G1
Soldado da Paraíba baleado durante briga em bar com outro PM morre em hospital
Vítima estava internada no Hospital Geral de Palmas, após confusão na madrugada desta segunda-feira (15). O suspeito, que é PM no Tocantins, prestou depoimento e foi liberado. Soldado Eltas Max Barbosa da Nobrega, da Polícia Militar de Paraíba
Reprodução/Redes sociais
O soldado da Polícia Militar da Paraíba, Eltas Max Barbosa da Nobrega de 33 anos, morreu na tarde desta segunda-feira (15), em Palmas. Ele havia sido baleado durante uma briga de bar. O suspeito é um militar do Tocantins identificado como Antônio Ezequiel de Souza Santos, de 24 anos. A vítima estava internada no Hospital Geral de Palmas.
A defesa do suspeito informou que ele efetuou disparo para proteger sua própria vida e que não imaginou que seus agressores eram policiais militares. (Confira nota na íntegra abaixo)
A confusão aconteceu na madrugada desta segunda-feira (15), por volta das 3h30. De acordo com o Boletim de Ocorrência, testemunhas disseram que houve uma confusão e em seguida os tiros foram disparados.
O suspeito se apresentou na Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos cabíveis e foi liberado em seguida. Por não se tratar de crime militar, o caso será investigado na esfera civil, por meio da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa.
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Em nota a PM do Tocantins informou que já adotou as medidas preliminares para apuração interna do caso. A polícia também está providenciando todas as medidas necessárias para assistência à família da vítima, referente ao translado do corpo e demais suportes necessários para o momento. (Veja a nota completa abaixo)
Nas redes sociais a Polícia Militar de Paraíba prestou sentimentos a familiares e amigos. “Exemplo de dedicação, zelo e afeto pela Corporação”.
Nota de pesar da Polícia Militar de Paraíba sobre a morte do soldado Eltas Max Barbosa
Reprodução/PMPB/Redes sociais
O Comandante da PM no Tocantins, Coronel Márcio Antônio Barbosa, também publicou nota de pesar nas redes sociais da polícia. “Diante desta irreparável perda, estendemos nossas mãos solidárias aos familiares e à coirmã paraibana, com palavras de conforto e apoio”. (Confira a nota na íntegra abaixo)
Depoimento de Antônio
Antônio se apresentou à polícia e durante depoimento disse que quatro indivíduos chegaram e um deles lhe atacou com um soco no rosto.
“[…] quando um segundo indivíduo veio em sua direção para agredi-lo o comunicante sacou sua arma (pistola institucional) e efetuou um disparo contra ele. Sendo que na sequência os outros indivíduos sacaram suas armas e apontaram na direção do comunicante”, diz o relato feito à Polícia Civil.
Após a confusão Antônio Ezequiel saiu do local e disse que só depois soube que os indivíduos eram policiais militares. Ele também alegou que não houve qualquer discussão anterior que motivasse a agressão do primeiro indivíduo e que não conhecia nenhum dos envolvidos.
Ele é soldado e recebe cerca de R$ 6 mil, segundo levantamento do portal da transparência do Tocantins. Ele se apresentou na delegacia durante a manhã e depois de ser ouvido, foi liberado para responder em liberdade. O g1 pediu posicionamento da defesa dele, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
O que diz a defesa de Antônio?
Antes de debater o tema, por princípio de lealdade funcional, destaco a profunda melancolia e tristeza que contorna à situação.
No mais, O Soldado Antônio Ezequiel de Souza Santos, efetuou disparo para proteger sua própria vida, e ao saber que os Homens que o atacaram inicialmente, dando murro em sua cara, e que estavam, inclusive, armados, eram Policiais Militares da Paraíba (BOPE) à paisana, lhe deixou atônito e angustiado pois mesmo agindo para legitimar sua vida, jamais imaginou que seus agressores, eram, na verdade, Policiais Militares de outro Estado da Federação.
Agiu em cumprimento natural e regular do direito de sobreviver em meio à uma investida agressiva e injusta.
Por fim, apresentou-se por livre manifestação de vontade, tendo em vista o contexto e as circunstâncias específicas do ocorrido.
Veja as notas da PMTO
A Polícia Militar do Tocantins lamenta com profundo pesar o falecimento do Soldado Eltas Max Barbosa da Nóbrega, da Polícia Militar do Estado da Paraíba, 33 anos, vítima de disparo de arma de fogo em estabelecimento comercial na madrugada de hoje, por volta das 03:30h, na quadra 902 Sul, em Palmas-TO. O óbito foi confirmado nesta tarde, por volta das 14h30h, pelo Hospital Geral de Palmas.
O suspeito foi identificado e já prestou seu depoimento à Polícia Civil, que vai apurar o caso, após apresentar-se voluntariamente nesta manhã. Trata-se de um policial militar do Tocantins, que estava de folga.
A Polícia Militar também já adotou as medidas preliminares para apuração interna e também já está providenciando todas as medidas necessárias para assistência à família, referente ao traslado do corpo e demais suportes necessários para o momento.
Nota de pesar do Comandante da Polícia Militar do Tocantins, Coronel Márcio Antônio Barbosa
É com profundo pesar que a Polícia Militar do Estado do Tocantins expressa seus mais sinceros sentimentos à família enlutada pelo falecimento do Soldado da Polícia Militar da Paraíba Eltas Max Barbosa da Nóbrega, ocorrido neste dia 15/04, em solo tocantinense. Diante desta irreparável perda, estendemos nossas mãos solidárias aos familiares e à coirmã paraibana, com palavras de conforto e apoio, em meio a este momento de profunda dor e consternação.
Neste momento de dor e despedida, rogamos a Deus que conceda forças à família e amigos para superar este momento de luto, encontrando conforto na certeza de que o amor e as lembranças compartilhadas perpetuarão a memória do policial militar e irmão de farda Eltas Max Barbosa da Nóbrega para sempre em nossos corações.
Márcio Antônio Barbosa de Mendonça – Coronel PM, Comandante-Geral da Polícia Militar do Tocantins
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G1
Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro
Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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G1
Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa
Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia
Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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