado. Enquanto a polícia trabalha para desvendar o caso, a população aguarda respostas e espera que as autoridades façam justiça.

O crime reforça a necessidade de medidas mais eficazes para combater a violência e proteger os agentes de segurança pública.

 

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