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Porto do Capim, Comunidade do Aratu e mais: veja anúncios de Lula para habitação na Paraíba
Além do Porto do Capim, comunidade do Aratu, em João Pessoa foi contemplada com termo para a regularização fundiária assinado pelo presidente, com investimentos de mais de R$ 13 milhões. Na foto (da esquerda para a direita): Presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; Ministro das Cidades, Jader Filho; Governador do Estado da Paraíba, João Azevêdo; Representante do Movimento União Por Moradia Popular, Alberto Freire e o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Ricardo Stuckert/PR
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (30) de uma cerimônia do Governo Federal no Centro de Convenções de João Pessoa. Uma série de investimentos voltados para a habitação e urbanização do estado foram anunciados, com destaque para projetos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) que devem contemplar, inclusive, a comunidade do Porto do Capim.
Estavam presentes políticos como o Governador do Estado da Paraíba, João Azevêdo; o vice-governador, Lucas Ribeiro; o Presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira; o senador Veneziano Vital do Rêgo; o deputado federal, Luiz Couto; entre outros.
O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou medidas que também integram ações de retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e visam melhorar as condições de moradia e infraestrutura para milhares de famílias paraibanas.
Entre as medidas anunciadas nesta sexta-feira (30), destacam-se os seguintes termos que foram assinados durante a cerimônia:
Portaria de autorização para a contratação de 584 unidades habitacionais na modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com investimentos de R$ 81,7 milhões.
Portaria de seleção de propostas para operação de crédito do programa de atendimento habitacional pelo poder público, no valor de R$ 24,5 milhões, para a construção de 250 unidades em diversas cidades paraibanas.
Termo de compromisso de urbanização de favelas na comunidade Porto do Capim, em João Pessoa, com investimentos na ordem de R$ 100 milhões.
Termo de compromisso de regularização fundiária na comunidade do Aratu, em João Pessoa, com investimentos de R$ 13,7 milhões que beneficiarão 2.753 famílias.
Contratação de MCMV Rural em Caaporã e Pitimbu (134 unidades, R$ 10 milhões) e em Cabaceiras e Maturéia (100 unidades, R$ 7,5 milhões).
Contratação da fase do projeto de 50 unidades habitacionais do MCMV no estado da Paraíba, com recursos de R$ 354 mil.
Minha Casa, Minha Vida (MCMV) Retrofit e outras modalidades
Foram divulgadas nesta sexta-feira as primeiras obras de retrofit do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que consiste na recuperação de imóveis abandonados, transformando-os em habitações para famílias de baixa renda.
A medida foi anunciada por Jader Filho, ministro das Cidades, e visa não apenas atender à demanda habitacional, mas também revitalizar os centros históricos das cidades, contribuindo para a urbanização e ocupação de áreas centrais. O projeto inclui o antigo imóvel do INSS, no Ponto de Cem Réis, em João Pessoa, que será reutilizado para habitações populares.
Além do Retrofit, o ministro também anunciou o início das contratações para o Minha Casa, Minha Vida Rural, com 234 unidades habitacionais (UH) em Caaporã, Cabaceiras, Maturéia e Pitimbu, marcando as primeiras contratações desde 2018. O investimento total para essa modalidade é de R$ 17,5 milhões e a contratação para essas obras foi assinada pelo presidente Lula durante a cerimônia.
Durante a cerimônia, também foi assinada a autorização para a contratação de 584 unidades habitacionais do MCMV, na modalidade FAR, em Bayeux, Cuité, Esperança, Guarabira e Itaporanga, totalizando R$ 81,7 milhões em investimentos.
Novas contratações e urbanização do Porto do Capim
O ministro anunciou ainda o Pró-Moradia, um financiamento com recursos do FGTS destinado a atender comunidades de origem cigana, indígena e pessoas que moram em áreas de risco. O investimento para o Pró-Moradia é de R$ 24,6 milhões.
Como parte da retomada do PAC, o governo vai destinar R$ 100 milhões para a urbanização do Porto do Capim, em João Pessoa, beneficiando cerca de 500 famílias.
A comunidade do Aratu, em João Pessoa, também foi contemplada com um termo de compromisso para a regularização fundiária assinado pelo presidente, com investimentos de R$ 13,7 milhões que beneficiarão 2.753 famílias.
O projeto Periferia Viva, que visa a regularização e melhoria habitacional, também foi anunciado pelo ministro Jader Filho e vai contemplar comunidades de Guarabira, Araçagi, Cabaceiras, Caiçara, Pilõezinhos, São José do Sabugi e nove comunidades de João Pessoa. Ao todo, serão atendidas 6.595 famílias, com recursos de R$ 25,2 milhões destinados para reformas em moradias, como construção de quartos e banheiros.
Outros investimentos no Minha Casa, Minha Vida
Para a Paraíba, o governo anunciou ainda R$ 105 milhões para a construção de 640 unidades habitacionais em João Pessoa e Campina Grande, dentro do novo MCMV.
Além disso, financiamentos com recursos do FGTS permitirão a construção de 24.833 unidades habitacionais no estado, com investimentos que somam R$ 3,1 bilhões. Estão previstas ainda as entregas de 1.016 moradias em João Pessoa e Patos entre 2023 e 2024.
A contratação da fase do projeto de 50 unidades habitacionais do MCMV no estado da Paraíba, com recursos de R$ 354 mil, também foi assinada pelos ministros e pelo presidente Lula nesta sexta-feira.
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G1
Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro
Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa
Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia
Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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