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Ex-funcionária de suspeito de matar menina de 15 anos na PB relata assédio: ‘Ele me perseguia demais’

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Gilson Cruz era comerciante de uma tradicional padaria da cidade de Monteiro, mesma cidade em que ocorreu o feminicídio. Suspeito nega estupro de vulnerável, e diz que vai esclarecer os fatos na Justiça. Gilson Cruz, de 56 anos, é suspeito de matar a adolescente Maria Vitória, de 15 anos, em Monteiro, na Paraíba
Arquivo
Uma ex-funcionária de Gilson Cruz de Oliveira Monteiro, de 56 anos, suspeito de matar a adolescente Maria Vitória, de 15 anos, relatou que sofreu assédio no período em que trabalhava no estabelecimento do investigado, uma padaria na cidade de Monteiro, no Cariri da Paraíba.
Em entrevista ao Fantástico, a vítima, que não quis ser identificada, relatou uma rotina de medo.
“Não ficava perto dele porque sabia que ele era capaz de fazer alguma coisa comigo. Ele me perseguia demais. Nunca deixei ele passar do ponto, me agarrar, me puxar, porque no primeiro momento que ele fez isso eu pedi pra ele me respeitar”, disse a vítima.
Gilson Cruz era comerciante de uma tradicional padaria da cidade de Monteiro, mesma cidade em que ocorreu o feminicídio de Maria Vitória
TV Cabo Branco/Reprodução
As investidas do ex-patrão começaram quando ela ainda era cliente da padaria, à época também com 15 anos, mesma idade com que Maria Vitória foi morta. Ela conta que, como precisava de trabalho, aceitou fazer uma entrevista e conseguiu a vaga na padaria de Gilson.
“Quando eu ia entregar o dinheiro, ele passava a mão na minha mão”, afirmou. “De primeira, ele já quis ficar comigo, porque ele falou que eu era muito bonita e que ia me dar bem no trabalho. Aí depois que eu passei um bom tempo lá [na padaria], eu comecei a cortar, ser mais rígida, porque eu vi que não precisava daquilo”, disse a ex-funcionária.
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Gilson Cruz de Oliveira Monteiro e a adolescente com quem ele mantinha um relacionamento, Maria Vitória dos Santos. Gilson é o único suspeito de matar Vitória, de 15 anos, em Monteiro, PB.
Reprodução/TV Cabo Branco
De acordo com a jovem, Gilson puxava seu braço e pedia seu telefone, sempre em um lugar em que as câmeras de segurança do estabelecimento não pegavam. Ela conta que ele costumava chamá-la para esse local específico da padaria, mas ela saia de perto e pedia respeito. A mulher afirma que nunca contou para a família por medo de perder o emprego.
Acompanhe novos depoimentos sobre a morte de Maria Vitória
Ela relata que o homem tratava os funcionários com desrespeito, mas ela não era o alvo dos maus-tratos. Quando começou a rejeitar os assédios e ameaçou contar para familiares, ele também passou a gritar com a jovem. A mulher relata que o comerciante não pagava os funcionários de forma correta, um dos motivos que também a levaram a pedir demissão.
A defesa do suspeito negou ao Fantástico que ele tenha cometido estupro de vulnerável, e diz que o investigado irá esclarecer os fatos perante a autoridade judiciária. O g1 tentou falar novamente com o advogado Gustavo Monteiro, sobre as denúncias de assédio, mas ele não retornou.
O g1 entrou em contato com o Ministério Público do Trabalho e questionou se o órgão também investiga as irregularidades trabalhistas, mas não recebeu resposta até a ultima atualização da matéria.
O que diz a polícia?
O delegado Sávio Siqueira afirmou em entrevista ao Fantástico que as relações anteriores de Gilson Cruz, tanto amorosas quanto de trabalho, eram marcadas pela violência. Comerciantes locais também relataram à polícia que o suspeito consumia muita bebida alcoólica e se tornava agressivo.
“Gilson é um homem muito violento. Não só a relação com Vitória era baseada em violência, mas outras também. A própria relação dele com os funcionários é nesse sentido, de um homem que humilhava e gritava os funcionários”, afirmou.
Maria Vitória tinha 15 anos quando foi morta pelo homem de 56 anos com quem se relacionava, Gilson Cruz. Caso aconteceu em Monteiro, na Paraíba
Reprodução/TV Cabo Branco
Ainda segundo o delegado, chegaram informações de que Gilson Cruz visava contratar menores de idade para a padaria, de forma que também infringiu a legislação trabalhista. Ele também afirma que investiga ameaças contra os pais de Maria Vitória.
“Ele é temido na cidade. Muitas mulheres que já foram assediadas por ele não têm conseguido relatar por medo de represálias”, afirmou o delegado.
Entenda o caso
O caso tratado como feminicídio aconteceu em Monteiro no final da tarde do último domingo (14), em Monteiro, no Cariri paraibano. De acordo com testemunhas, Maria Vitória e Gilson estariam bebendo na casa dele quando uma discussão foi iniciada. Foi nesse momento que o homem teria feito os disparos que matou a adolescente.
O suspeito foi preso após a placa do carro de Gilson ser localizada através do monitoramento de câmeras de trânsito pela Polícia Civil. Foi solicitado o apoio da Polícia Militar de Pernambuco, que conseguiu prender o suspeito por volta das 17h, quando ele já estava em Brejo da Madre de Deus, município pernambucano.
Conforme o delegado Sávio Siqueira, não existe registro policial de agressões anteriores de Gilson contra Maria Vitória na Delegacia de Polícia Civil de Monteiro. No entanto, após a morte da menina, uma série de outros fatos começaram a ser descobertos: Maria Vitória já havia relatado em mensagem de áudio enviada para uma amiga que o namorado, era violento e já tinha feito ameaças com uma arma de fogo.
A mãe da adolescente afirmou que Maria Vitória tentava terminar o relacionamento com Gilson, pois tinha medo e sofria ameaças. Também disse que a jovem chegou a mudar de escola, mas não conseguia manter os estudos porque Gilson a impedia.
O suspeito já foi condenado por lesão corporal dolosa em decorrência de violência doméstica contra a própria filha.
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Homem é preso suspeito de ameaçar e agredir mulher com quem tinha um relacionamento, em João Pessoa

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Suspeito foi levado para a Delegacia de Atendimento à Mulher nesta terça-feira (2)
Polícia Civil/Divulgação
Um homem de 39 anos foi preso em flagrante suspeito de ameaçar e cometer violência doméstica contra a mulher com quem mantinha um relacionamento, nesta terça-feira (2), em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito e a vítima estavam juntos há sete anos.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi até a Delegacia da Mulher para denunciar as agressões que sofria do homem. Em depoimento, ela contou que o suspeito era ciumento e tinha um comportamento violento, e que ela tinha fugido escondida da residência onde eles viviam após ter sido agredida por ele.
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Durante o registro da ocorrência, o suspeito foi procurar pela vítima no local de trabalho dela, quando foi preso pela Polícia Civil e foi encaminhado para um exame de corpo de delito no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) e, em seguida, conduzido à carceragem da Cidade da Polícia Civil, onde permanece à disposição da Justiça.
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Rede de supemercados oferece mais de 60 vagas de emprego na Paraíba

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Rede atacadista oferece mais de 60 vagas de emprego na Paraíba
Taiguara Rangel/G1
Mais de 60 vagas de emprego estão disponíveis na Paraíba para atuar em uma rede de supermercados em diferentes áreas. As oportunidades são para as cidades de João Pessoa, Cabedelo e Campina Grande. Todas as posições também são abertas a pessoas com deficiência.
Clique aqui para realizar sua inscrição
As principais vagas disponíveis no Assaí Atacadista são para os cargos de Operador(a) de loja e Operador(a) de caixa. Os interessados devem se inscrever diretamente nas vagas disponíveis da região, através do site oficial.
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Para se cadastrar, é necessário ter mais de 18 anos, ensino médio completo, CPF, telefone atualizado e um endereço de e-mail válido. O processo seletivo será realizado em etapas presenciais e online.
A empresa informa que oferece remuneração e pacote de benefícios compatíveis com o mercado, além de um plano de carreira estruturado. Segundo a companhia, há investimento constante na capacitação e desenvolvimento profissional dos colaboradores em todo o país.
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Meia tonelada de maconha é apreendida e duas pessoas são presas em João Pessoa

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Meia tonelada de maconha para o tráfico é apreendida pela polícia em João Pessoa e duas pessoas são presas
Flávio Fernandes/TV Cabo Branco
Cerca de meia tonelada de maconha foi apreendida em uma casa no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, e duas pessoas foram presas, nesta terça-feira (2), de acordo com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco).
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Todo o material apreendido e também os dois presos foram levados para a Central de Polícia, em João Pessoa.
Ainda não há maiores informações sobre como aconteceu a prisão dos dois suspeitos.
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