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Rede Paraíba lança projeto Eleições 2024 com presença de Andréia Sadi e especialistas renomados
Evento realizado em João Pessoa contou ainda com palestras de economista e juízes federais para debater cenários políticos e econômicos nas eleições municipais. Evento abriu o projeto de eleições em evento nesta sexta
Adom Vieira/Divulgação
O Projeto Eleições 2024 da Rede Paraíba de Comunicação teve início nesta sexta-feira (7) com um evento que discutiu os cenários políticos e econômicos com especialistas nacionais renomados, incluindo a jornalista Andréia Sadi, apresentadora da GloboNews. A 121 dias para o pleito, as palestras realizadas em João Pessoa, reuniram cerca de 300 convidados, entre autoridades políticas e do poder judiciário, empresários e jornalistas.
Os debates sobre os principais desafios e oportunidades em meio às eleições contaram ainda com a participação do economista paraibano Erik Figueiredo, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e atual diretor do Instituto Mauro Borges (IMB); além da palestra conjunta dos juízes federais Bruno Teixeira de Paiva, Juiz auxiliar da Corregedoria Geral Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); e George Marmelstein Lima, membro titular do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB).
Evento aconteceu nesta sexta em João Pessoa
Adom Vieira/Divulgação
As eleições municipais seguem uma dinâmica diferente das eleições gerais. Este foi um dos aspectos que foram abordados pela jornalista Andréia Sadi através do tema “O Cenário Político-Eleitoral em 2024”, em que ela analisou os impactos das eleições no contexto nacional.
Ela destacou como o interesse de congressistas e representantes do poder executivo influencia as rivalidades locais, mesmo nas eleições municipais, que seguem uma dinâmica diferente das eleições gerais. Para a jornalista, o debate deste ano está muito contaminado pela polarização.
“As pessoas olham para o candidato, elas querem saber se ele vai resolver a vida delas do ponto de vista financeiro, sim. Mas elas querem saber também se vai ter terceiro banheiro, se vai ter discussão de aborto, se vai ter discussão de drogas, em qualquer lugar. Isso é um retorno que eu, como jornalista, tenho o tempo todo”, contextualizou Sadi. “As pessoas querem saber dos candidatos, mas querem saber também o que eles defendem”.
Além das rivalidades partidárias e conflitos de poder, as eleições municipais representam uma oportunidade única para buscar soluções e levantar pautas que abordem a geração de novas fontes de receitas, reduzindo a dependência das pequenas cidades de repasses federais e estaduais. Para o economista Erik Figueiredo, é crucial manter um olhar atento à gestão fiscal, atração de investimentos e geração de empregos.
“Existem soluções simples e eficazes que, se tomadas a partir de amanhã pelas prefeituras, já promovem resultados e melhorias para a gestão e para a população”, destacou.
O economista também falou que a política deve ser menos partidária e buscar cada vez mais independência para a realização da política pública. “A prefeitura tem que buscar reduzir a dependência de valores de outras entidades do poder público. Os municípios precisam ser um organismo único, para que a dinâmica do Brasil como um todo seja um motor do nosso desenvolvimento e nós aqui trabalhando para reduzir a dependência dos outros entes”, encerrou Erik Figueiredo.
A defesa das instituições democráticas teve o protagonismo do Judiciário para fazer valer as ordens constitucionais vigentes. Agora, o risco também vem do uso ilegal das ferramentas de inteligência artificial, que podem ser usadas para disseminar desinformação e manipular dados eleitorais. Para os juízes federais George Marmelstein Lima e Bruno Teixeira de Paiva, esse tema tem demandado regulamentações mais rigorosas para garantir a integridade do processo eleitoral e a confiança pública.
Para Bruno Paiva, juiz do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) e coordenador do Laboratório de Inovação da Justiça Federal no Estado, as eleições de 2024 vão ocorrer em um momento de desafio para a Justiça Eleitoral no Brasil, considerando a quantidade de desinformação disseminada nas redes sociais.
“Estamos vivendo um grande desenvolvimento tecnológico na história, e é isso que nós vamos enfrentar”, avaliou. “Um dos grandes problemas é a disseminação de desinformação – e aí entram questões como a credibilidade da fonte da informação, os sites de verificação e a educação do público”, explicou Bruno Paiva.
Já o juiz George Marmelstein Lima, juiz auxiliar da Corregedoria-Geral Eleitoral do TSE, detalhou os principais pontos da Resolução 23732/24, que regula a utilização de mecanismos de Inteligência Artificial nas eleições de 2024.
“Com essa resolução, definimos práticas que são proibidas e outras que serão permitidas durante as eleições. A produção de fatos, vídeos, notícias e outros materiais claramente falsos com o intuito de beneficiar ou prejudicar um candidato é, por exemplo, proibida pelo TSE”, explanou George Lima.
“A Rede Paraíba de Comunicação promete uma cobertura abrangente e profunda das eleições deste ano. O projeto envolve dezenas de profissionais que promoverão sabatinas, debates, entrevistas, análises diárias, conversas com especialistas e checagem de declarações dos candidatos à prefeitura. Tudo para conectar os eleitores às ideias, promessas e compromissos dos políticos”, afirmou Laerte Cerqueira, editor geral de Jornalismo da Rede Paraíba.
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G1
Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro
Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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G1
Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa
Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia
Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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