G1
Relembre passagem da elefanta Lady por João Pessoa
Lady morreu na noite desta quarta-feira (15), no Santuário de Elefantes Brasil (SEB), onde vivia desde 2019. Elefanta Lady no Santuário de Elefantes
SEB/Divulgação
A elefanta Lady, que viveu no Parque Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa, e que havia sido transferida para para o Mato Grosso, morreu na noite desta quarta-feira (15), por eutanásia, com aproximadamente 52 anos de idade. A informação foi divulgada pelo Santuário de Elefantes Brasil (SEB), onde Lady vivia desde 2019. Segundo a instituição, a decisão foi tomada após o animal se deitar e não demonstrar mais interesse em se levantar.
Segundo o santuário, parte da rotina de Lady era receber analgésicos três vezes ao dia. O animal tinha uma doença séria chamada osteomielite, que é uma infecção no osso que causa muitas dores e não tem cura
“Ela dormia e, ao ser abordada, abria os olhos e olhava para você, mas depois voltava a dormir. Ela foi monitorada durante todo o dia de terça-feira, continuou recebendo analgésicos, mas não houve alteração em seu estado”, informou o SEB.
Lady viveu de 2014 a 2019 na Bica, em João Pessoa. Antes disso, passou décadas como atração de um circo, percorrendo o Brasil em um contêiner. Em junho de 2019, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito civil para investigar a situação da condição de vida do animal que foi resgatado de um circo.
O procedimento foi aberto depois de denúncias de maus-tratos e após a elefanta derrubar a cerca de proteção e escapar de área protegida na Bica. No final de julho, o laudo entregue ao MPF apontou que Lady corria risco de morte, por causa da osteomielite.
Após a realização de uma audiência definitiva de conciliação no dia 30 de outubro de 2019, a Justiça Federal definiu que em até 45 dias a elefanta seria transferida para o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), uma organização não governamental (ONG), localizada no Mato Grosso.
Foram cerca de 3,2 mil quilômetros – cerca de cinco dias – até Lady chegar ao novo lar.
Fugas na Bica para brincar
Transferência de Lady para a Bica em João Pessoa
Divulgação/Secom-JP
Por duas vezes, enquanto esteve no Parque Arruda Câmara (Bica), Lady fugiu da estrutura de cerca de 2 quilômetros onde ficava. A primeira vez foi em 2014, quando, por volta das 16h30, a elefanta puxou uma tenda que caiu por cima da cerca que a protegia, deixando que ela escapasse. Quando ela fugiu, a Bica foi evacuada, conforme orienta o protocolo de segurança.
Visitantes da Bica, em João Pessoa, tiveram que ser evacuados enquanto a elefanta Lady ficou solta por quatro horas
Kleide Teixeira/G1
Enquanto a cerca era consertada, os funcionários da Bica ficaram entretendo a elefanta, dando frutas e campim. Lady só voltou para o ambiente por volta das 20h.
A segunda vez foi em 2019, quando Lady rompeu a cerca elétrica de proteção do recinto onde morava e entrou cerca de cinquenta metros no espaço público da Bica. Como era uma segunda-feira, dia em que o parque está fechado, não haviam visitantes no local.
Vida após transferência para santuário
Documentário ‘Cativeiro’ conta a história da elefante Lady, que vivia na Bica, em João Pessoa, até ser transferida para Santuário de Elefantes no Mato Grosso
Cativeiro/Reprodução
Em 2021, Em 2021, Patricia London, médica veterinária americana especialista em elefantes do Santuário de Elefantes Brasil, afirmou que Lady estava aproveitando bem a vida no local e até interagindo com outros animais.
“E ela gosta de jantar perto dos outros elefantes. Lady também foi vista recentemente compartilhando seu jantar com uma anta reabilitada chamado George, que também mora aqui no santuário”, conta Patricia.
Na época, a veterinária definiu a elefanta Lady como doce, independente e brincalhona.
“Lady é uma elefanta doce e independente que definitivamente tem um lado brincalhão e está se tornando mais confiante a cada dia”, explicou Patricia London.
Adoecimento e morte da elefanta Lady
Elefanta Lady no Santuário de Elefantes
SEB/Divulgação
Durante os quase cinco anos em que viveu no santuário, os veterinários buscaram várias alternativas para tentar amenizar o estado de saúde de Lady e proporcionar uma vida com menos dor, mas há seis meses ela estava enfrentando uma crise inflamatória mais grave. O Santuário disse que a elefanta teve uma pequena recuperação, quando começou a tomar um remédio homeopático, mas que durou pouco.
“Consultamos especialistas de todo o mundo sobre seus cuidados e tratamentos, tentamos medicina tradicional, terapias complementares como laserterapia, homeopatia, trabalho energético, qualquer coisa para encontrar um remédio não prejudicial que pudesse lhe proporcionar algum alívio, mas sempre com sucesso limitado. Parte da autonomia consiste em dar a cada elefante a capacidade de decidir não continuar”, diz.
O texto destaca o comportamento único que Lady tinha. O corpo dela será colocado para descansar fora do limite do santuário, levando em conta que a elefanta sempre olhava com curiosidade para as colinas e vales além das cercas.
“Ela era diferente de qualquer elefante que já encontramos e não esperamos ver outro como ela em nossa vida. Planejamos colocá-la para descansar fora das cercas do habitat, porque Lady estava sempre olhando para ver o que havia além da próxima colina, vale ou clareira gramada. Queremos homenagear a parte dela que queria uma vida que não a contivesse. Agora, seu corpo e seu espírito sabem exatamente isso”.
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Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro
Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa
Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia
Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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