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Viúvo de idosa que morreu atropelada ao voltar da igreja cobra justiça; motorista vai responder por homicídio com dolo eventual

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Viúvo de idosa que morreu atropelada ao voltar da igreja cobra justiça; motorista vai responder por homicídio com dolo eventual

Marlene Andrade voltava da igreja quando foi atingida por um carro dirigido por motorista que apresentava sinais de embriaguez. Advogado do suspeito admitiu que homem estava alcoolizado. Idosa morre após ser atropelada por motorista com sinais de embriaguez, na PB
O viúvo da idosa de 65 anos que morreu atropelada enquanto voltava para casa após sair da igreja, na manhã do domingo (28), cobrou Justiça pela morte da esposa em entrevista para a TV Cabo Branco. O homem que pilotava o carro que bateu na idosa apresentava sinais de embriaguez. O acidente aconteceu no bairro do Colinas do Sul, na capital João Pessoa.
De acordo com a Polícia Civil, o homem suspeito de ter cometido o crime passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (29) e deve responder por homícidio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. Ele vai permanecer preso no Presídio do Roger, em João Pessoa.
Severino Batista disse que era casado com Marlene Andrade por 25 anos e que recentemente a mulher conseguiu se aposentar, além de ter um trabalho assíduo como missionária em uma igreja evangélica próxima ao local em que o acidente aconteceu. Ele também disse querer justiça pela morte da mulher.
“Eu quero justiça. Eu quero que a justiça seja feita, porque não pode ficar desse jeito não. Um homem embriagado dentro de um carro sair assim na carreira e partir para cima de uma pessoa inocente, tirar a vida de uma mãe de família. Eu quero que a justiça seja feita”, ressaltou o viúvo.
O idoso também disse que sente muito a morte da mulher com quem teve filhos e foi casado por grande parte da vida.
“A lembrança nunca sai do nosso pensamento quando alguém querido da gente se vai. Demora muito e nunca passa, só quando a gente vai também. Enquanto temos vida a gente não esquece nem do pai nem de uma mãe que se foi”, relatou.
Além disso, Severino Batista afirmou também que a esposa estava muito feliz recentemente, não só com o trabalho que desempenhava na igreja, mas também porque nos últimos meses ela havia conseguido a aposentadoria.
“Os últimos dias foram muito bons, graças a Deus. Eu já tinha me aposentado, aí Deus permitiu chegar o dia dela se aposentar também. Ela ainda conseguiu tirar o primeiro benefício e estava esperando para tirar o segundo, mas agora encerrou”, disse.
Marlene Pinheiro Andrade era missionária de uma igreja e voltava para casa quando foi atropelada
Arquivo pessoal
Advogado admitiu que homem estava embriagado
Também em entrevista para a TV Cabo Branco, o advogado do motorista que foi preso após atropelar a idosa, disse que o homem estava realmente embriagado e que passou com o sinal verde próximo ao local do acidente.
“Ele estava embriagado, dirigia embriagado. Acabou passando no sinal verde, daí ele apagou, não lembra de nada após o sinal. Mas, ele foi desviar de uma motocicleta, e uma senhora que vinha saindo da igreja, que estava bem próxima da calçada, e aí ele perdeu o controle do carro e acabou batendo”, disse.
Idosa é atropelada e não resiste; motorista que causou acidente é preso por embriaguez
O acidente
A idosa estava saindo de um culto religioso quando foi atropelada por um carro que estava sendo pilotado por um motorista que apresentava sinais de embriaguez. O sistema de segurança de um estabelecimento comercial próximo gravou toda a dinâmica do acidente que vitimou Marlene Andrade.
Em um dos vídeos, é possível ver o carro da PM estacionado na Rua Joaquim Monteiro da Franca, às 8h22. Uma moto com um casal passa e, em seguida, passa o veículo que atingiu a mulher, uma caminhonete, que parece estar em alta velocidade e que cujo motorista tenta desviar para não atingir a moto.
No segundo vídeo, de outro ângulo, é possível ver a idosa caminhando na rua, quando a caminhonete passa, já descontrolada, desviando da moto e atingindo em cheio a vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local. No mesmo vídeo, também é possível ver o primeiro policial militar, que saiu da viatura, e chega ao local do acidente.
De acordo com o aspirante Azevedo, da PM, a polícia chegou ao local poucos segundos depois do acidente, e encontrou o motorista da caminhonete ainda ao volante, com sinais de embriaguez, além da idosa caída na calçada.
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Justiça reduz penas dos três sócios da Fiji Solutions condenados por fraudes contra o sistema financeiro

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Decisão foi proferida por desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). Bueno Aires José Soares de Souza, sócio da Fiji Solutions
Reprodução/TV Cabo Branco
Os três sócios do “grupo Fiji”, que inclui a empresa Fiji Solutions, tiveram penas reduzidas por decisão de desembargadores do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-F), no caso em que são condenados por fraudes contra o sistema financeiro e, segundo a Justiça, terem oferecido contratos de investimentos coletivos sem registro na Comissão de Valores Mobiliários. Sediada em Campina Grande, a empresa era investigada pela Polícia Federal por captar recursos de clientes, prometendo pagamentos expressivos por meio de operações de compra e venda de criptomoedas. A decisão foi emitida nesta quarta-feira (2).
O empresário Buenos Aires de Souza teve a pena diminuída de 25 anos e 2 meses para 10 anos e 1 mês. Já o casal Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima tiveram as punições reduzidas de 14 anos e 8 meses, cada um, para 7 anos e 11 meses cada. Da decisão, cabe recurso.
Para a Rede Paraíba, a defesa dos acusados negou o envolvimento dos condenados com as irregularidades apontadas.
O três sócios foram condenados pelos crimes de operar instituição financeira sem autorização, emissão, oferecimento ou negociação de irregular de títulos ou valores mobiliários e gestão fraudulenta.
A investigação feita contra os sócios considera que as empresas Fiji Holding Participações, Fiji Solutions Participações e Fiji Tech fazem parte do “grupo Fiji”. As empresas movimentaram cerca de R$ 301 milhões. A Justiça também determinou a reposição de R$ 34 milhões, com base no que foi apurado pela Polícia Federal.
Conforme o processo, recursos arrecadados não eram empregados em operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro como anunciado. O juiz que proferiu a sentença de condenação, em outubro de 2024, afirmou que o montante recebido era utilizado para o pagamento de investidores anteriores.
Após o término da investigação ficou constatado que “não há registro de operações de compra e venda de criptoativos com o intuito de obter lucro (trades) em volume compatível com os valores aportados ou mesmo indícios que tenham sido obtidos resultados sequer próximos aos anunciados publicamente”.
O que é a Fiji Solutions?
Três sócios da Fiji são condenados pela Justiça da Paraíba
A Fiji Solutions é um empresa gestora de contratos de criptomoedas. Ao iniciar sua relação com a empresa, o cliente cede o controle da porcentagem de criptomoeda que adquiriu por meio de uma empresa corretora, a chamada exchange. Segundo o MP, a Fiji parou de cumprir os pagamentos previstos em contrato em fevereiro deste ano.
Em março, o promotor de Justiça e diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, Sócrates Agra, recomendou que a empresa Fiji Solutions fizesse os pagamentos atrasados em até 72 horas, mas os prazos não foram cumpridos.
Em depoimento ao MP na época, um dos sócios afirmou que estaria com problemas técnicos para autorizar os repasses. A recomendação exigiu que a empresa ache uma solução junto a exchange Kucoin para pagamento de clientes.
As investigações
Operação contra a Fiji Solutions e a Softbank aconteceu em Campina Grande e em Gurjão, na PB
Divulgação/Polícia Federal
A empresa estava na mira da justiça desde abril de 2023, quando a 2ª Vara Cível de Campina Grande, atendendo a pedido do Ministério Público da Paraíba, bloqueou R$ 399 milhões dos sócios. Em junho do ano passado, a Polícia Federal deflagrou a Operação Ilha da Fantasia e começou a investigar as atividades da empresa.
Bueno Aires foi preso no mesmo mês da operação devido à investigação de crimes relacionados com abuso sexual infantil. Bueno Aires estava preso na Penitenciária Regional Padrão de Campina Grande, o Serrotão, após ser transferido do Rio de Janeiro, onde inicialmente foi preso pela Polícia Civil. Porém, foi solto em agosto de 2023 e cumpre medidas cautelares após ficar em liberdade.
Breno de Vasconcelos Azevedo e Emilene Marília Lima do Nascimento foram presos durante a Operação Ilha da Fantasia, mas, o primeiro teve a prisão preventiva convertida em medida cautelar com o uso de tornozeleira eletrônica. Emilene ficou em prisão domiciliar.
A 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande recebeu a denúncia apresentada contra os três sócios da empresa Fiji Solutions. Os três viraram réus por um esquema de fraudes e pirâmide financeira.
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Projeto de faculdade oferece mil vagas em minicursos gratuitos para a área da saúde, em João Pessoa

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Atividades acontecem entre os dias 17 e 22 de julho e incluem certificado de participação. Incrições devem ser feitas pela Internet. Cursos são voltados a estudantes e profissionais da área da saúde
Banco de imagens / Freepik
Um total de 1.000 vagas gratuitas estão sendo oferecidas em minicursos voltados para a área de saúde em João Pessoa. A iniciativa é de uma faculdade privada e os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet.
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Os minicursos oferecidos pelas Faculdades Nova Esperança (Facene/Famene) têm foco 100% prático e abordam conteúdos voltados para quem busca capacitação ou atualização profissional. Os participantes terão acesso aos laboratórios da instituição e receberão certificado de participação.
A ação é direcionada a estudantes e profissionais da área da saúde. De acordo com a organização, os cursos têm como objetivo oferecer experiências práticas relacionadas às exigências do mercado.
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Suspeito de matar colega em restaurante tem prisão mantida após audiência de custódia

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Homem havia se apresentado à polícia nesta quarta-feira (2), cinco dias após o crime cometido dentro da cozinha de um restaurante. Suspeito de matar colega de trabalho em restaurante se entregou à polícia
Reprodução/TV Cabo Branco
Josiel Alexandre da Silva, suspeito de matar um colega de trabalho durante uma briga na cozinha de um restaurante em João Pessoa, teve a prisão mantida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (2). Segundo o delegado Douglas Garcia, ele foi encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Roger, em João Pessoa.
O crime aconteceu na última sexta-feira (27), dentro da cozinha de um restaurante no bairro dos Bancários.
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Josiel estava foragido desde o dia do homicídio e se apresentou à Polícia Civil na manhã desta quarta (2). Ao se entregar, foi cumprido um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
De acordo com a polícia, Josiel e a vítima, Silvanildo Félix de Araújo, de 30 anos, trabalhavam juntos no estabelecimento. Eles teriam discutido durante o expediente, quando o suspeito desferiu um golpe de faca no pescoço do colega.
Silvanildo foi levado ao Hospital de Trauma pelo gerente do restaurante, mas não resistiu.
Entenda o caso
A discussão entre os dois funcionários aconteceu na manhã de sexta-feira (27), dentro da cozinha do restaurante. A Polícia Militar informou que a vítima foi atingida no pescoço. A morte gerou comoção entre colegas e clientes do estabelecimento.
Em nota publicada nas redes sociais, o restaurante lamentou a morte de Silvanildo. “Sua dedicação, profissionalismo e o bom humor com que sempre encarava os desafios farão imensa falta. Neste momento de dor, estendemos nossas mais sinceras condolências à sua família, amigos e a todos que, assim como nós, tiveram o privilégio de conhecê-lo e conviver com ele”, diz o texto.
Após o crime, Josiel fugiu de moto. A Polícia Militar foi até um endereço informado pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), mas ele não foi localizado na ocasião.
Quais as diferenças entre o homicídio culposo e doloso?
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